Doctor Who: Shada — Douglas Adams e Gareth Roberts

Vamos falar sobre Doctor Who! Você que é whovian já pode comemorar, haha. Para quem não está familiarizado com Doctor Who, ele é um Time Lord (Senhor do Tempo), vindo do planeta Gallifrey, e possui uma maquina do tempo que tem o formato de uma cabine telefônica policial inglesa, a TARDIS (acrônimo de Time and Relative Dimension(s) in Space, em português: Tempo e Dimensão Relativas no Espaço).

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Smaller on the outside!

Doctor? Doctor Who? Exactly! Não sabemos o nome do Doctor, ele sempre apresenta como “Doctor”, e quando alguém questiona, ele diz “Just Doctor” (apenas Doutor). Em pouco mais de 50 anos de série, poucas pessoas sabem o nome dele (River Song é uma delas), e os fãs seguem esperando essa revelação. Como o Doctor é um alienígena, quando o corpo dele está debilitado, quase pra morrer, ele se regenera. Cada regeneração é um Doctor diferente, atualmente estamos no 12º Doctor (não vamos nos aprofundar nisso, porque a conta é louca).

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Cada Doctor tem uma ou mais de uma Companion (acompanhante), elas ajudam o Doctor nas aventuras dele.  Algumas vezes, ele encontra alguém que ajuda ele só naquele episódio. Impossível não gostar das Companions (tem quem não goste de Rose ou de Donna, mas a gente ignora).

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Depois dessa pequena introdução (beeeeem resumida) sobre a série, vamos ao livro. Shada é ambientada no final dos anos 70, vai ter como protagonista o 4º Doctor (Tom Baker) e como Companion, temos Romona II (que é uma Time Lady) e o adorável K-9.

Doctor Who: Shada reconta um episódio que nunca foi transposto para as telas de televisão, uma aventura “perdida” de 1979. Escrito pelo então editor de roteiros da série, Douglas Adams, o autor de O guia do mochileiro das galáxias, o episódio traz a quarta encarnação do Doutor e sua companheira Romana II. (Suma das Letras)

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Shada seria um episódio da série, o roteiro foi escrito por Douglas Adams mas acabou ficando pela metade. Eles até começaram as gravações na época, mas tiveram que cancelar, porque não tava finalizado. Ficou para Gareth Roberts (que também é um dos roteiristas da série moderna de Doctor Who) o trabalho de pegar todo o material e finalizar a história e transformar em livro.

A história começa com a saga do vilão Skagra em busca de um livro, que é de suma importância para ele encontrar Shada, que faz parte do plano maquiavélico dele. Ele consegue descobrir que o livro se encontra na Terra, na sala do Professor Chronotis, que mora na Universidade de Cambridge. Enquanto isso, um aluno chamado Chris Parsons, vai até a sala do professor para pegar alguns livros emprestados, e um chama sua atenção (adivinha qual?), o livro essencial para o plano de Skagra. Quando o Doctor chega já é muito tarde, e aí que começa a aventura dele para recuperar o livro e evitar o pior.

Falando como fã agora: É impossível ler Shada e não imaginar tudo como um episódio mesmo, como eu nunca vi a série clássica e não conhecia o 4º Doctor, eu ficava imaginando o 10º Doctor (David Tennant), não vou mentir. E se você já leu algum livro do Douglas Adams, você consegue sentir as características e o humor dele. O livro tem uma linguagem leve, capítulos curtos e, o melhor, não precisa ser whovian para entender a história, pois há o cuidado de ir introduzindo o universo para o leitor.

Sim, mas o que é Shada?

spoilers

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Ficha técnica

Doctor Who: Shada — Douglas Adams e Gareth Roberts
Ano de lançamento: 2014
Páginas: 352
Editora: Suma das Letras
ISBN: 9788581051994

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