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Últimas opiniões enviadas

  • André

    Acho que essa onda negativa sobre os flashbacks é porque o pessoal está analisando muito pela ótica atual, quando o fluxo de informações é cada vez maior e esses filmes são tão fáceis de achar (seja por meios oficiais ou não). Vi toda a saga de Antoine Doinel em um espaço de três semanas e, à primeira vista, também achei apelativo o uso de cenas dos filmes anteriores. Porém, na época a realidade não era assim e dificilmente quando esse filme lançou 9 anos depois de "Domicílio Conjugal" (o maior intervalo entre os lançamentos dessa franquia), os ansiosos conseguiam revisitar os longas anteriores. Acho sim que Truffaut poderia ter sido menos prolixo e ter usado a edição para aparar alguns segundos de algumas cenas revisitadas, ou até mesmo ter sido mais ousado em fazer alterações para ressaltar as mentiras do livro de Antoine (o que só ocorre uma ou duas vezes).

    Mas discordo em gênero, número e grau com quem achou esse filme vazio ou raso. Acho inclusive que ele só cresce, especialmente pela excelente presença de Colette. Sim, é o mais fraco dos cinco, mas toda a forma como o diretor amarra a jornada de amadurecimento de seu protagonista e alter-ego chega a ser belíssima, principalmente fazendo uso de um contraponto tão firme de Antoine quanto a figura de Colette que, particularmente, considero uma co-protagonista da obra. Colette era a ferramenta necessária para fazer Antoine se olhar no espelho e se livrar de sua egolatria. O diálogo no trem e a conversa extremamente sincera entre Colette e Christine perto do fim são símbolos da importância desse amor não-correspondido da adolescência. E aqueles créditos finais que trazem de volta o momento mais belo de "Os Incompreendidos" é simplesmente impecável. É o mais fraco, mas ainda cheio de personalidade.

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  • André

    É uma temporada meio-termo se comparada com as anteriores, já que mantém muitos dos méritos da 2ª mas repete erros da 1ª. É bizarro os seis primeiros episódios serem totalmente focados em duas/três tramas específicas para, do nada, elas serem interrompidas por uma nova trama que apresentará uma gama de novos personagens nos últimos episódios e que também chega incompleta ao fim do 10º episódio. Claro que séries são contínuas, mas como já explicitei no texto sobre a temporada primordial da série, um arco deve ser fechado e aqui parece que todos carecem de um nó melhor, tirando talvez o de Rollo (personagem de Clive Standen) que ganha uma conclusão bem satisfatória que funciona como um excelente gancho para o 4º ano.

    Mesmo com esses equívocos e com o elenco que sempre parece querer sabotar a série (Moe Dunford e Jennie Jacques foram difíceis de engolir), ainda é extremamente interessante as nuances concedidas a certos personagens, especialmente Floki e o Rei Ecbert - também presenteados com os melhores atores do programa. O segundo revela suas verdadeiras cores e torna-se um personagem ainda mais complexo, enquanto o primeiro passa pelo maior conflito da obra até aqui, saindo completamente daquela aparente caricatura da 1ª temporada, tudo por mérito da ótima performance de Gustaf Skarsgård. É uma pena que o gancho final que o envolve seja tão bobinho.

    A direção das sequências de ação e o trabalho com a fotografia melhoram razoavelmente, já que não há mais aquele vício na câmera tremida incompreensível (a propósito, destaque para a ótima cena da ponte no episódio 9) e nem na total dessaturação das cores; afinal, Paris é retratada como um ambiente muito mais vistoso do que as já conhecidas Inglaterra e Escandinávia, revelando uma paleta de cores verde-azulada que dá uma identidade mais pomposa à cidade (o que pode ser notado nos figurinos mais rebuscados também).

    É uma pena, no entanto, que aqui mais do que anteriormente, "Vikings" teime em abusar de sonhos, visões e alucinações para contar suas subtramas. O que antes era um elemento interessante acaba perdendo força pela banalização e todo o arco do andarilho Harbard abusa demais da subjetividade em uma série que jamais havia oferecido essa proposta mais enigmática. No fim, é melhor que a temporada inicial mas ainda fica aquém de sua antecessora!

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  • André

    🎶 I made a man with eyes of coal and a smile so bewitchin'
    🎶 How was I supposed to know that my mom was dead in the kitchen?

    Novamente reassistindo "Friends" desde o início! E é evidente que a primeira temporada não é uma de suas melhores fases. Até mesmo na construção das cenas, na edição e no timing cômico de algumas piadas, ela se prova mais fraca, até como consequência do orçamento mais baixo, já que o estúdio na época não comprava totalmente a premissa simples da série.

    Ou seja, não é difícil notar cenas que deveriam acabar antes ou depois de quando realmente acabam, ou um excesso de teatralidade do elenco (em especial nos coadjuvantes), ou uma deixa equivocada da trilha sonora. É fato que temos aqui uma temporada que envelheceu um pouco mal com o tempo...

    Porém, eu estaria mentindo se escrevesse que não adoro a série desde sua gênese. Como já disse, o estúdio tinha dificuldade de aceitar a premissa de seis amigos que trocam uma ideia na cafeteria de um bairro nova-iorquino de classe média. Logo, chega a ser curioso que o episódio piloto comece justamente jogando o telespectador no meio de uma conversa casual sobre relacionamentos, sem nenhum contexto, sem conhecimento prévio de nenhum dos personagens presentes, como se mostrasse: "Olha, é essa a nossa proposta. Não somos sobre tramas, mas sim sobre personagens e suas dinâmicas de amizade, família e romance."

    E é justamente para isso que serve Rachel, personagem de Jennifer Aniston, nessa primeira etapa da gangue: um instrumento catalisador de exposição para que conheçamos mais sobre Monica, Ross, Phoebe, Chandler e Joey em casuais apresentações amigáveis. Não é absurdo dizer, então, que Aniston é a protagonista do início que, aos poucos, vai se integrando ao todo e vira mais uma personagem entre aqueles seis, sem roubar a atenção dos outros.

    O caráter episódico está presente em toda sitcom, mas aqui chega a ser um tanto incômodo, já que o roteiro perde oportunidades de dar continuidade a elementos que poderiam render mais material (como o encontro de Ross com uma vizinha que dá muito errado e nunca mais é mencionado, sendo que... é sua vizinha!). Esse aspecto melhoraria muito a partir do terceiro ano.

    Mas o ponto-chave mesmo são os seis atores principais! Nem todos estão tão confortáveis, dá para notar; Matt LeBlanc e Courteney Cox têm dificuldade de encaixar todas as suas piadas. Porém, Aniston é apaixonante, enquanto David Schwimmer, Lisa Kudrow e Matthew Perry começam já afiadíssimos com um timing invejável em 99% de suas piadas. Há episódios memoráveis já, que demonstram a dinâmica infalível dos seis, como o do apagão, o do Ano Novo e o do nascimento de Ben, filho de Ross, e alguns personagens coadjuvantes icônicos já dão as caras, como o físico David, a gêmea do mal Ursula e, claro, a hilária Janice.

    Contando ainda com um final bem novelesco digno do clima da série, “Friends” começa bem, mas ainda com boas limitações técnicas e narrativas. É divertido, mas demora um pouco a pegar no tranco. Ainda assim, considerando o que viria a seguir e olhando em retrospecto, vale muito a pena pedir uma xícara no Central Perk e sentar naquele sofá laranja mais uma vez. Que saudades desse povo!

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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