Em 2011, o artista visual Olafur Eliasson (Inhotim, Serpentine Pavillion) realizou várias instalações na cidade de São Paulo. A partir do convite ao prazer em olhar e da exploração dos processos perceptivos e sensoriais das obras de Eliasson, o cineasta Karim Aïnouz (Madame Satã, Praia do Futuro) construiu um registro poético único. Filmando aos domingos, ele passeou sua câmara pelas intervenções, traçando reflexões visuais, por vezes carinhosas, por vezes críticas, entre a redescoberta da alegria de olhar a cidade, proposta por Eliasson, e a vida e o lazer nos espaços de São Paulo.