gênero: Drama
duração: 2h 04 min
ano de lançamento: 1954
estúdio: Daiei Studios
direção: Kenji Mizoguchi
roteiro: Ogai Mori, Fuji Yahiro, Yoshikata Yoda
fotografia: Kazuo Miyagawa
direção de arte: Hisakazu Tsuji
Após o marido, um governador, ser exilado por defender os camponeses, Tamaki viaja com seu casal de filhos - Anju e Zushio. No caminho eles são enganados, ela é vendida para um bordel em uma ilha e eles vendidos como escravos em outra. Dez anos depois eles ficam sabendo de uma cortesã na ilha Sado que canta uma triste música com seus nomes, eles passam então a tentar fugir para encontrá-la.
O Intendente Sansho é marcado pela repetição constante da frase do patriarca: "Sem compaixão, um homem deixa de ser humano". Poderíamos dizer que essa é a moral que rege o enredo, por onde passa toda a questão emocional e filosófica do filme.
Ainda assim, observem a sinopse do filme no primeiro parágrafo. O que narrei é pelo menos metade do filme. Quer dizer, é quase uma hora de filme para chegarmos ao ponto da trama onde eles começam a buscar sua redenção - e o que levar mais pelo menos meia hora para começar a acontecer. O "agir" só vem mesmo nos 20 minutos finais do filme.
O Intendente Sansho tenta mostrar o lado podre da sociedade, as maldades feitas por si só, sem motivos, demonstra como a luta entre o bem e o mal acontece dentro de nós mesmos.
Porém, mesmo assim, o filme é arrastado demais e, ainda que se prolongue nas conclusões de situações, a história em si acaba parecendo superficial. Em "1001 filmes para ver antes de morrer" é dito que se a tal altura do filme você não estiver se debulhando em lágrimas, é um desalmado. Então, sou uma desalmada.
CLASSIFICAÇÃO: REGULAR
Pôster e Ficha Técnica: IMDb
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