Marlon

Fui animado assistir ao filme no streaming, gostei bastante da ideia da Barbilândia com as movimentações, suas referências às bonecas e tal, mas o encanto acabou aí. Esse primeiro ato na barbilândia foi demasiadamente longo. Quando o filme finalmente tenta começar a explicar qual a história que ele quer contar senti falta de lógica, de motivações mais claras. Uns quinze minutos depois a história já não tem mais um objetivo claro e a gente só vai assistindo para ver onde vai dar. Disse história, pois o objetivo do filme é bem claro: propaganda feminista. E eu não tenho absolutamente nada contra isso, é sempre muito bem vindo, desde que não se esqueça que estão apresentando um filme e não um discurso em uma assembléia estudantil. Simplesmente nenhuma piada funciona. Quando vai para o mundo real então, que humor horrível, cheio de esteriótipos e de chamar o espectador de burrro, bem como são representados os funcionários da Mattel.
Ali no meio teve mais uma parte que eu gostei, que foi quando

, mas fora isso, foi muito mais ridicularização do que crítica. Nenhum personagem masculino do filme tem cérebro, ou se tem, aparece no final; mas não aguentei assitir até o final.

Assisti apenas o primeiro episódio e pretendo retornar aqui após assistir aos demais para corrigir a nota. Mas desde já, tenho a dizer que eu tinha uma expectativa alta nesse filme, mas ele me pareceu pender mais para uma fantasia do que para realismo. Nada contra, gosto de fantasias, mas havia campo aí para uma história que despertasse mais apreensão no espectador. Acho que pecou bastante em usar o INGLÊS como idioma. Alemães deveriam estar falando em alemão; francêses em francês. Quando escolheram fazer a minissérie toda em inglês para mim eles disseram "não quero disputar premiações, apenas entreter o público com uma história bonita".

Pegue uma pessoa aleatória na rua, filme o dia a dia dela ao longo de algumas semanas, pronto, você terá algo melhor do que este filme.