título original: Onibaba
gênero: Terror
duração: 1hr 43min
ano de lançamento: 1964
estúdio: Kindai Eiga Kyokai
direção: Kaneto Shindô
roteiro: Kaneto Shindô
fotografia: Kiyomi Kuroda
Século XIV, Japão. Mãe e nora aguardam o retorno do filho e marido que partiu para a guerra sobrevivendo a custas de tocaias para samurais. Com a morte do filho, a mãe monta um plano para manter a companhia da nora.
Ao ver "A mulher de areia" me empolguei com o cinema japonês, peguei em seguida então Onibaba, mais um do "1001 filmes para ver antes de morrer". Voltei ao ponto inicial.
Não que tenha desgostado completamente ou que isso desfaça a boa impressão que venho tendo, mas foi um leve balde de água fria.
O roteiro traz questões ligadas a conflitos de gênero e classe, principalmente condicionados pela falta de recursos causada pela guerra. Acho interessante pontuar que não vi tanto do gênero terror neste filme, porém, ao ler a análise no livro vi mais sentido em alguns pontos. As chagas apresentadas nos rostos daqueles que usam a máscara estão representando os rostos das vítimas da bomba atômica. Assim, o diretor faz uma ligação entre o roteiro, baseado em um folclore, e os horrores reais do Japão.
Ainda assim, Onibaba poderia ser bem mais curto. As cenas do junco balançando ou da nora correndo entre o mato são bonitas na primeira vez, porém pela centésima vez que é repetida já não agrada mais tanto.
Passa a mensagem de forma efetiva, tem uma fotografia bonita. Porém é bem cansativo.
CLASSIFICAÇÃO: REGULAR
Pôster e Ficha Técnica: IMDb
gênero: Terror
duração: 1hr 43min
ano de lançamento: 1964
estúdio: Kindai Eiga Kyokai
direção: Kaneto Shindô
roteiro: Kaneto Shindô
fotografia: Kiyomi Kuroda
Século XIV, Japão. Mãe e nora aguardam o retorno do filho e marido que partiu para a guerra sobrevivendo a custas de tocaias para samurais. Com a morte do filho, a mãe monta um plano para manter a companhia da nora.
Ao ver "A mulher de areia" me empolguei com o cinema japonês, peguei em seguida então Onibaba, mais um do "1001 filmes para ver antes de morrer". Voltei ao ponto inicial.
Não que tenha desgostado completamente ou que isso desfaça a boa impressão que venho tendo, mas foi um leve balde de água fria.
O roteiro traz questões ligadas a conflitos de gênero e classe, principalmente condicionados pela falta de recursos causada pela guerra. Acho interessante pontuar que não vi tanto do gênero terror neste filme, porém, ao ler a análise no livro vi mais sentido em alguns pontos. As chagas apresentadas nos rostos daqueles que usam a máscara estão representando os rostos das vítimas da bomba atômica. Assim, o diretor faz uma ligação entre o roteiro, baseado em um folclore, e os horrores reais do Japão.
Ainda assim, Onibaba poderia ser bem mais curto. As cenas do junco balançando ou da nora correndo entre o mato são bonitas na primeira vez, porém pela centésima vez que é repetida já não agrada mais tanto.
Passa a mensagem de forma efetiva, tem uma fotografia bonita. Porém é bem cansativo.
CLASSIFICAÇÃO: REGULAR
Pôster e Ficha Técnica: IMDb
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