O fato do diretor mudar a cor do carro (no conto, ele é amarelo) para que pudesse destacá-lo nas cenas externas diz muito sobre o filme. Ele queria mostrar a cidade de Hiroshima, que em 1945 foi devastada pela bomba. A estrutura urbana atual não mostra o tamanho do sofrimento que aquele local carrega de seu passado, o pesar que sempre vai existir quando falarmos sobre. A cidade se torna, a princípio, o ambiente que representa o luto dos personagens: Kafuku e Misaki andando de carro por Hiroshima são pessoas que, apesar do tempo que se passou depois do trauma que viveram, não superaram nem a perda nem a culpa que sentem. Mas é justamente por se encontrarem nessa cidade que se reergueu que eles podem trabalhar seus processos de luto e enxergar um recomeço.
Durante o longa, eu tive a impressão de que ia acabar em várias cenas (não porque tava chato ou algo do tipo, e sim por aquela sensação de final, sabe?), mas ele continuava, parecendo remontar a insistência do diretor pela vida, mesmo em seu processo de finitude. Dá pra sentir o carinho com que o filme foi feito.
Antes se os problemas desse filme se resumissem ao Nicolas Cage, mas a direção é terrível, as demais atuações também são ruins, na primeira metade parecia o apito que caiu do espaço e localizar o filme no século XXI falando de algo extraterrestre sem citar satélites e agências espaciais é um erro bizarro.
O roteiro é uma adaptação muito fiel ao texto original, que trabalho maravilhoso! Mas peca pela utilização da blackface na caracterização do personagem Tonga.
Sem pensar muito, é até um filme mediano, mas aí miss Daisy resolve expor seus pensamentos discriminatórios, excluir Hoke de certos (e significativos) lugares, depois diz que ele é seu melhor amigo e tá tudo certo. SQN.
"Percebo que estar com aqueles de quem gosto é o bastante, Ficar em companhia deles pelo resto da noite é o bastante Ser rodeado pela carne bela, curiosa, palpitante, sorridente é o bastante, Passar entre eles, ou tocar todos eles, ou descansar meu braço mesmo bem de leve em torno ao ombro dele ou dela por um momento — o que significa isto, então? Não exijo nenhum deleite maior que este — nado nele, como num mar.
Há algo em se permanecer junto a homens e mulheres, a olhar para eles, sentir-lhes o contato e o odor, que agrada tanto a alma, Tudo agrada a alma — mas isso lhe agrada bem."
Esse boicote dos reaças é uma reação justamente àquela dorzinha de cabeça que o Kleber Mendonça, ops, Sonia Braga fala ali no finalzinho. Já valeu demais saber que está incomodando a quem deveria incomodar mesmo.
Só eu achei algumas pessoas ali muito influenciáveis? Quer dizer, numa hora elas tinham um certo pensamento, aí vai lá o cara, faz umas 3 perguntinhas e pronto! Opinião mudada com sucesso...
Drive My Car
3.9 378 Assista AgoraO fato do diretor mudar a cor do carro (no conto, ele é amarelo) para que pudesse destacá-lo nas cenas externas diz muito sobre o filme. Ele queria mostrar a cidade de Hiroshima, que em 1945 foi devastada pela bomba. A estrutura urbana atual não mostra o tamanho do sofrimento que aquele local carrega de seu passado, o pesar que sempre vai existir quando falarmos sobre. A cidade se torna, a princípio, o ambiente que representa o luto dos personagens: Kafuku e Misaki andando de carro por Hiroshima são pessoas que, apesar do tempo que se passou depois do trauma que viveram, não superaram nem a perda nem a culpa que sentem. Mas é justamente por se encontrarem nessa cidade que se reergueu que eles podem trabalhar seus processos de luto e enxergar um recomeço.
Como Fotografei os Yanomami
3.2 3"Como fotografei os Yanomami"... desrespeitando suas crenças.
Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou
4.0 63Durante o longa, eu tive a impressão de que ia acabar em várias cenas (não porque tava chato ou algo do tipo, e sim por aquela sensação de final, sabe?), mas ele continuava, parecendo remontar a insistência do diretor pela vida, mesmo em seu processo de finitude. Dá pra sentir o carinho com que o filme foi feito.
