"O Grande Dragão Branco" é um soco na nostalgia para os fãs de filmes de ação dos anos 80. É um daqueles clássicos cult com uma mistura exagerada de artes marciais, competição e muita testosterona.
O roteiro é bastante simples e segue uma estrutura típica de filmes de luta: herói enfrentando desafios, romance de fundo e confronto final entre o bem e o mal. No entanto, onde o filme se destaca é na execução. As cenas de luta são coreografadas de forma brilhante, com Van Damme mostrando suas habilidades atléticas em cada chute e soco. As lutas do torneio Kumite são emocionantes e cheias de adrenalina.
Quem se destaca demais também é o lendário Chong Li, interpretado por Bolo Yeung, cujo olhar poderia congelar o sol. Ele é tão intimidante que você quase se sente mal torcendo contra ele. Quase.
Ah, a trilha sonora merece uma menção honrosa, porque só tem musicão de qualidade pelo compositor Paul Hertzog, especialmente a "On My Own (Alone)". Se ainda não ouviu, vai lá dar play porque é belíssima.
Enfim, é um filme divertido, cheio de energia e que captura o espírito dos anos 80. É para os fãs de filmes de ação e para aqueles que apreciam, como eu, as habilidades atléticas de Jean-Claude Van Damme.
Que macaquice foi essa? Pegaram o orçamento e gastaram com bananas, só pode. Dificil compreender porque seguiram nessa direção depois de um original tão bom. Com uma trama confusa e inconsistente, o filme tenta explorar novos territórios no universo dos macacos, mas acaba se perdendo em sua própria selva de ideias desconexas.
Tudo...tudo é inferior ao primeiro filme. Até a maquiagem deu um passo atrás nesse. A emoção, a conexão e a construção do mundo parecem mais forçadas e o filme só melhora quando volta para a Kim Hunter (Zira).
É uma pena que o estúdio não tenha demorado um pouco mais para criar algo mais satisfatório. O conceito básico de habitantes telepatas subterrâneos é bastante interessante, mas não foi nada bem executado.
Que delícia rever esse filme. Planeta dos Macacos tem uma das narrativas mais inteligentes e bem elaboradas que já vi e que cativa o espectador do início até o surpreendente desfecho.
O cenário pós-apocalíptico do filme sugere uma metáfora sombria para o destino da humanidade se continuarmos nesse caminho de destruição ambiental e conflito armado - olha que isso já foi pensado lá nos anos 60. A reviravolta final questionando a arrogância da humanidade e nos lembrando das consequências de nossas ações é o ápice do filme. A reação do Taylor descobrindo onde estava não tem preço. Que cena!!!
Tem uma cena específica em que o cientista diz: "Aposto que são portadores de doenças contagiosas." Isso é tão pesado, tão profundo, porque perpetua estereótipos e medos baseados em preconceitos sobre os humanos, espelhando atitudes discriminatórias que muitas vezes são direcionadas a grupos minoritários.
A hierarquia invertida, onde os macacos ocupam o papel de opressores e os humanos são subjugados é trabalhada de maneira fantástica no filme. Simplesmente um filmaço muito à frente de seu tempo.
Retornamos à sinistra Crystal Lake e este é o filme que nos faz questionar por que diabos as pessoas continuam indo para Crystal Lake de férias. É um lugar onde as regras da civilização são suspensas, onde a selvageria e o instinto de sobrevivência assumem o controle.
O que mais gosto de "Sexta-Feira 13: Parte 2" é a maneira como ele explora a dualidade entre o passado e o presente. Jason é uma manifestação física dos horrores que ocorreram na Crystal Lake, uma sombra sinistra que paira sobre os personagens e os espectadores. Ao mesmo tempo, o filme avança para um futuro incerto, onde novas vítimas são arrastadas para o ciclo interminável de violência e morte. As mortes, inclusive, são mais criativas.
O filme ainda sofre com algumas das limitações do gênero slasher, incluindo personagens estereotipados e uma trama previsível, mas pelo menos já somos apresentados ao Jason Voorhees, o ícone do terror que parece ter sido criado em uma oficina de máscaras de halloween. Com seu macacão jeans e sua máscara de saco de batatas, ele é assustadoramente hilário; ele e sua habilidade de aparecer do nada.
É uma mistura confusa de sustos, risadas e momentos constrangedores que faz você se perguntar se deveria ter optado por assistir a um documentário sobre borboletas.
O que aconteceu com o Freddy? No primeiro filme, ele era todo sobre a manipulação de sonhos e o terror psicológico. Agora ele decidiu dar uma pausa na terapia do sonho e preferiu sair para o mundo físico com sustos mal executados e momentos estranhos que fazem você desejar que alguém acorde desse pesadelo cinematográfico e nos livre dessa vergonha de tão ruim. É tosco, é bizarro e é tão ruim que faz você desejar estar tendo um pesadelo de verdade só para não ter que assistir isso de novo.
Mas o melhor momento? Definitivamente quando alguém grita: "Ele está dentro de mim!" e Freddy responde com: "Eu preciso de você, Jesse, para me ajudar a sair!" É como se estivéssemos assistindo a um drama familiar em vez de um filme de terror. Freddy, o conselheiro de relacionamentos de pesadelo.
Freddy é mostrado saindo de armários, fazendo entradas dramáticas em paredes de ginásios e soltando frases sarcásticas que beiram o ridículo. Parece mais um vilão de desenho animado do que de um terror genuíno, mas ainda tem seu lugar na cultura pop, mesmo sendo uma chacota total.
Revisitando essa obra e reafirmando meu medo de acampamentos, porque você sempre espera marshmallows e histórias assustadoras ao redor da fogueira, mas acaba recebendo uma facada de surpresa no meio da noite. Credo!
