“Um homem cava sua própria cova e, como que para impedi-lo, os elementos e seres vibram”. Assim é a – bem sóbria – sinopse dada por Nariname Mari. Podemos avaliar que o objetivo é documentar na própria tela nada menos do que o arco completo das existências: desde o destino da morte até os movimentos do nascimento, entrelaçados uns aos outros, não seria um estraga-prazeres dizer que o todo é, claramente, unido por luxúria e amor. Com uma magia simples e uma visível fé no poder de um cinema sem recursos, como no trabalho de Giotto, nós todos somos salvos, incluindo os espectadores. (Jean-Pierre Rehm, Fid Marseille 2019)