Jan Cornelis Mol foi produtor e diretor de filmes científicos. Ele nasceu em Venhuizen como o filho de um fruticultor. Assumiu o negócio da família em tenra idade, e mais tarde tornou-se o gerente geral do leilão local de frutas e vegetais. Mas a verdadeira paixão de Mol era a fotografia, especialmente as possibilidades de experimentar com esse meio. Em 1921, se tornou responsável pela revista de fotografia "Focus". Mol também estava interessado em cinema, e nos anos 20 começou a filmar gravações de microorganismos. Um dos seus primeiros filmes científicos foi muito elogiado, especialmente nos círculos da Filmliga. Eles consideraram o filme um bom exemplo de "filmagem absoluta".

Desde então, Mol mudou para as filmagens em tempo integral e montou sua própria produtora: a Multifilm, anteriormente a Bureau voor Wetenschappelijke Cinematografie. Para sua empresa, ele filmou algumas imagens usando o chamado processo Zeitraffer: em intervalos de quinze minutos ou mais, ele filmou plantas ou flores em botão. Nestes filmes, as flores pareciam florescer em poucos segundos. Mol também experimentou sistemas de som e cores. Nos anos 1930, a Multifilm tornou-se uma das mais interessantes e proeminentes empresas de produção de documentários.

A Multifilm tinha uma filial nas Índias Orientais Holandesas, onde Mol foi internado em um campo de prisioneiros de guerra japonês durante a Segunda Guerra Mundial. Por alguns anos após a guerra, ele produziu o noticiário Wordende nas Índias Orientais Holandesas. Ele então retornou para a Holanda.

Enfraquecido por suas experiências nas Índias Orientais Holandesas, retirou-se cada vez mais de sua empresa. Ele morreu uma semana antes do seu 63º aniversário