Você tem a mocinha virgem, o cara engraçadinho, a final girl que é tipo a rainha da sobrevivência e o bombado que parece que passou mais tempo na academia do que no acampamento. Pronto, assim que se faz um filme de slasher no meio do mato e quer saber?! É sensacional!! Ele estabeleceu muitas das convenções do gênero, como o grupo de jovens sendo perseguido por um assassino mascarado em um local isolado.
Diferente de Halloween do John Carpenter, lançado 2 anos antes, "Sexta-Feira 13" ajudou a definir as expectativas do público em relação à representação de sangue e violência nos filmes de terror e isso foi graças a um camarada chamado Tom Savini, o rei da maquiagem.
Dizem que ele fazia questão de ir às sessões do filme só pra ver a reação do público com a cena final do mini Jason brotando da água com o rosto deformado.
O uso abundante de sangue e gore acabou se tornando uma característica do gênero, influenciando outros filmes e estabelecendo um padrão para futuras produções de terror. Você assiste porque é absurdo e divertido mesmo, não porque tem um grande roteiro por trás.
Se existe uma coisa mais assustadora do que Freddy Krueger invadindo seus sonhos e te caçando impiedosamente, é tentar assistir 'A Hora do Pesadelo' com as luzes apagadas! Esse filme transforma uma noite de sono tranquila em um evento esportivo, onde você está torcendo para não ser o próximo alvo do 'Pesadelo Ambulante' com suas luvas de lâminas afiadas. É como se Wes Craven pensasse: 'O que poderia ser mais aterrorizante do que um pesadelo? Ah, sim, um pesadelo que você não pode acordar!'
Sempre fui encantada com a criatividade na concepção do vilão. A maneira como o Freddy interage com as vítimas através de seus sonhos o tornaram uma figura temida e memorável; uma das mais sinistras do cinema. O filme cativa muito também, não só pelo vilão icônico, mas pela final girl Nancy que se mostra forte e destemida, a prova de que a adolescência pode ser um pesadelo - literalmente. Enquanto os amigos dela estão preocupados com as paqueras e festas, ela está ocupada montando armadilhas elaboradas para pegar um serial killer sobrenatural.
Embora possa parecer datado em comparação com os efeitos visuais modernos, os efeitos práticos usados no filme contribuíram para a sua autenticidade, tornando as cenas de terror mais imersivas. As queimaduras do rosto do Freddy são extremamente realistas e grotescas, criando a ilusão de pele derretida e queimada, uma sensação de horror visceral ao personagem.
Foi ótima a revisita e "A Hora do Pesadelo" continua sendo um dos meus filmes de terror favorito de todos os tempos. Deixou um legado significativo no cinema de terror e influenciou muitos filmes subsequentes do gênero.
Imagine a situação: dois rapazes americanos decidem fazer um mochilão pela Inglaterra e acabam sendo recebidos com a hospitalidade típica dos lobos. Um deles é transformado em um peludão, enquanto o outro é deixado para enfrentar não apenas o choque cultural, mas também o susto da vida dele - e não estou falando da taxa de câmbio dólar-libra.
Os momentos de transformação de David em lobisomem são verdadeiramente impressionantes, mesmo décadas após o lançamento do filme.
A cena da primeira transformação dele no apartamento.. a unha crescendo, a pele esticando, a mandíbula modificando, os pelos crescendo, o olho ficando amarelo. Aquilo é hipnotizante.
A maquiagem prática e os efeitos especiais criam uma sensação visceral de horror, enquanto nos fazem rir com suas bizarrices.
Claro, o filme tem seus momentos datados. Os efeitos especiais, embora incríveis para a época, hoje podem parecer um tanto quanto esquisitos, mas é exatamente essa estética retrô que dá ao filme parte de seu charme.
A primeira vez que Jack aparece para o David no hospital, com metade da cara arrancada.. wooow, que efeito sensacional. O cara vai apodrecendo mais a medida que aparece, ficando mais esverdeado, podre, podre.
Além disso, quem pode resistir à trilha sonora icônica, com "Blue Moon" tocando durante uma das cenas mais memoráveis de transformação? Aliás, são duas versões dela: uma com o Sam Cooke e outra com o Bobby Vinton. Quem pode esquecer a cena icônica no pub também, onde os moradores locais encaram os americanos com uma mistura de desconfiança e humor inglês seco?
Não sei em qual canal exibia, mas passei batido por essa pérola na época. Certamente irei assistir mais e mais vezes. Então, da próxima vez que você estiver em Londres, tome cuidado com as noites de lua cheia - nunca se sabe que tipo de lobisomem pode estar à espreita.. Cuidado com a lua e fiquem na estrada!!
Eu já gostava do original com Patrick Swayze, mesmo admitindo que não é um filme grandioso. No entanto, com esse remake aqui, passei a gostar ainda mais do de 1989.
O problema não é exatamente Jake Gyllenhaal, pois dificilmente ele está ruim em um filme. O desafio está em sua interpretação como ex-lutador e segurança de um bar, que não convence. É difícil não fazer comparações, mas Swayze transmite muito mais credibilidade como um cara durão e forte do que Jake (que tiveram que caracterizar como ex-lutador de UFC para tentar passar uma certa "força" do personagem). Além disso, é questionável a necessidade de tantas brigas em um bar a ponto de precisar contratar um lutador para ajudar. A situação só piora com a chegada dele. O personagem de Conor, coitado, parece ter saído de um game, dizendo frases aleatórias e mecânicas, do tipo "Recebi um recado do seu pai" e "Vou botar pra quebrar". Hilário de tão ruim. O filme parece um GTA mesmo se analisarmos.
O fato é que é impossível capturar a mesma magia duas vezes, e nisso o Road House de Swayze ganha disparado.
Demorei, mas finalmente assisti esse épico do cinema japonês. Que filmaço! Dirigido com maestria e habilidade, "A Espada da Maldição" cria uma atmosfera de tensão e melancolia que permeia todo o filme..
