Certa urgência contemporânea em articular o discurso de modos não convencionais fica evidente nas obras que, para emprestar as palavras de Gorin, não utilizam a imagem para fornecer uma ilustração do que está sendo dito, e tampouco utilizam o som como explicação para o que está sendo visto. É impossível fazer uma leitura do som e da imagem em conjunção, e o ceticismo sobre a possibilidade de encontrar alguma 'verdade' na imagem se traduz no ataque feroz ao dogma do 'ver para crer' e as ideologias da visão.