Membro da elite, o empresário Raymundo de Castro Maya (1894-1968) foi um amante da cidade onde viveu, o Rio de Janeiro, e para ela deixou uma eclética e diversificada coleção de arte e duas propriedades, hoje museus do IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus): a Chácara do Céu, em Santa Teresa e o Açude, na Floresta da Tijuca.
O curta-metragem, apoiado pelo edital da FAPERJ Rio 450 anos, traz uma biografia de Castro Maya, um mecenas e promotor de atividades culturais e de preservação patrimoniais no cenário carioca. O empresário deixa, como legado para o Rio e para o Brasil, um acervo de artes plástica e literário diversificado. Como legado, há uma enorme coleção que inclui mais de 500 obras (entre aquarelas e desenhos) de Jean Baptiste Debret, repatriadas por Castro Maya da França. O pintor francês, que morou no Rio de Janeiro entre 1816-1831, e deixou a principal referência iconográfica sobre o cotidiano da capital colonial do período joanino.