Ryunosuke é um crápula, um anti herói sombrio, cuja busca pelo poder o leva a cometer atos terríveis e sem remorso algum por qualquer ser humano que seja. A jornada de Ryunosuke é um mergulho profundo na psique humana, explorando temas como a natureza da violência, o peso da culpa e a busca pela redenção.
Todas as sequências de luta são boas, embora algumas possam parecer um pouco datadas pelos efeitos. Ainda assim, são intensas e chamam atenção. Aquela sequência final até que achei satisfatória, mesmo tendo aquele desfecho repentino. Foi um momento de triunfo e redenção do protagonista. O filme questiona a natureza da moralidade, a validade do código de honra samurai e os limites da justiça e da vingança.
Sempre quis ver um filme com o Toshirō Mifune, agora vou atrás dos outros.
Máquina Mortífera" é como um tiro certeiro de adrenalina misturado com um toque de buddy cop movie. Imagine um Mel Gibson em seu auge, exalando charme e uma dose de loucura, enquanto Danny Glover tenta manter a sanidade em meio ao caos.
O que realmente torna esse filme tão cativante não são só as cenas de ação, mas também os momentos de humor que equilibram habilmente a tensão. Desde os comentários sarcásticos de Riggs até as reações incrédulas de Murtaugh diante das acrobacias quase suicidas de seu parceiro, é impossível não soltar algumas risadas enquanto assiste a esses dois policiais desajustados tentarem salvar o dia.
Mas vamos ser realistas, o enredo não é exatamente uma obra-prima de complexidade. Você tem os bons caras, os maus caras e um monte de tiroteios espetaculares no meio. É como uma receita de bolo básica, mas com um toque de explosões e um punhado de clichês do gênero jogados na mistura. É basicamente um filme pra assistir com um balde de pipoca e um sorriso no rosto. Sessão da Tarde pura!!
Que tristeza ver os Mamonas Assassinas retratados dessa forma. De longe uma das piores cinebiografias já produzidas e é uma pena que tenha sido logo com uma banda tão incrível e única como essa.
Desperdiçaram o pouco tempo que tinham com briga de namoro e colocando o Sérgio como o chato do grupo o tempo todo. Era simplesmente o sobrinho do Bento interpretando o tio e não deram o menor enfoque nele, aliás, deixaram o Júlio de lado também, como figurante.
Que tragédia! Não me admiro que várias coisas sobrenaturais tenham acontecido durante as filmagens, pois provavelmente os meninos estavam do outro lado tentando avisar que seria uma péssima ideia.
Fausto é um conto atemporal conhecido por todos através da literatura, do cinema e outras fontes que retratam a história de alguém que vende sua alma ao diabo, incluindo o clássico episódio do Chapolin.
O Fausto de Murnau começa de uma forma maravilhosamente diabólica e celestial. Mephisto surge com asas estendidas pairando sobre uma cidade assolada pela peste. Um cavaleiro esquelético e apocalíptico galopando no céu e um anjo divino, com asas abertas e espada brilhante, iniciam essa experiência visual encantadora. O filme é muito bom, estiloso e cativante, mas depois do início eletrizante e boa parte até o segundo ato, o que temos é um romance tragicômico com Mephisto sendo mais travesso do que uma entidade maligna.
Sinto que o filme desacelera um pouco e o imaginário se torna menos marcante nesse período, mas não há como negar que Murnau é um diretor poderoso e que Fausto é um triunfo cinematográfico, brilhante e merecedor do seu status de clássico.
Filme bonito sobre compreender como as experiências do passado moldam quem somos hoje. Explora bastante questões sobre pertencimento cultural e as complexidades das relações familiares em meio a uma jornada de autoconhecimento. Meu único ponto, que não me deixou tão "açucarada" assim como a maioria, é que não me pareceu que os dois tivessem uma conexão nem quando criança. Não da pra entender bem o que os uniu na infância e muito menos quando adultos. As atuações estão maravilhosas, mas os diálogos pareciam tirados de um livro de literatura asiático-americana, porque eles não tinham nada de interessante pra dizer um ao outro quando criança, nem 12 anos depois pela internet e nem mais 12 anos depois, mesmo ele indo atrás dela. Acredito que todo o enredo de Past Lives deveria ser conduzido pela conexão de Nora e Hae Sung e o que acontece não é suficiente para sustentar essa trama.
O filme tem quase 2h30 de duração, parece longo demais, arrastado em alguns momentos, mas por incrível que pareça, quando acaba você quer um pouco mais. O grupo, agradavelmente eclético, atua como velhos parceiros, algo quase familiar e charmoso. A química entre os 3 é fantástica, mas quem mais se destacou pra mim foi o Dean Martin num papel dramático, tentando vencer o alcoolismo. Estou num looping infinito assistindo a cena dele com o Ricky Nelson (Colorado Ryan) cantando "My Rifle, My Pony and Me" enquanto o velho Walter Brennan (Stumpy) toca gaita. Simplesmente hipnotizante.
Um destaque especial para a cena hilária do John Wayne caindo de leve, sem bater a cabeça, nem nada e mesmo assim desmaiando na hora. O que foi aquilo? Hahahahahahaha
Em Rio Bravo até os tiroteios parecem tranquilos. É o western mais descontraído que eu vi até agora, bem leve, que pede apenas pra você pendurar o chapéu e relaxar um pouco.
Uma das adaptações mais aleatórias do conto mais famoso de Edgar Allan Poe. Roger Corman teve a genial ideia de pegá-lo e transformá-lo em uma comédia bem maluca. Essa é uma das várias adaptações que Corman fez de contos do Poe. Tem "A Queda da Casa de Usher", "O Poço e o Pêndulo" (um dos meus favoritos), "A Máscara da Morte Vermelha" e vários outros. Até entendo o porquê de muitos fãs do Poe detestarem essa versão, mas estranhamente não consigo achar tão ruim assim. Talvez o fato de ter no elenco o maravilhoso Vincent Price, Peter Lorre e um Jack Nicholson bem jovem tenha ajudado no resultado final.
