Em pleno metro de Paris, as pessoas acotevelam-se, olham-se de soslaio, emitem pensamentos secretos umas das outras, imaginam as histórias que cada um traz consigo, evitam-se, ou por vezes brotam um sorriso tímido, ou prolongam o olhar por mais uns centésimos de segundo como que a tentar dizer "Que interessante!"...tudo isto, mas as pessoas não se falam. No entanto, dois jovens, no meio deste silêncio aparente, entrelaçam uma comunicação bilateral sem ressonância, secreta, intimista, cheia de espontaneidade, romantismo, discrição e visceralidade.