título original: Kumonosu-jô
gênero: Drama
duração: 1h 50 min
ano de lançamento: 1957
estúdio: Toho Company
direção: Akira Kurosawa
roteiro: Hideo Oguni, Shinobu Hashimoto, William Shakespeare, Ryûzô Kikushima, Akira Kurosawa
fotografia: Asakazu Nakai
direção de arte: Yoshirô Muraki
Século XVI, Japão. Os samurais Washizu e Miki, após vencerem uma batalha, voltam para casa e encontram na floresta um espírito que prevê que Washizu será o próximo Senhor do Castelo do Norte e seu sucessor será o filho de Miki. Acreditando na profecia, Lady Asaji, mulher de Washizu, faz a cabeça do marido para que ela se concretize, provocando então uma luta sangrenta pelo poder.
O diretor Akira Kurosawa é conhecimento, principalmente, por histórias épicas, que narram muito bem a história japonesa, sua cultura e folclore. Une-se a isso sua capacidade de adaptar peças de Shakespeare para este ambiente.
Este é o caso de Trono Manchado de Sangue, baseado em Macbeth. Vendo o filme sem essa informação talvez ele possa parecer arrastado e cansativo. Porém, tendo esse dado em mãos, podemos ver em outra perspectiva - é impressionante como ele conseguiu contar de forma sucinta uma trama tão densa e ainda a adaptando de forma extremamente natural para a cultura japonesa.
Temos de lembrar que se trata da década de 1950, mas que com as limitações tecnológicas da época, chama a atenção o que consegue fazer com as cenas de ação, como as corridas muito dinâmicas de cavalos em meio a floresta, e também as cenas de suspense - usando a névoa como uma grande aliada nestes momentos.
Em 1985 o diretor voltou a adaptar uma peça de Shakespeare, dessa vez Rei Lear, no filme "Ran" - muito mais épico. Ainda assim, a forma natural como Trono Manchado de Sangue encaixa o dramaturgo inglês dentro da cultura japonesa faz com que mereça seu lugar entre os "1001 filmes para ver antes de morrer".
CLASSIFICAÇÃO: BOM
Poster e Ficha Técnica: IMDb
gênero: Drama
duração: 1h 50 min
ano de lançamento: 1957
estúdio: Toho Company
direção: Akira Kurosawa
roteiro: Hideo Oguni, Shinobu Hashimoto, William Shakespeare, Ryûzô Kikushima, Akira Kurosawa
fotografia: Asakazu Nakai
direção de arte: Yoshirô Muraki
Século XVI, Japão. Os samurais Washizu e Miki, após vencerem uma batalha, voltam para casa e encontram na floresta um espírito que prevê que Washizu será o próximo Senhor do Castelo do Norte e seu sucessor será o filho de Miki. Acreditando na profecia, Lady Asaji, mulher de Washizu, faz a cabeça do marido para que ela se concretize, provocando então uma luta sangrenta pelo poder.
O diretor Akira Kurosawa é conhecimento, principalmente, por histórias épicas, que narram muito bem a história japonesa, sua cultura e folclore. Une-se a isso sua capacidade de adaptar peças de Shakespeare para este ambiente.
Este é o caso de Trono Manchado de Sangue, baseado em Macbeth. Vendo o filme sem essa informação talvez ele possa parecer arrastado e cansativo. Porém, tendo esse dado em mãos, podemos ver em outra perspectiva - é impressionante como ele conseguiu contar de forma sucinta uma trama tão densa e ainda a adaptando de forma extremamente natural para a cultura japonesa.
Temos de lembrar que se trata da década de 1950, mas que com as limitações tecnológicas da época, chama a atenção o que consegue fazer com as cenas de ação, como as corridas muito dinâmicas de cavalos em meio a floresta, e também as cenas de suspense - usando a névoa como uma grande aliada nestes momentos.
Em 1985 o diretor voltou a adaptar uma peça de Shakespeare, dessa vez Rei Lear, no filme "Ran" - muito mais épico. Ainda assim, a forma natural como Trono Manchado de Sangue encaixa o dramaturgo inglês dentro da cultura japonesa faz com que mereça seu lugar entre os "1001 filmes para ver antes de morrer".
CLASSIFICAÇÃO: BOM
Poster e Ficha Técnica: IMDb
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