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Durante o longa, eu tive a impressão de que ia acabar em várias cenas (não porque tava chato ou algo do tipo, e sim por aquela sensação de final, sabe?), mas ele continuava, parecendo remontar a insistência do diretor pela vida, mesmo em seu processo de finitude. Dá pra sentir o carinho com que o filme foi feito.
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O fato do diretor mudar a cor do carro (no conto, ele é amarelo) para que pudesse destacá-lo nas cenas externas diz muito sobre o filme. Ele queria mostrar a cidade de Hiroshima, que em 1945 foi devastada pela bomba. A estrutura urbana atual não mostra o tamanho do sofrimento que aquele local carrega de seu passado, o pesar que sempre vai existir quando falarmos sobre. A cidade se torna, a princípio, o ambiente que representa o luto dos personagens: Kafuku e Misaki andando de carro por Hiroshima são pessoas que, apesar do tempo que se passou depois do trauma que viveram, não superaram nem a perda nem a culpa que sentem. Mas é justamente por se encontrarem nessa cidade que se reergueu que eles podem trabalhar seus processos de luto e enxergar um recomeço.