Muito mais que uma simples captação do espetáculo teatral dirigido por Julie Brochen, o filme de Jean-Baptiste Mathieu entra em osmose com o ritmo e a forma tão singulares de sua direção. Da tempestade maléfica invadida por violências surdas e paixões reprimidas imaginada por Tchekhov, emerge a silhueta fantasmagórica de Jeanne Balibar, enigmática e obsessiva, tão bela quanto inacessível.