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Últimas opiniões enviadas

  • Luan

    THE THIN RED LINE
    Direção: Terrence Malick
    Ano: 1998
    Assistido em: 13/04/2024

    E mais uma vez senti na pele que a frase “a expectativa é a mãe de todas as decepções” sempre está correta. Sou fascinado pela Segunda Guerra Mundial sempre adorei ler sobre o conflito e consumir os mais variados filmes e séries sobre episódios específicos desse período que mudou para sempre a nossa história, e por isso tinha muitas expectativas sobre esse projeto já que ele é muito cultuado, mas também tinha um receio muito grande sobre a forma como Terrence Malick iria contá-la, já que o estilo do diretor definitivamente não é para mim.

    Em 1942, um batalhão americano chega à Ilha de Guadalcanal, um dos pontos mais estratégicos para o teatro de operações do Pacifico. Lá eles irão se deparar com os horrores da guerra, ao mesmo tempo que ficaram deslumbrados com a beleza natural do lugar.

    Eu não sou cara de imagens bonitas com frases aleatórias sobre a vida, sobre a existência, sobre o universo e blá blá blá, gosto de roteiros com bastante diálogos, daqueles que fazem a narrativa andar, não me põe para assistir nada “introspectivo” ou que “desperte sensações” que não vai dar certo, não julgo quem goste, mas para mim não funciona. E a minha grande decepção, foi que cheguei esperando um grande filme sobre a chamada Operação Torre de Guarda, uma dos mais importantes conflitos da Batalha do Pacífico, mas nada disso é o ponto central, em muitas cenas diretor prefere tirar o som natural do espaço, para substituir por um voiceover repleto de frases que parecem ter saído de um livro de autoajuda. E para piorar os personagens não são bem trabalhados, por melhor que o elenco seja, todo mundo ali é descartável, não decorei o nome de absolutamente ninguém, pois nenhum tem desenvolvimento, não consegui simpatizar com nenhuma figura, e muito menos sentir suas mortes, já que o diretor prefere ficar mostrando paisagens ao som frases de efeito ao invés de trabalhar a história.

    Além do fato de ter achado o roteiro raso, outro ponto bastante incômodo é a terrível edição, são 2h50min que parecem que tem o dobro de tempo. Mas apesar das muitas críticas que tenho, é impossível não reconhecer e elogiar a bela fotografia, a atuação do cast e principalmente a trilha sonora do Hans Zimmer, que é de longe uma das mais emblemáticas da carreira dele, e que não tem o reconhecimento que deveria, ela é tão incrível que em muitas cenas me serviu de âncora, não me deixando minha atenção dispersar, já que apenas as imagens não estavam surtindo efeito.

    Sei que não é legal ficar comparando filmes mas é impossível não comparar The Thin Red Line com Saving Private Ryan (1998) já que ambos foram lançado no mesmo ano e inclusive disputaram o Oscar daquela temporada, e por mais que o filme do Spielberg também tenha seus problemas como, por exemplo, um patriotismo tão surreal que chega ser risível, como filme, ele é consegue ser muito mais marcante, curiosamente ambos têm a mesma duração, mas enquanto um é dinâmico e você nem sente o tempo passar, o outro é arrastado ao ponto de em muitos momentos chegar a ser tedioso. Esse é o segundo filme do Malick que assisto, e ainda tem alguns títulos dele que tenho a pretensão de assistir, mas ao ver a técnica do diretor, meu sinal de alerta foi a loucura, me avisando para me manter afastado.

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  • Luan

    PETER PAN
    Direção: P. J. Hogan
    Ano: 2003
    Assistido em: 13/04/2024

    Eu sou um cara particularmente insistente, se eu não gosto de algo de primeira, não fecho as possibilidades, eu insisto, tento mais uma vez. Peter Pan nunca foi algo presente na minha infância, foi algo que só vim a conhecer da adolescência em diante, portanto nunca tive a nostalgia ou o encanto infanto juvenil como fatores relevantes quando se trata desse personagem. Particularmente até hoje não gostei de nenhum filme contando essa história, mas ainda assim sigo insistindo para ver se encontro algo que se enquadre no meu gosto, e tinha muitas esperanças com relação a essa adaptação de 2003 que é particularmente muito celebrada entre os fãs, mas também não foi dessa vez.

    Na Inglaterra Eduardiana, somos apresentados a família Darling, uma família comum e feliz. Wendy, a filha mais velha do casal Darling, começa a perceber um estranho menino que frequenta sua casa durante a noite. Certo dia, ela consegue conversar com ele e descobre seu nome: Peter Pan. Peter vive na Terra do Nunca, um lugar mágico onde as crianças nunca crescem, Peter leva os irmãos Darling até o lugar, e lá chegando eles ficam maravilhados, mas também correm grande risco na figura do perverso Capitão Gancho, que quer a todo custo acabar com Peter.

    Tudo começa muito bem, tem um valor de produção grandioso, os cenários e os figurinos são ótimos, o CGI está datado para os dias de hoje, mas creio que para 2003 ele tenha sido muito bom. Também temos um Peter carismático, um Capitão Gancho muito bem defendido pelo Jason Isaacs, mas infelizmente esse filme não é para mim, ele tem um ar teatral, o que obviamente é justificado, afinal de contas a história original do Peter Pan começou com uma peça de teatro, mas eu nunca fui fã de filmes com estética teatral, sempre achei tudo muito exagerado, do modo que ultrapassa o meu limite de imersão, fazendo com que eu não consiga embarcar na proposta.

