SANDRINHA

Um filme longo e animado, repleto de talento de atuação e sem fôlego com seu próprio impulso dramático. Além da atuação mais que merecedora do Oscar de Melhor Ator para o excelente Joaquin Phoenix

Em uma história arrebatadora que poderia facilmente ter sido enjoativa ou brega, há um grande realismo em personagens que são negligenciados pela sociadade os judeus (na pele da poderosa dama Sophia Loren), os negros (na pele do ótimo estreante Ibrahima Gueye), os gays (na pele da excelente atriz transexual Abril Zamora), a xenofobia que muitos países tem com estrangeiros (na pele do ótimo ator Babak Karimi um árabe)...
Com apenas noventa e quatro minutos, “Rosa e Momo” é uma boa experiência cinematográfica, a qual carrega dois protagonistas de histórias muito fortes, que dizem tudo no olhar e nos gestos, mas Sophia Loren é realmente a razão de ver esse filme. A última da era de ouro de Hollywood, a atriz fez sua participação na superprodução ''Quo Vadis'' em 1949, mas que só seria lançado em 1951, concorrendo ao Oscar de Melhor Filme. Em 1950 ela fez pequenas aparições nos filmes O Coração no Mar, Totó Tarzan, A Promessa e Le sei mogli di Barbablù, em 1952, fez seu primeiro filme como atriz principal em ''A Favorita/La favorita'', em 1954, se torna mundialmente famosa com ''O Ouro de Nápoles/L'oro di Napoli'', nos anos 50 e 60, já era um nome dos mais importantes de Hollywood, contracenando com atores como Marlon Brando, Paul Newman, Clark Gable, Charlton Heston, Peter Sellers, Richard Burton, Cary Grant, Frank Sinatra, John Wayne, Peter O'Toole, William Holden...
Foi dirigida por diretores de renome como Vittorio De Sica (pai do Neorrealismo italiano), Stanley Kramer (do clássico Julgamento em Nuremberg de 1961), Sidney Lumet (do clássico Doze Homens e uma Sentença de 1957), George Cukor (do clássico My Fair Lady de 1964), Stanley Donen (do clássico Cantando na Chuva de 1952),e o genial Charles Chaplin, entre outros...
Ela recebeu dois Oscar em 1961 e 1991, cinco Globos de Ouro, um Grammy, Prêmios no Festival de Cannes, Festival de Veneza, Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, Festival Internacional de Cinema de Moscou, Festival Internacional de Cinema de Berlim, da Associação de Críticos de Nova Iorque, National Board of Review USA, BAFTA, Walk of Fame, entre outros. Em 1995, recebeu o Prêmio Cecil B. DeMille pelas realizações ao longo da vida.
Em 1999, foi nomeada como uma das 25 maiores lendas femininas do cinema pelo American Film Institute.

Filme incrível que Mortensen deveria ter ganhado um Oscar. O ator fornece um desempenho bruto, que entrega em muitos níveis. Ele é apoiado por atores experientes e um cineasta que entende o filme que está fazendo. E aí começou minha paixão pelo talento do então ainda jovem George MacKay.