título original: La passion de Jeanne d'Arc
gênero: Drama, Biografia
duração: 1h 50 min
ano de lançamento: 1928
estúdio: Société générale des films
direção: Carl Theodor Dreyer
roteiro: Carl Theodor Dreyer, Joseph Delteil
fotografia: Rudolph Maté
Século XV, França. Joana, após lutar contra a ocupação do seu país, é presa, torturara e interrogada por um tribunal eclesiástico. Levada a blasfemar, ela é condenada à fogueira.
A Paixão de Joana D'Arc, também conhecido como O Martírio de Joana D'Arc, foi o último filme mudo do diretor Carl Theodor Dreyer. Interessante observar que ele ficou perdido por muito tempo, após o depósito onde estavam guardados pegar fogo. Sorte que uma cópia foi encontrada.
A versão que assisti foi restaurada em 2016, provavelmente isso ajudou em muito, mas é impressionante observar a qualidade da filmagem para um filme tão antigo.
Outro ponto aqui são as escolhas feitas pelo diretor: o uso excessivo de closes, a forma como a câmera é conduzida e a escolha de ângulos inusitados. Tudo isso muito inovador para a época. Inclusive, alguma cenas me remeteram ao expressionismo alemão, mas não tenho embasamento para afirmar se houve uma influência real.
Contudo, algo que realmente merece destaque, e o que provavelmente ajudou em muito ao filme alcançar o status que tem é a atuação de Maria Renée Falconetti. A atriz de teatro, que a pedido do diretor atuou sem nada de maquiagem, carrega toda a dramaticidade do enredo nas costas.
Quem está acostumado a ver filmes mudos sabe dos exageros nas atuações, porém o que temos aqui é uma expressividade absurda. Todo o sofrimento de Joana D'Arc, suas angústias e sua crença está dita através dos seus olhos, sem precisar de uma única palavra.
Não é um filme fácil, mas ainda assim, merece estar entre os "1001 filmes para ver antes de morrer".
CLASSIFICAÇÃO: BOM
Poster e Ficha Técnica: IMDb
gênero: Drama, Biografia
duração: 1h 50 min
ano de lançamento: 1928
estúdio: Société générale des films
direção: Carl Theodor Dreyer
roteiro: Carl Theodor Dreyer, Joseph Delteil
fotografia: Rudolph Maté
Século XV, França. Joana, após lutar contra a ocupação do seu país, é presa, torturara e interrogada por um tribunal eclesiástico. Levada a blasfemar, ela é condenada à fogueira.
A Paixão de Joana D'Arc, também conhecido como O Martírio de Joana D'Arc, foi o último filme mudo do diretor Carl Theodor Dreyer. Interessante observar que ele ficou perdido por muito tempo, após o depósito onde estavam guardados pegar fogo. Sorte que uma cópia foi encontrada.
A versão que assisti foi restaurada em 2016, provavelmente isso ajudou em muito, mas é impressionante observar a qualidade da filmagem para um filme tão antigo.
Outro ponto aqui são as escolhas feitas pelo diretor: o uso excessivo de closes, a forma como a câmera é conduzida e a escolha de ângulos inusitados. Tudo isso muito inovador para a época. Inclusive, alguma cenas me remeteram ao expressionismo alemão, mas não tenho embasamento para afirmar se houve uma influência real.
Contudo, algo que realmente merece destaque, e o que provavelmente ajudou em muito ao filme alcançar o status que tem é a atuação de Maria Renée Falconetti. A atriz de teatro, que a pedido do diretor atuou sem nada de maquiagem, carrega toda a dramaticidade do enredo nas costas.
Quem está acostumado a ver filmes mudos sabe dos exageros nas atuações, porém o que temos aqui é uma expressividade absurda. Todo o sofrimento de Joana D'Arc, suas angústias e sua crença está dita através dos seus olhos, sem precisar de uma única palavra.
Não é um filme fácil, mas ainda assim, merece estar entre os "1001 filmes para ver antes de morrer".
CLASSIFICAÇÃO: BOM
Poster e Ficha Técnica: IMDb
Comentários
Postar um comentário