Os efeitos são surpreendentemente bons e da para notar essa qualidade técnica nas cenas finais. Essa adaptação só usa o material original como ponto de partida. Pouco importa se era para levar a sério o conto original ou não (o que claramente não era), mas é só para ver dois feiticeiros malucos e criativos em um duelo legitimamente divertido. Sabe aquele tipo de filme pastelão em que os atores estão só querendo se divertir um pouco? É esse!
Corvo: Preciso de aranhas gelatinosas, banha de coelho e cabelo de homem morto. Dr. Erasmus Craven: Não, não guardamos essas coisas nesta casa. Somos vegetarianos.
Uma gracinha esse filme e dá muita vontade de encontrar alguém assim, num aeroporto, se apaixonar durante o vôo. Provavelmente eu dormiria em 20min com o efeito do Dramin, mas queria. PS: Como faz para a Jameela Jamil narrar minha vida?
O filme tenta dar profundidade ao personagem e à história, mas a execução é bem abaixo do esperado. O que salva é o trabalho de câmera que é belíssimo, mas no mais não da pra criar empatia pelo Álvaro, uma vez que o apresentaram logo como um cara bem babaca. Uma pena esse desastre, pois tinham a faca e o queijo na mão.
Mais um filme de alguém tentando achar o dono de alguma coisa perdida. Adoro!!! O casal tem química? Tem não, mas a história é fofa. A Hallmark bem que podia fazer o roteiro da minha vida perto do Natal.
A mulher foi lá e caiu no conto do "Vou me separar da minha mulher pra ficar com você".Não contente com isso, apareceu com uma teoria estapafúrdia de vacas velhas e vacas novas, que foi a cereja do bolo para a pataquada toda acontecer. É deplorável, mas não da pra ficar tão irritado com esse filme, pois ele mesmo permite que você saiba que tipo de filme é. "Alguém Como Você" não tenta parecer profundo e com um enredo diferenciado, mas é bem filmado e com ótimos atores pelo menos.
Esse faroeste é bem diferente e nem é pelo fato de não ter "bang bang". "Hud" traz uma gama enorme de pensamentos sobre família, orgulho, tédio, menosprezo, emoções reprimidas, valores e ideais.
Em tons melancólicos, Hud consegue capturar bem os diferentes caminhos que um jovem pode seguir. Existem duas representações aqui: de um lado Homer, um homem decente, honesto, que toma decisões moralmente corretas, mesmo que pra isso tenha que sacrificar seu trabalho e do outro lado Hud, um cara bonito, charmoso, mas que não passa de um bêbado, egoísta e intransigente. O jovem Lonnie, sobrinho de Hud, tem a chance de escolher quem ele quer se tornar e o desfecho não poderia ser melhor.
Em alguns momentos o filme se arrasta bastante, mas a falha maior pra mim em "O Indomado" é o desenvolvimento da relação entre pai e filho. Algo do passado continua arruinando a conexão entre ambos e só isso já seria um ótimo gancho para criar personagens complexos, porém não é explorado como merecia e parece focar mais no charme do Paul Newman. Várias cenas incomodam, mas há uma perturbadora que, particularmente, achei desnecessária.
Precisava? Definitivamente não! É um filme em que as atuações são melhores do que o enredo, apesar de todo o drama moral envolvido parecer interessante.
Uma pena a Disney ter pouquíssimos live actions bons e esse não é o caso. Não é um completo desastre, pois tem seus (poucos) pontos positivos, mas os negativos pesaram demais no resultado final.. e como pesaram.
Pra começar, o Javier Bardem e a Melissa McCarthy estão péssimos. Saudades de quando a Ursula representava uma ameaça só de olhar pra ela, mas nesse não tem 1% do terror que ela metia na animação. A expressão do Tritão do Javier o tempo inteiro parecia que ele não via a hora de acabar logo de gravar o filme e ir embora, uma cara de tédio e apatia. As músicas adicionais são inúteis, totalmente esquecíveis. As originais salvaram um pouco, mas não tem nada de extraordinário e surreal a "Part of Your World" na voz da Halle (Berry) Bailey, é apenas bonita. A "Under The Sea" do Sebastião é sofrível, ainda mais quando inventam de colocar dezenas de criaturas em CGI no meio. Aquele rap do Sebastião com o Sabidão no quarto da Ariel foi bem vergonha alheia.
Nem precisamos relembrar o visual do Sebastião, né?! Ahh e do Linguado também, que aliás, mal aparece e acredito que a produção tenha cortado por terem vergonha mesmo do resultado. Lamentável. A Ariel da Bailey é o ponto alto. Bonita, fofa, passa a magia real da Arielzinha do desenho e provavelmente ela é a única coisa que vale a pena nesse live action. O Eric não está tão ruim quanto disseram, mas se procurassem mais um pouco achariam um príncipe melhor e não falo nem de aparência, pois o moço é bonito, porém insosso. No mais, A Pequena Sereia parece um filme feito para o Youtube, nem pra tv.
O Grande Dragão Branco
3.4 622 Assista Agora"O Grande Dragão Branco" é um soco na nostalgia para os fãs de filmes de ação dos anos 80. É um daqueles clássicos cult com uma mistura exagerada de artes marciais, competição e muita testosterona.
O roteiro é bastante simples e segue uma estrutura típica de filmes de luta: herói enfrentando desafios, romance de fundo e confronto final entre o bem e o mal. No entanto, onde o filme se destaca é na execução. As cenas de luta são coreografadas de forma brilhante, com Van Damme mostrando suas habilidades atléticas em cada chute e soco. As lutas do torneio Kumite são emocionantes e cheias de adrenalina.