    Apesar de bem realizado, e do notável cuidado dos realizadores em respeitar a história que há muitos anos encanta as crianças, o diretor P. J. Hogan não traz absolutamente nada de novo, se mantendo fiel a visão já comum do personagem, para muitos isso é algo muito positivo já que ele aposta no seguro ao invés de ficar tentando fazer inovações estúpidas, como veríamos nas produções das décadas posteriores.

    Reconheço as muitas qualidades da produção e particularmente gostei bastante do começo dele, mas quando Terra do Nunca entra em cena, o que deveria ser o ápice da história, foi quando ela me perdeu, não creio que isso é um defeito da história do Peter Pan, mas simplesmente não faz meu gosto pessoal. Em se tratando do Pan, o melhor filme de todos para mim, é aquele que não tem o personagem como protagonista, mas sim o que conta a sua história de origem, estou me referindo a Finding Neverland (2004) que nos mostra como J. M. Barrie criou essa tão aclamada fantasia.

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  • Luan

    RAMPAGE
    Direção: William Friedkim
    Ano: 1987
    Assistido em: 07/04/2024

    Sou um profundo consumidor de cinebiografias, portanto sei muito bem que 99% delas não retratam a história original da forma como ocorreu, e que praticamente todas têm adaptações para enquadrar o que está sendo contado no formato do cinema. Porém alguns filmes apenas pegam uma base real e desenvolvem uma história própria, honestamente esses são os que menos me agradam, porque eles parecem ter vergonha de contar as coisas como de fato aconteceram, e é nesse ponto que se encaixa Rampage.

    Anthony Fraser um dedicado promotor, precisa montar um caso para fazer com que Charlie Reece, um perigoso serial killer, seja devidamente condenado. Entretanto a defesa faz de tudo para que ele seja condenado como inimputável, fazendo assim com que a pena de Reece seja mais branda. Assim Anthony começa uma grande corrida para tentar manter esse perigoso criminoso atrás das grades.

    Depois da morte do Friedkin no ano passado, fui atrás dos filmes menos conhecidos dele, aqueles de menor impacto, e me deparei com Rampage, uma produção extremamente problemática, e com bastidores tão caóticos que justificam o quão complicado se tornou encontrar essa produção, eu mesmo só consegui assistir porque tive acesso a uma gravação de VHS da década de 1990 com uma qualidade monstruosamente ruim e com uma legenda toda falhada, mas ainda assim deu para conferir, e assistindo consegui entender porque que William Friedkin tratava essa produção como uma enorme decepção, mesmo tendo uma história tão poderosa nas mãos, aqui não encontrei as qualidades habituais dos títulos do famoso diretor.

    A história é inspirada no serial killer Richard Chase, O Vampiro de Sacramento. Praticamente todos os detalhes que vemos aqui são retirados da história do Chase, inclusive toda a batalha no tribunal para julgá-lo como uma pessoa com sérios problemas mentais ou um criminoso frio. Só que diferente do personagem que é apresentado em tela, o Richard Chase era uma pessoa claramente perturbada, que nem queria sair da instituição de doente mentais, pois sabia que voltaria a fazer coisas ruins, e o grande problema de Rampage é justamente não levantar essa discussão, em momento algum a atuação de Alex McArthur nós demonstra que estamos diante de um personagem dúbio, não sei se foi orientação do próprio Friedkin, ou falha do ator, mas o personagem que nos entregam é claramente retratado como um assassino frio, fazendo com que todas as suas paranoias passassem a ideia de serem meras desculpas inventadas pelo criminoso para fugir da pena de morte, enquanto que Chase era uma pessoa que procurou por ajuda, e não teve acesso ao tratamento adequado, toda a ambiguidade entre o assassino cruel que sabia que o que fazia era errado, mas não conseguia parar, foram simplesmente eliminados, deixando a história extremamente unilateral e sem graça.

    O filme ainda tem a sempre boa direção do Friedkin, e uma boa atuação do Michael Biehn, mas a história é bem apagada, as cenas de tribunal são fracas, não tem nenhum grande momento dramático ou um bom ápice ou clímax, nada disso, é bem perceptível o desgosto do diretor com o resultado final, o que o levou inclusive a fazer uma nova montagem alterando o desfecho. A versão que assisti foi a original de 1987, mas não creio que o corte com o final do Friedkin melhoraria o resultado não, com certeza teria a vantagem de ser a visão escolhida pelo seu realizador, mas em linhas gerais todo o trajeto de Rampage é caótico e muito sem graça, não são duas cenas finais que vão mudar isso.

    Li um pessoal falando que esse é um Friedkin menor, e infelizmente sou obrigado a concordar, para um diretor de títulos tão importantes e famosos, que revolucionou dois gênero para sempre, definitivamente essa aqui é uma nota de rodapé, e a prova maior é que é impossível encontrá-lo em qualquer lugar de modo legalizado, como se fosse completamente ignorado pela indústria cinematográfica, tal qual era pelo seu realizador enquanto este era vivo.

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  • Marcos Davi Oliveira
    Marcos Davi Oliveira

    oi. quem eh esse homem jovem no gif da sua foto do perfil?

  • Martins
    Martins

    Muito grato!!

  • Miguel Pardal Alexandre
    Miguel Pardal Alexandre

    Oi gilberto, tudo bem? Te convido pro LOKI GEEK, um grupo sobre filmes, séries, animes, games, HQ e mangas onde você pode opinar, trocar experiências, receber indicações e muito+!

    A participação é totalmente aberta a qualquer um que tiver vontade, bastando respeitar os colegas e o ambiente seguro de ofensas que buscamos proporcionar.

    (se o convite aparecer como revogado, me avise).

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