O Massacre da Serra Elétrica (1974) – Análise
Com uma história baseada em fatos reais, O Massacre da Serra
Elétrica é um slasher de 1974, dirigido e escrito por Tobe Hooper com a ajuda
de Kim Henkel no roteiro. Como sabemos esse filme foi o primeiro grande sucesso
de Hooper, apesar de ser uma produção independente e de baixo orçamento,
arrecadou mais de $30 milhões de dólares nos Estados Unidos.
Todo o sucesso de The Texas Chain Saw Massacre (título
original) se deve a ousadia do diretor em mostrar uma violência sem tamanho,
que combinada com os fatos reais, acabou impactando o público de uma forma
indescritível.
O filme começa, quando um grupo de jovens decide fazer uma
viajem para o Texas, chegando lá eles se hospedam na casa de um parente que
havia sido abandonada e logo depois são arrastados para um encontro totalmente
inesperado com membros de uma família canibal que mora perto. Pouco a pouco os
jovens são assassinados de forma brutal por um psicopata, que usa uma mascara
de couro e uma serra elétrica (lembrando que a serra é movida a um liquido e
não a energia elétrica).
Resumindo, o roteiro de O Massacre da Serra Elétrica é bem elaborado e traz uma das primeiras visões do que é um verdadeiro slasher. Focado no sofrimento das vítimas e nas cenas cruas de perseguições e mortes, o filme conseguiu enriquecer ainda mais seus personagens e o andamento da história, lembrando que o destaque vai para a protagonista Sally Hardesty (Marilyn Burns) e para o assassino Leatherface (Gunnar Hansen), que juntos conseguiram marcar o horror no cinema de uma maneira nunca vista até hoje, claro que na maioria dos slashers lançados atualmente, existem protagonistas femininas que dão tudo de si, mas nunca vai existir uma personagem tão marcante quanto Sally Hardesty em um Slasher film.
Assistindo ao filme, você vai constatar que nada mostrado lá foge do que poderia acontecer na vida real, e é isso que chama a atenção em The Texas Chain Saw Massacre. Concluo essa análise indicando esse filme a todos, pois como eu havia falado anteriormente, ele é uma das primeiras visões de um subgênero que já foi bastante explorado e que até hoje consegue impactar.
Nota: 5,0
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