Quem se destaca demais também é o lendário Chong Li, interpretado por Bolo Yeung, cujo olhar poderia congelar o sol. Ele é tão intimidante que você quase se sente mal torcendo contra ele. Quase.
Ah, a trilha sonora merece uma menção honrosa, porque só tem musicão de qualidade pelo compositor Paul Hertzog, especialmente a "On My Own (Alone)". Se ainda não ouviu, vai lá dar play porque é belíssima.
Enfim, é um filme divertido, cheio de energia e que captura o espírito dos anos 80. É para os fãs de filmes de ação e para aqueles que apreciam, como eu, as habilidades atléticas de Jean-Claude Van Damme.
De Volta ao Planeta dos Macacos
3.2 212 Assista AgoraQue macaquice foi essa?
Pegaram o orçamento e gastaram com bananas, só pode. Dificil compreender porque seguiram nessa direção depois de um original tão bom.
Com uma trama confusa e inconsistente, o filme tenta explorar novos territórios no universo dos macacos, mas acaba se perdendo em sua própria selva de ideias desconexas.
Tudo...tudo é inferior ao primeiro filme. Até a maquiagem deu um passo atrás nesse. A emoção, a conexão e a construção do mundo parecem mais forçadas e o filme só melhora quando volta para a Kim Hunter (Zira).
É uma pena que o estúdio não tenha demorado um pouco mais para criar algo mais satisfatório. O conceito básico de habitantes telepatas subterrâneos é bastante interessante, mas não foi nada bem executado.
O Planeta dos Macacos
4.0 685 Assista AgoraQue delícia rever esse filme. Planeta dos Macacos tem uma das narrativas mais inteligentes e bem elaboradas que já vi e que cativa o espectador do início até o surpreendente desfecho.
O cenário pós-apocalíptico do filme sugere uma metáfora sombria para o destino da humanidade se continuarmos nesse caminho de destruição ambiental e conflito armado - olha que isso já foi pensado lá nos anos 60. A reviravolta final questionando a arrogância da humanidade e nos lembrando das consequências de nossas ações é o ápice do filme. A reação do Taylor descobrindo onde estava não tem preço. Que cena!!!
Tem uma cena específica em que o cientista diz: "Aposto que são portadores de doenças contagiosas." Isso é tão pesado, tão profundo, porque perpetua estereótipos e medos baseados em preconceitos sobre os humanos, espelhando atitudes discriminatórias que muitas vezes são direcionadas a grupos minoritários.
A hierarquia invertida, onde os macacos ocupam o papel de opressores e os humanos são subjugados é trabalhada de maneira fantástica no filme. Simplesmente um filmaço muito à frente de seu tempo.
Sexta-Feira 13: Parte 2
3.4 407 Assista AgoraRetornamos à sinistra Crystal Lake e este é o filme que nos faz questionar por que diabos as pessoas continuam indo para Crystal Lake de férias. É um lugar onde as regras da civilização são suspensas, onde a selvageria e o instinto de sobrevivência assumem o controle.
O que mais gosto de "Sexta-Feira 13: Parte 2" é a maneira como ele explora a dualidade entre o passado e o presente. Jason é uma manifestação física dos horrores que ocorreram na Crystal Lake, uma sombra sinistra que paira sobre os personagens e os espectadores. Ao mesmo tempo, o filme avança para um futuro incerto, onde novas vítimas são arrastadas para o ciclo interminável de violência e morte. As mortes, inclusive, são mais criativas.
O filme ainda sofre com algumas das limitações do gênero slasher, incluindo personagens estereotipados e uma trama previsível, mas pelo menos já somos apresentados ao Jason Voorhees, o ícone do terror que parece ter sido criado em uma oficina de máscaras de halloween. Com seu macacão jeans e sua máscara de saco de batatas, ele é assustadoramente hilário; ele e sua habilidade de aparecer do nada.
A Hora do Pesadelo 2: A Vingança de Freddy
3.1 478 Assista AgoraÉ uma mistura confusa de sustos, risadas e momentos constrangedores que faz você se perguntar se deveria ter optado por assistir a um documentário sobre borboletas.
O que aconteceu com o Freddy? No primeiro filme, ele era todo sobre a manipulação de sonhos e o terror psicológico. Agora ele decidiu dar uma pausa na terapia do sonho e preferiu sair para o mundo físico com sustos mal executados e momentos estranhos que fazem você desejar que alguém acorde desse pesadelo cinematográfico e nos livre dessa vergonha de tão ruim. É tosco, é bizarro e é tão ruim que faz você desejar estar tendo um pesadelo de verdade só para não ter que assistir isso de novo.
Mas o melhor momento? Definitivamente quando alguém grita: "Ele está dentro de mim!" e Freddy responde com: "Eu preciso de você, Jesse, para me ajudar a sair!" É como se estivéssemos assistindo a um drama familiar em vez de um filme de terror. Freddy, o conselheiro de relacionamentos de pesadelo.
Freddy é mostrado saindo de armários, fazendo entradas dramáticas em paredes de ginásios e soltando frases sarcásticas que beiram o ridículo. Parece mais um vilão de desenho animado do que de um terror genuíno, mas ainda tem seu lugar na cultura pop, mesmo sendo uma chacota total.
Sexta-Feira 13
3.4 779 Assista AgoraRevisitando essa obra e reafirmando meu medo de acampamentos, porque você sempre espera marshmallows e histórias assustadoras ao redor da fogueira, mas acaba recebendo uma facada de surpresa no meio da noite. Credo!
Você tem a mocinha virgem, o cara engraçadinho, a final girl que é tipo a rainha da sobrevivência e o bombado que parece que passou mais tempo na academia do que no acampamento. Pronto, assim que se faz um filme de slasher no meio do mato e quer saber?! É sensacional!!
Ele estabeleceu muitas das convenções do gênero, como o grupo de jovens sendo perseguido por um assassino mascarado em um local isolado.
