título original: O Renascimento do Parto
gênero: Documentário
duração: 1h 31 min
ano de lançamento: 2013
direção: Eduardo Chauvet
roteiro: Érica de Paula
fotografia: Rafael Morbeck
O Renascimento do Parto retrata a realidade obstétrica mundial, mas principalmente do Brasil.
Acho importante termos um olhar neutro ao assistir a esse documentário e vou colocar abaixo os porquês.
1- No mundo, mas principalmente no Brasil, o número de cesáreas é muito acima do que seria necessário. Existe uma indústria/mercado de cesarianas, onde médicos e hospitais lucram muito mais com esse modelo por conseguirem fazer mais partos em um certo tempo do que seria com um parto normal, além do tempo que o médico ganha, podendo se programar mais. Tudo isso precisa ser revisto e questionado assim como o filme questiona.
2- O Renascimento do Parto é um documentário chapa branca, pró parto humanizado. E aqui começam o que, para mim, são alguns problemas. Para valorizar o ponto que é defendido simplesmente se ignoram questão sociais. Todas as pessoas que aparecem no filme são brancas e claramente tem condições financeiras para financiar as estruturas de parto humanizado que são mostradas. Dá-se apenas uma pincelada em cima das questões das parteiras tradicionais, de interior, e da violência obstétrica que também acontece em partos normais.
Acredito que, para ter uma melhor colocação de como melhorar as condições de parto, precisava-se, primeiro, entrar profundamente nas questões sociais, de como é a estrutura de saúde que uma mulher atendida pelo SUS, por exemplo, tem contato. Isso provavelmente nos mostraria como o problema é muito mais profundo do que apenas: médicos querendo fazer o máximo de partos possíveis em menor tempo, mas sim, uma falta de leitos e equipes de forma geral.
O que senti ao final do filme, com os depoimentos, é que aquelas pessoas não procuravam vivenciar um parto saudável, mas sim um conto de fadas.
CLASSIFICAÇÃO: REGULAR
Poster e Ficha Técnica: IMDb
gênero: Documentário
duração: 1h 31 min
ano de lançamento: 2013
direção: Eduardo Chauvet
roteiro: Érica de Paula
fotografia: Rafael Morbeck
O Renascimento do Parto retrata a realidade obstétrica mundial, mas principalmente do Brasil.
Acho importante termos um olhar neutro ao assistir a esse documentário e vou colocar abaixo os porquês.
1- No mundo, mas principalmente no Brasil, o número de cesáreas é muito acima do que seria necessário. Existe uma indústria/mercado de cesarianas, onde médicos e hospitais lucram muito mais com esse modelo por conseguirem fazer mais partos em um certo tempo do que seria com um parto normal, além do tempo que o médico ganha, podendo se programar mais. Tudo isso precisa ser revisto e questionado assim como o filme questiona.
2- O Renascimento do Parto é um documentário chapa branca, pró parto humanizado. E aqui começam o que, para mim, são alguns problemas. Para valorizar o ponto que é defendido simplesmente se ignoram questão sociais. Todas as pessoas que aparecem no filme são brancas e claramente tem condições financeiras para financiar as estruturas de parto humanizado que são mostradas. Dá-se apenas uma pincelada em cima das questões das parteiras tradicionais, de interior, e da violência obstétrica que também acontece em partos normais.
Acredito que, para ter uma melhor colocação de como melhorar as condições de parto, precisava-se, primeiro, entrar profundamente nas questões sociais, de como é a estrutura de saúde que uma mulher atendida pelo SUS, por exemplo, tem contato. Isso provavelmente nos mostraria como o problema é muito mais profundo do que apenas: médicos querendo fazer o máximo de partos possíveis em menor tempo, mas sim, uma falta de leitos e equipes de forma geral.
O que senti ao final do filme, com os depoimentos, é que aquelas pessoas não procuravam vivenciar um parto saudável, mas sim um conto de fadas.
CLASSIFICAÇÃO: REGULAR
Poster e Ficha Técnica: IMDb
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