Últimas opiniões enviadas
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Ratos de Praia
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Esse é um exemplo de um excelente filme ruim!
Vamos levar em consideração as coisas boas: excelente ambientação, o que torna a experiência imersiva e amedrontadora, trilha sonora marcante, boas perseguições (o que foi aquela cena do protagonista sendo perseguido pelas crianças n'uma cidade abandonada?! incrível!), boa construção de personagens infantis, tendo tanto os bons garotos quanto os maus, personalidades cativantes, e por fim: o elemento surpresa que fora o clímax final.
O filme se assemelha muito ao final do livro O Iluminado e de certa forma, cria uma conexão com o Kingverse, o qual eu particularmente sou fã.
A direção é inspirada e o realizador conseguiu tirar bom proveito com o pouco que tinha para trabalhar. As atuações dos protagonistas adultos são péssimas e eu nem vou entrar no mérito dos efeitos visuais e práticos porque eu já sabia que o filme não me ofereceria.
Portanto, que experiência divertida que fora esse filme. Uma boa surpresa.
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Letterboxd: okherberth
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Vinicius Figueiredo
eu me tornei tudo aquilo que jurei destruir D:
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Vinicius Figueiredo
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É interessantíssimo revisitar esse filme depois de conhecer um pouco mais do trabalho da Eliza, com Never, Rarely, Sometimes, Always.
A diretora, em sua estreia, já demonstra seu talento em conduzir personagens com dramas internos e inertes em uma melancolia profunda (notem o olhar dos protagonistas de seus dois filmes), advinda de suas escolhas e vivencias.
Aqui, ela aborda a vida de um rapaz homossexual que cresceu em um bairro onde a sua referência de masculinidade é a marginalizada. Outsiders que moram do lado errado dos trilhos e que estão fadados a repetir as mesmas histórias (como fora seu pai e sua mãe), independente das gerações. Ao dar-se conta dessa realidade, o protagonista busca dentro de si, uma resposta para fugir de tal destino.
A fotografia é um dos pontos altos do filme, pois esta nos transpassa os anseios e medos do protagonista através de enquadramentos fechados, por vezes escuros e até mesmo assustadores, como nas cenas noturnas na praia, em seus encontros. A trilha sonora com os sintetizadores melancólicos da Arca, também colaboram de maneira positiva na imersão da obra, e eu não poderia deixar de falar da atuação do protagonista, que através de seu olhar, entrega tudo o que o filme quer demonstrar.
Essa é uma obra triste, mas real. É a realidade de inúmeros caras que nunca aceitarão sua natureza e que buscam sanar seus instintos em sexo perigoso e casual. Eliza não poderia ser mais cirúrgica em sua abordagem. Belo e necessário filme.