Um filme de baixo orçamento que, à primeira vista, assemelha-se a um espetáculo bizarro ou até non sense. Uma referência nos “anos inocentes" do cinema underground americano, e uma espécie de prazer para alguns cinéfilos.
Trata de dois homens, Jack (Peter Beard) e Leo (Martin Greenbaum), que vão para a floresta purgar sua atração obsessiva por uma mulher chamada Vera, que é interpretada por duas atrizes (Sheila Finn e Peggy Steffans).
O filme usa referências desde filmes de samurai, à nouvelle vague e ao pastelão, constrói um triângulo amoroso, e a trama procura o equilíbrio entre o amor e o ceticismo. Uma certa “alegria de viver” percorre o filme e mesmo a morte torna-se apenas mais uma aventura. “Hallelujah the Hills” sugere que tudo o que você precisa para fazer filmes é a capacidade de sonhar.
Filme de estréia de Adolfas Mekas, selecionado para o primeiro “New York Film Festival” em 1963.