Rezenha Crítica Marcas da Violência 2005 de Cronenberg

Depois de um longo tempo sem assistir nada de um dos meus diretores favoritos eis que aqui estou novamente deleitando-se sobre as teclas do computador, digitando com prazer para falar de um filme de 2005 do Cronenberg, que relutava ao assisti-lo é verdade, muito por conta do mais recente Senhores do Crime que assisti dele com uma pegada até parecida e que apesar de ser bom, não era o que eu esperava. Ai para “perder” uma hora e meia coloquei o Marcas da Violência, filme relativamente curto e que me surpreendeu muito positivamente, uma miscelânea da loucura de Cronenberg com toda aquela crueldade Tarantinesca. Ficou curioso? Confiram a “rezenha” crítica de Marcas da Violência.

Imagine um pai de família chamado Tom Stall (Viggo Mortensen ou simplesmente Capitão Fantástico) levando uma vida tranquila e feliz na pacata cidade de Millbrook, no estado de Indiana, onde mora com sua esposa Edie (Maria Bello) e seus dois filhos. Um dia esta rotina de calmaria é interrompida quando Tom consegue impedir um assalto em seu restaurante antecipando e conseguindo salvar clientes e funcionários, e em legítima defesa, matando dois criminosos. Logicamente que é considerado um herói e sua vida inteiramente transformada a partir de então. A mídia passa a segui-lo, o que o obriga a falar com a imprensa regularmente e faz com que ele deseje que sua vida retorne à calmaria anterior. Surge então em sua vida Carl Fogarty (Ed Harris), um misterioso homem que acredita que Tom lhe fez mal em um passado distante.

Como já adiantei a obra possui 90 minutos bem rodados, onde nos é apresentado esta intrigante história que nos faz ficar perdido entre mentiras e verdades, sobre quem está sendo o sóbrio ou o paranoico fazendo você imergir gradativamente (e de cara!) neste ambiente do crime, inclusive o tão falado De Volta ao Jogo bebeu desta fonte ao inspirar a lenda John Wick com o personagem Tom Stall (Ou seria Joey Cusack?).

Começa uma perseguição psicológica de bandidos de extensa e valiosa ficha criminal por Tom Stall fazendo um terror a si e aos seus familiares, mas o filme não é só isso. O arco de seu filho é sensacional, trazendo um garoto fraco e sempre “zoado” na escola e que de acordo com os feitos do pai o “menino” vai desenvolvendo-se também no seu ritmo. Clichê né? Não na mão de Cronenberg que cria uma ligação forte entre os dois e um atrito incalculável com uma PUTA lição de moral no final das contas.

Você sabe que este filme tem o selo Cronenberg quando sua mulher Edie envolta ao asco por seu marido começa a brigar com Tom e na escada da casa fazem um sexo nervoso, ali se você não está curtindo o filme levanta e fica empolgado. NO começo do filme rola um sexo da hora, mas este é especial porque é pós a famosa D.R. (Discussão de Relacionamento) ksksksksksks.

O elenco está todo afinado, principalmente os ditos vilões, causam aquela tensão intrigante e receio das pessoas da pequena cidade e de nós, telespectadores, muito bom. Além da violência tarantinesca e crua, que faz o amante de cinema “xonar”.

Marcas da Violência é o melhor exemplo de um filme relativamente simples com um roteiro bem encaixado e excelente direção, prendendo o telespectador até o último segundo.

Minha nota é 3/5.

E você o que achou do filme? Conte-nos para saber sua experiência. O seu comentário é a alma do Blog.

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