9: A Salvação
3.6 699 Assista AgoraO cientista dividiu a alma mais do que o Voldemort. hahaha
Sementes: Mulheres Pretas no Poder
4.2 5Uma pena o documentário ignorar as sementes fora do RJ.
A Cor que Caiu do Espaço
3.1 346Antes se os problemas desse filme se resumissem ao Nicolas Cage, mas a direção é terrível, as demais atuações também são ruins, na primeira metade parecia o apito que caiu do espaço e localizar o filme no século XXI falando de algo extraterrestre sem citar satélites e agências espaciais é um erro bizarro.
O Signo dos Quatro
4.0 3O roteiro é uma adaptação muito fiel ao texto original, que trabalho maravilhoso! Mas peca pela utilização da blackface na caracterização do personagem Tonga.
Conduzindo Miss Daisy
3.9 415 Assista AgoraA romantização do racismo velado.
Sem pensar muito, é até um filme mediano, mas aí miss Daisy resolve expor seus pensamentos discriminatórios, excluir Hoke de certos (e significativos) lugares, depois diz que ele é seu melhor amigo e tá tudo certo. SQN.
Estou Me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar
4.3 209"Desespero de quê?
Só porque está todo mundo indo embora ou por que está perdendo a vida trabalhando?"
A Voz do Silêncio
4.3 355Queria que alguém tivesse dito à Kawai que
rir ou simplesmente não fazer nada diante de uma situação de bullying também é parte do problema.
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista Agora"Se eu não for por mim mesmo, quem será?
Se eu for SÓ por mim, quem sou eu?
Se não agora, quando?
E se não você, quem? Quem?"
Questões urgentes num filme altamente necessário! Salve Spike (Genius) Lee.
ALL POWER TO ALL THE PEOPLE!
Jimmy Bolha
3.2 430Incrível pensar que o Jake Gyllenhaal fez Bubble Boy e Donnie Darko no mesmo ano.
Corpo Elétrico
3.5 216"Percebo que estar com aqueles de quem gosto é o bastante,
Ficar em companhia deles pelo resto da noite é o bastante
Ser rodeado pela carne bela, curiosa, palpitante, sorridente é o bastante,
Passar entre eles, ou tocar todos eles, ou descansar meu braço mesmo bem de leve em torno ao ombro dele ou dela por um momento — o que significa isto, então?
Não exijo nenhum deleite maior que este — nado nele, como num mar.
Há algo em se permanecer junto a homens e mulheres, a olhar para eles, sentir-lhes o contato e o odor, que agrada tanto a alma,
Tudo agrada a alma — mas isso lhe agrada bem."
Walt Whitman, Eu Canto o Corpo Elétrico. (trecho)
Martírio
4.6 59"O modo como se trata os índios aqui no Brasil é um retrato da nossa sociedade."
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraEsse boicote dos reaças é uma reação justamente àquela dorzinha de cabeça que o Kleber Mendonça, ops, Sonia Braga fala ali no finalzinho. Já valeu demais saber que está incomodando a quem deveria incomodar mesmo.
Procurando Dory
4.0 1,8K Assista AgoraA parte em que ela começa a se culpar por ter um problema me destruiu. ):
Circle
3.0 683 Assista AgoraSó eu achei algumas pessoas ali muito influenciáveis? Quer dizer, numa hora elas tinham um certo pensamento, aí vai lá o cara, faz umas 3 perguntinhas e pronto! Opinião mudada com sucesso...
Homem-Formiga
3.7 2,0K Assista AgoraQue dó, que dó, que dó!!! A formiguinhaa!! ))))))):
Primavera Para Hitler
3.8 89 Assista AgoraSpringtime for Hitler and Germanyyy, Deutschland is happy and gaaaay!! ♪♪♪♪♪
Miss Violence
3.9 1,0K Assista AgoraO tempo todo pensando:
"Até quando elas serão coniventes com essa monstruosidade?"
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraImpossível terminar sem um sorriso no rosto. :)
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraE o oscar do cachorro, cadê?
Baixio das Bestas
3.5 397"Tá sentindo um cheiro estranho? ... Isso é a podridão do mundo."
Frances Ha
4.1 1,5K Assista AgoraQualquer semelhança com a sua vida é mera coincidência. Ou não!