Diferente de Halloween do John Carpenter, lançado 2 anos antes, "Sexta-Feira 13" ajudou a definir as expectativas do público em relação à representação de sangue e violência nos filmes de terror e isso foi graças a um camarada chamado Tom Savini, o rei da maquiagem.
Dizem que ele fazia questão de ir às sessões do filme só pra ver a reação do público com a cena final do mini Jason brotando da água com o rosto deformado.
O uso abundante de sangue e gore acabou se tornando uma característica do gênero, influenciando outros filmes e estabelecendo um padrão para futuras produções de terror. Você assiste porque é absurdo e divertido mesmo, não porque tem um grande roteiro por trás.
A Hora do Pesadelo
3.8 1,2K Assista AgoraSe existe uma coisa mais assustadora do que Freddy Krueger invadindo seus sonhos e te caçando impiedosamente, é tentar assistir 'A Hora do Pesadelo' com as luzes apagadas! Esse filme transforma uma noite de sono tranquila em um evento esportivo, onde você está torcendo para não ser o próximo alvo do 'Pesadelo Ambulante' com suas luvas de lâminas afiadas. É como se Wes Craven pensasse: 'O que poderia ser mais aterrorizante do que um pesadelo? Ah, sim, um pesadelo que você não pode acordar!'
Sempre fui encantada com a criatividade na concepção do vilão. A maneira como o Freddy interage com as vítimas através de seus sonhos o tornaram uma figura temida e memorável; uma das mais sinistras do cinema. O filme cativa muito também, não só pelo vilão icônico, mas pela final girl Nancy que se mostra forte e destemida, a prova de que a adolescência pode ser um pesadelo - literalmente. Enquanto os amigos dela estão preocupados com as paqueras e festas, ela está ocupada montando armadilhas elaboradas para pegar um serial killer sobrenatural.
Embora possa parecer datado em comparação com os efeitos visuais modernos, os efeitos práticos usados no filme contribuíram para a sua autenticidade, tornando as cenas de terror mais imersivas. As queimaduras do rosto do Freddy são extremamente realistas e grotescas, criando a ilusão de pele derretida e queimada, uma sensação de horror visceral ao personagem.
Foi ótima a revisita e "A Hora do Pesadelo" continua sendo um dos meus filmes de terror favorito de todos os tempos. Deixou um legado significativo no cinema de terror e influenciou muitos filmes subsequentes do gênero.
Um Lobisomem Americano em Londres
3.7 612Imagine a situação: dois rapazes americanos decidem fazer um mochilão pela Inglaterra e acabam sendo recebidos com a hospitalidade típica dos lobos. Um deles é transformado em um peludão, enquanto o outro é deixado para enfrentar não apenas o choque cultural, mas também o susto da vida dele - e não estou falando da taxa de câmbio dólar-libra.
Os momentos de transformação de David em lobisomem são verdadeiramente impressionantes, mesmo décadas após o lançamento do filme.
A cena da primeira transformação dele no apartamento.. a unha crescendo, a pele esticando, a mandíbula modificando, os pelos crescendo, o olho ficando amarelo. Aquilo é hipnotizante.
Claro, o filme tem seus momentos datados. Os efeitos especiais, embora incríveis para a época, hoje podem parecer um tanto quanto esquisitos, mas é exatamente essa estética retrô que dá ao filme parte de seu charme.
A primeira vez que Jack aparece para o David no hospital, com metade da cara arrancada.. wooow, que efeito sensacional. O cara vai apodrecendo mais a medida que aparece, ficando mais esverdeado, podre, podre.
Além disso, quem pode resistir à trilha sonora icônica, com "Blue Moon" tocando durante uma das cenas mais memoráveis de transformação? Aliás, são duas versões dela: uma com o Sam Cooke e outra com o Bobby Vinton. Quem pode esquecer a cena icônica no pub também, onde os moradores locais encaram os americanos com uma mistura de desconfiança e humor inglês seco?
Não sei em qual canal exibia, mas passei batido por essa pérola na época. Certamente irei assistir mais e mais vezes. Então, da próxima vez que você estiver em Londres, tome cuidado com as noites de lua cheia - nunca se sabe que tipo de lobisomem pode estar à espreita.. Cuidado com a lua e fiquem na estrada!!
Matador de Aluguel
3.1 280 Assista AgoraEu já gostava do original com Patrick Swayze, mesmo admitindo que não é um filme grandioso. No entanto, com esse remake aqui, passei a gostar ainda mais do de 1989.
O problema não é exatamente Jake Gyllenhaal, pois dificilmente ele está ruim em um filme. O desafio está em sua interpretação como ex-lutador e segurança de um bar, que não convence. É difícil não fazer comparações, mas Swayze transmite muito mais credibilidade como um cara durão e forte do que Jake (que tiveram que caracterizar como ex-lutador de UFC para tentar passar uma certa "força" do personagem). Além disso, é questionável a necessidade de tantas brigas em um bar a ponto de precisar contratar um lutador para ajudar. A situação só piora com a chegada dele.
O personagem de Conor, coitado, parece ter saído de um game, dizendo frases aleatórias e mecânicas, do tipo "Recebi um recado do seu pai" e "Vou botar pra quebrar". Hilário de tão ruim. O filme parece um GTA mesmo se analisarmos.
O fato é que é impossível capturar a mesma magia duas vezes, e nisso o Road House de Swayze ganha disparado.
A Espada da Maldição
4.2 36Demorei, mas finalmente assisti esse épico do cinema japonês. Que filmaço!
Dirigido com maestria e habilidade, "A Espada da Maldição" cria uma atmosfera de tensão e melancolia que permeia todo o filme..
Ryunosuke é um crápula, um anti herói sombrio, cuja busca pelo poder o leva a cometer atos terríveis e sem remorso algum por qualquer ser humano que seja. A jornada de Ryunosuke é um mergulho profundo na psique humana, explorando temas como a natureza da violência, o peso da culpa e a busca pela redenção.
