Em 1965, durante a parceria entre Andy Warhol e seu namorado, o poeta e playwright Ronald Tavel na Factory, surgiu a ideia de retratar a vida de Juanita Castro, baseado em seu crítico artigo sobre Fidel na revista Life. Tavel cria um roteiro repleto de referências "camp" à homossexualidade na entourage de Castro. No filme, estrelado por mulheres como Fidel, Raul e Che, a ambiguidade sexual se mistura à comédia. Apesar da rigidez de Warhol, a câmera fixa e a disposição estratégica dos personagens criam um drama peculiar. A focalização não é na câmera do filme, mas em outra câmera invisível, além dela filmando em diagonal. O espaço fora da tela é uma força determinante, evidenciando a influência poderosa nos filmes de Warhol. Esta dinâmica única é destaque na narrativa, proporcionando um olhar intrigante sobre a vida e a política de Juanita Castro, que levou suas divergências pessoais com o irmão Fidel para o contexto mais amplo que foi criar mais oposição à Revolução Cubana, Juanita Castro foi interpretada pela uma também diretora de cinema underground e experimental, que brilhara poucas décadas antes, neste filme ela estava embriagada, enquanto Mercedes Ospina como Fidel aspirou anfetaminas no meio do filme para fazer um surreal "theatre of absurdum" discurso em seu inconsciente aflorou e não conseguia mais parar, durante 14min e desobedecendo as instruções do diretor de facto, que era o namorado de Warhol, Tavel.