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Série ‘Adotados’ estreia no Investigação Discovery

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Na segunda, 9 de março, estreia, a série “Adotados”, às 19h20, no canal Investigação Discovery . A primeira temporada da série possui sete episódios. Cada um deles tem 25 minutos de duração e duas histórias diferentes, ambas relatadas pelos próprios personagens.

Gravada em Israel, a série aborda a adoção de crianças brasileiras por famílias locais nas décadas de 1980 e 1990. Atualmente com idades entre 30 e 40 anos, os adotados buscam por suas origens, sobretudo pelos pais biológicos.

  Um dos trunfos adicionais à narrativa são os depoimentos de especialistas e autoridades envolvidas com o tema, entre eles o então tenente-coronel de Santa Catarina Marcos Roberto (in memoriam), que era coordenador do programa SOS Desaparecidos. Além disso, cada programa conta, ainda, com dramatizações realizadas por atores profissionais e figurantes para reproduzir fielmente os fatos descritos.

 De acordo com o diretor Anderson Jesus, “apesar de já termos visto várias reportagens especiais sobre essa temática, nunca foi lançada uma série inteira dedicada a esse tema”. De acordo com a produtora executiva e diretora-assistente da série, Nídia Gabrielle, a ideia de produzir “Adotados” surgiu durante a produção de outro documentário. Em 2017, a mesma equipe viajou até Israel para gravar com o personagem Lior Vilk para “Desaparecidos”, série documental que falava sobre o desaparecimento de pessoas. Após a chegada a Tel Aviv, eles souberam da existência desses brasileiros que desejavam conhecer seus pais biológicos: “Decidimos gravar com essas pessoas. Pedi ao Lior que anunciasse o dia da gravação em um grupo que eles têm em uma rede social. Imaginei que viriam poucas pessoas, mas, no dia marcado, não parava de chegar gente. Até pessoas de outras cidades apareceram para participar. Nós trabalhamos dois dias seguidos”, lembra Nídia.

Com vários depoimentos gravados, o diretor começou a estudar a viabilidade da série contando somente casos de brasileiros adotados por famílias de Israel. Vale destacar que nem todas as pessoas do documentário foram adotadas ilegalmente, assim como muitas dessas pessoas já sabiam que eram adotadas. O que une todos eles é a vontade de conhecer suas famílias biológicas. “A série acaba assumindo um papel de opção única para que muitos deles tentem encontrar suas famílias. A esperança deles reside em uma possível identificação, por telespectadores, de semelhanças entre alguns deles com pessoas aqui no Brasil ou que alguém que tenha vendido ou doado seu filho e tenha se arrependido entre em contato”, afirma Anderson.

Foto Divulgação/Iracema Rosa Filmes

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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