Todas as sequências de luta são boas, embora algumas possam parecer um pouco datadas pelos efeitos. Ainda assim, são intensas e chamam atenção. Aquela sequência final até que achei satisfatória, mesmo tendo aquele desfecho repentino. Foi um momento de triunfo e redenção do protagonista. O filme questiona a natureza da moralidade, a validade do código de honra samurai e os limites da justiça e da vingança.
Sempre quis ver um filme com o Toshirō Mifune, agora vou atrás dos outros.
Máquina Mortífera
3.7 327 Assista AgoraMáquina Mortífera" é como um tiro certeiro de adrenalina misturado com um toque de buddy cop movie. Imagine um Mel Gibson em seu auge, exalando charme e uma dose de loucura, enquanto Danny Glover tenta manter a sanidade em meio ao caos.
O que realmente torna esse filme tão cativante não são só as cenas de ação, mas também os momentos de humor que equilibram habilmente a tensão. Desde os comentários sarcásticos de Riggs até as reações incrédulas de Murtaugh diante das acrobacias quase suicidas de seu parceiro, é impossível não soltar algumas risadas enquanto assiste a esses dois policiais desajustados tentarem salvar o dia.
Mas vamos ser realistas, o enredo não é exatamente uma obra-prima de complexidade. Você tem os bons caras, os maus caras e um monte de tiroteios espetaculares no meio. É como uma receita de bolo básica, mas com um toque de explosões e um punhado de clichês do gênero jogados na mistura. É basicamente um filme pra assistir com um balde de pipoca e um sorriso no rosto. Sessão da Tarde pura!!
Mamonas Assassinas: O Filme
2.4 221 Assista AgoraQue tristeza ver os Mamonas Assassinas retratados dessa forma. De longe uma das piores cinebiografias já produzidas e é uma pena que tenha sido logo com uma banda tão incrível e única como essa.
Desperdiçaram o pouco tempo que tinham com briga de namoro e colocando o Sérgio como o chato do grupo o tempo todo. Era simplesmente o sobrinho do Bento interpretando o tio e não deram o menor enfoque nele, aliás, deixaram o Júlio de lado também, como figurante.
Que tragédia! Não me admiro que várias coisas sobrenaturais tenham acontecido durante as filmagens, pois provavelmente os meninos estavam do outro lado tentando avisar que seria uma péssima ideia.
Fausto
4.3 129Fausto é um conto atemporal conhecido por todos através da literatura, do cinema e outras fontes que retratam a história de alguém que vende sua alma ao diabo, incluindo o clássico episódio do Chapolin.
O Fausto de Murnau começa de uma forma maravilhosamente diabólica e celestial. Mephisto surge com asas estendidas pairando sobre uma cidade assolada pela peste. Um cavaleiro esquelético e apocalíptico galopando no céu e um anjo divino, com asas abertas e espada brilhante, iniciam essa experiência visual encantadora. O filme é muito bom, estiloso e cativante, mas depois do início eletrizante e boa parte até o segundo ato, o que temos é um romance tragicômico com Mephisto sendo mais travesso do que uma entidade maligna.
Sinto que o filme desacelera um pouco e o imaginário se torna menos marcante nesse período, mas não há como negar que Murnau é um diretor poderoso e que Fausto é um triunfo cinematográfico, brilhante e merecedor do seu status de clássico.
Vidas Passadas
4.2 779 Assista AgoraFilme bonito sobre compreender como as experiências do passado moldam quem somos hoje. Explora bastante questões sobre pertencimento cultural e as complexidades das relações familiares em meio a uma jornada de autoconhecimento. Meu único ponto, que não me deixou tão "açucarada" assim como a maioria, é que não me pareceu que os dois tivessem uma conexão nem quando criança. Não da pra entender bem o que os uniu na infância e muito menos quando adultos.
As atuações estão maravilhosas, mas os diálogos pareciam tirados de um livro de literatura asiático-americana, porque eles não tinham nada de interessante pra dizer um ao outro quando criança, nem 12 anos depois pela internet e nem mais 12 anos depois, mesmo ele indo atrás dela.
Acredito que todo o enredo de Past Lives deveria ser conduzido pela conexão de Nora e Hae Sung e o que acontece não é suficiente para sustentar essa trama.
Onde Começa o Inferno
4.2 128 Assista AgoraO filme tem quase 2h30 de duração, parece longo demais, arrastado em alguns momentos, mas por incrível que pareça, quando acaba você quer um pouco mais.
O grupo, agradavelmente eclético, atua como velhos parceiros, algo quase familiar e charmoso. A química entre os 3 é fantástica, mas quem mais se destacou pra mim foi o Dean Martin num papel dramático, tentando vencer o alcoolismo. Estou num looping infinito assistindo a cena dele com o Ricky Nelson (Colorado Ryan) cantando "My Rifle, My Pony and Me" enquanto o velho Walter Brennan (Stumpy) toca gaita. Simplesmente hipnotizante.
Um destaque especial para a cena hilária do John Wayne caindo de leve, sem bater a cabeça, nem nada e mesmo assim desmaiando na hora. O que foi aquilo? Hahahahahahaha
Em Rio Bravo até os tiroteios parecem tranquilos. É o western mais descontraído que eu vi até agora, bem leve, que pede apenas pra você pendurar o chapéu e relaxar um pouco.
O Corvo
3.6 92Uma das adaptações mais aleatórias do conto mais famoso de Edgar Allan Poe. Roger Corman teve a genial ideia de pegá-lo e transformá-lo em uma comédia bem maluca. Essa é uma das várias adaptações que Corman fez de contos do Poe. Tem "A Queda da Casa de Usher", "O Poço e o Pêndulo" (um dos meus favoritos), "A Máscara da Morte Vermelha" e vários outros. Até entendo o porquê de muitos fãs do Poe detestarem essa versão, mas estranhamente não consigo achar tão ruim assim. Talvez o fato de ter no elenco o maravilhoso Vincent Price, Peter Lorre e um Jack Nicholson bem jovem tenha ajudado no resultado final.
