Minha “psicanálise cinematográfica” feita pelo amigo cinéfilo Sandro Alves: "És um grande apreciador e entusiasta do cinema de arte e de vanguarda, o europeu especialmente, o que demonstra teres uma aguçada percepção estética e poética nas artes em geral e nas relações humanas também, expressando sempre uma sensibilidade e olhar mais aprofundado acerca do mundo, seus detalhes, a beleza presente até nos aspectos mais banais, o sublime e o etéreo nos espaços, situações e contato com o outro. Tens subjacente a si - embora no contexto geral, e, sobretudo cultural, sejas um verdadeiro cosmopolita - uma latinidade extensiva que se manifesta nas suas influências e predileções na Arte como algo intrínseco e confluente a sua personalidade. És um homem perspicaz, de postura comedida e não muito expansiva, com uma sensibilidade apurada e inclinação para vislumbrar as nuances da alma e do comportamento humano, para enxergar e vivenciar o que é belo, elevado, vibrante e enternecedor, além de sagacidade para elucidar as incongruências, lacunas e contradições em casos e atuações específicas. Tens ainda a generosidade e o desejo latente de compartilhar tais caracteres subjetivos com as pessoas próximas e de afinidade, sendo alguém leal e espirituoso."
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A banalidade do mal nunca foi tão bem representada no cinema. É inquietante e perturbador.