Foi uma atriz européia de origem russa, musa de Sharunas Bartas e Leos Carax. Ela trabalhou na Rússia, Lituânia e França.

Golubeva estudou no Instituto de Cinema de Gerasimov. No final dos anos 80, casou-se com o diretor lituano Sharunas Bartas. Depois de atuar em “Três Dias” (Bartas, 1992), a atriz foi convidada para a França, onde participou do filme “Noites Sem Dormir” (Claire Denis, 1994). Ela atuou em mais dois filmes de seu marido: “Corredor” (1995) e “Poucos de Nós” (1996), e depois eles se divorciaram.

Partiu para França, onde tornou-se musa de Leos Carax, protagonizando seu filme “Pola X” (1999). Em 2006, ela trabalhou como atriz principal no filme “977”, de Nicholas Khomeriki.

Segundo o crítico de cinema Andrew Plakhov, a atriz “tornou-se um símbolo do cinema Arthouse europeu das décadas de 90 e 00”; em cena, “ela interpretava a natureza misteriosa e insondável do sexo feminino”.

Yekaterina teve três filhos: um filho (nasc. em 1987) com seu primeiro marido (residente na Rússia), uma filha (nasc. em 1996) com seu ex-marido Bartas (vive com o pai na Lituânia) e uma segunda filha, Nastya Golubeva Carax (nasc. em 2005), cujo pai é desconhecido (criada pela mãe e pelo último esposo desta, Leos Carax, na França).

Depois de uma longa batalha contra a depressão, a atriz morreu aos 44 anos de causas não divulgadas (provavelmente suicídio). Está enterrada em Paris, no Père Lachaise.