Os efeitos são surpreendentemente bons e da para notar essa qualidade técnica nas cenas finais. Essa adaptação só usa o material original como ponto de partida. Pouco importa se era para levar a sério o conto original ou não (o que claramente não era), mas é só para ver dois feiticeiros malucos e criativos em um duelo legitimamente divertido. Sabe aquele tipo de filme pastelão em que os atores estão só querendo se divertir um pouco? É esse!
Corvo: Preciso de aranhas gelatinosas, banha de coelho e cabelo de homem morto.
Dr. Erasmus Craven: Não, não guardamos essas coisas nesta casa. Somos vegetarianos.
Amor à Primeira Vista
3.5 130 Assista AgoraUma gracinha esse filme e dá muita vontade de encontrar alguém assim, num aeroporto, se apaixonar durante o vôo. Provavelmente eu dormiria em 20min com o efeito do Dramin, mas queria.
PS: Como faz para a Jameela Jamil narrar minha vida?
Solo
2.5 91 Assista AgoraO filme tenta dar profundidade ao personagem e à história, mas a execução é bem abaixo do esperado.
O que salva é o trabalho de câmera que é belíssimo, mas no mais não da pra criar empatia pelo Álvaro, uma vez que o apresentaram logo como um cara bem babaca.
Uma pena esse desastre, pois tinham a faca e o queijo na mão.
Vermelho, Branco e Sangue Azul
3.6 305 Assista AgoraUma Thurman para Presidente já!!!!
O Amuleto de Natal
3.6 6Mais um filme de alguém tentando achar o dono de alguma coisa perdida. Adoro!!! O casal tem química? Tem não, mas a história é fofa. A Hallmark bem que podia fazer o roteiro da minha vida perto do Natal.
Alguém Como Você
3.1 144 Assista AgoraA mulher foi lá e caiu no conto do "Vou me separar da minha mulher pra ficar com você".Não contente com isso, apareceu com uma teoria estapafúrdia de vacas velhas e vacas novas, que foi a cereja do bolo para a pataquada toda acontecer.
É deplorável, mas não da pra ficar tão irritado com esse filme, pois ele mesmo permite que você saiba que tipo de filme é. "Alguém Como Você" não tenta parecer profundo e com um enredo diferenciado, mas é bem filmado e com ótimos atores pelo menos.
PS: Também queria ser roommate do Hugh Jackman.
Praia Assassina
1.9 46Nunca vi "Luzes da Cidade" ou "Crepúsculo dos Deuses".. Ahh, mas esse aqui.. esse aqui eu vi. Nem eu tenho como me defender.
...
O Indomado
4.0 52 Assista AgoraEsse faroeste é bem diferente e nem é pelo fato de não ter "bang bang". "Hud" traz uma gama enorme de pensamentos sobre família, orgulho, tédio, menosprezo, emoções reprimidas, valores e ideais.
Em tons melancólicos, Hud consegue capturar bem os diferentes caminhos que um jovem pode seguir. Existem duas representações aqui: de um lado Homer, um homem decente, honesto, que toma decisões moralmente corretas, mesmo que pra isso tenha que sacrificar seu trabalho e do outro lado Hud, um cara bonito, charmoso, mas que não passa de um bêbado, egoísta e intransigente. O jovem Lonnie, sobrinho de Hud, tem a chance de escolher quem ele quer se tornar e o desfecho não poderia ser melhor.
Em alguns momentos o filme se arrasta bastante, mas a falha maior pra mim em "O Indomado" é o desenvolvimento da relação entre pai e filho. Algo do passado continua arruinando a conexão entre ambos e só isso já seria um ótimo gancho para criar personagens complexos, porém não é explorado como merecia e parece focar mais no charme do Paul Newman. Várias cenas incomodam, mas há uma perturbadora que, particularmente, achei desnecessária.
A cena das vacas sendo mortas.
A Pequena Sereia
3.3 528 Assista AgoraUma pena a Disney ter pouquíssimos live actions bons e esse não é o caso. Não é um completo desastre, pois tem seus (poucos) pontos positivos, mas os negativos pesaram demais no resultado final.. e como pesaram.
Pra começar, o Javier Bardem e a Melissa McCarthy estão péssimos. Saudades de quando a Ursula representava uma ameaça só de olhar pra ela, mas nesse não tem 1% do terror que ela metia na animação. A expressão do Tritão do Javier o tempo inteiro parecia que ele não via a hora de acabar logo de gravar o filme e ir embora, uma cara de tédio e apatia. As músicas adicionais são inúteis, totalmente esquecíveis. As originais salvaram um pouco, mas não tem nada de extraordinário e surreal a "Part of Your World" na voz da Halle (Berry) Bailey, é apenas bonita. A "Under The Sea" do Sebastião é sofrível, ainda mais quando inventam de colocar dezenas de criaturas em CGI no meio. Aquele rap do Sebastião com o Sabidão no quarto da Ariel foi bem vergonha alheia.
Nem precisamos relembrar o visual do Sebastião, né?! Ahh e do Linguado também, que aliás, mal aparece e acredito que a produção tenha cortado por terem vergonha mesmo do resultado. Lamentável. A Ariel da Bailey é o ponto alto. Bonita, fofa, passa a magia real da Arielzinha do desenho e provavelmente ela é a única coisa que vale a pena nesse live action. O Eric não está tão ruim quanto disseram, mas se procurassem mais um pouco achariam um príncipe melhor e não falo nem de aparência, pois o moço é bonito, porém insosso.
No mais, A Pequena Sereia parece um filme feito para o Youtube, nem pra tv.