Você está em
  1. > Home
  2. > Artistas
  3. > Alberto Cavalcanti
38Número de Fãs

Nascimento: 6 de Fevereiro de 1897 (85 years)

Falecimento: 23 de Agosto de 1982

Rio de Janeiro

Alberto de Almeida Cavalcanti nasceu no Rio de Janeiro RJ em 6 de fevereiro de 1897. Depois de estudar direito e arquitetura na Suíça, foi como cenógrafo que fez seus primeiros exercícios em cinema, em filmes de Marcel L'Herbier, Louis Delluc e outros. Naturalizou-se francês e passou à direção em 1926 com Le Train sans yeux (O trem sem olhos) e Rien que les heures (Apenas as horas). O terceiro, En rade (1927; À deriva) tornou-se um clássico e seria por ele refilmado no Brasil como O canto do mar (1954).

Com o advento do cinema falado, foi contratado pela Paramount e realizou versões sonoras, em francês e português, de 21 filmes produzidos em Hollywood. Suas teorias inovadoras sobre a função de ruídos e palavras atraíram a atenção de John Grierson, que o convidou a fazer parte do grupo experimental do General Post Office (Correio Geral) britânico, no qual desenvolveu-se o documentário moderno. Produtor e montador, Cavalcanti contribuiu para filmes marcantes como Coalface (1936; Cara de carvão), Night Mail (1936; Correio noturno), North Sea (1938; Mar do Norte) e outros.

Durante a segunda guerra mundial, na produtora Ealing, combinou documentário e ficção em filmes como The Foreman Went to France (1941; O capataz foi à França) e Went the Day Well? (1942; O dia foi bem?). Logo retornou à ficção pura e dirigiu filmes que lhe consagraram o prestígio: Dead of Night (1945; Na solidão da noite), Adventures of Nicholas Nickleby (1946; Nicholas Nickleby), do romance de Dickens; For Them That Trespass (1948; O transgressor) e outros.

Regressando ao Brasil, Cavalcanti ajudou a criar a Vera Cruz, empresa para a qual produziu Caiçara (1950) e Terra é sempre terra (1951). Na Maristela, dirigiu Simão, o caolho (1952), considerado o seu melhor filme brasileiro, e na Kino-Filmes, O canto do mar e Mulher de verdade (1954). Ainda no Brasil publicou o livro Filme e realidade (1952). Malvisto por suas posições de esquerda e inconformado com o marasmo da vida cultural brasileira, voltou à Europa, onde realizou outros filmes, como Herr Puntilla und sein Knecht Matti (O senhor Puntilla e seu criado Matti), baseado na peça de Brecht. Alberto Cavalcanti morreu em Paris em 23 de agosto de 1982

Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.

Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.