Você está em
  1. > Home
  2. > Artistas
  3. > Lala Deheinzelin

Lala Deheinzelin

Nomes Alternativos: Cláudia Deheinzelin

2Número de Fãs

Nascimento: 26 de Outubro de 1958 (65 years)

São Paulo, São Paulo - Brasil

Lala Deheinzelin, é uma mobilizadora sociocultural e consultora em economia criativa brasileira, popularmente conhecida por seu trabalho como atriz, apresentadora e produtora cultural nas décadas de 1980 e 1990. Coordenadora do movimento Crie Futuros, em 2012 editou com este o livro Desejável Mundo Novo.

Lala Deheinzelin, é uma futurista e pioneira no setor da economia criativa como estratégia de desenvolvimento e sustentabilidade, foi indicada pela P2P Foundation, como uma das 100 Mulheres que estão co-criando a sociedade colaborativa, na categoria de “Pioneiras e Defensoras nos Negócios e Economia Ética”, segundo, Ross Dawson, está entre as três maiores futuristas das Américas Latina e Central

Cofundadora do Núcleo de Estudos do Futuro da PUC-SP, parte do United Nations Millennium Project, é autora do livro Desejável Mundo Novo e coordenadora do movimento Crie Futuros.

Coordenou a primeira pós-graduação em Economia Criativa e Colaborativa da ESPM (Curitiba, PR) e é curadora do Movimento HotSpot.

Sistematizou conhecimentos, experiências e tecnologias de desenvolvimento local e novas economias na metodologia denominada Fluxonomia, um sistema de gestão de empreendimentos e iniciativas que dialoga com as rápidas mudanças do século XXI, por meio das economias criativa, colaborativa, compartilhada e multimoedas.

É também conhecida por seu trabalho como atriz, apresentadora e produtora cultural nas décadas de 1980 e 1990.

Cláudia (Lála) Deheinzelin nasceu em São Paulo em 1958, em uma família profundamente ligada à cultura e as artes, principalmente pela atuação de seu pai Jacques Deheinzelin diretor de fotografia da Vera Cruz e sua avó Gerda Brentani pintora, desenhista, ilustradora. Sua trajetória revela profundo interesse pela visão sistêmica em busca de soluções para os problemas da sociedade.

Parte inicial de sua carreira esteve ligada às artes especialmente na dança, teatro, cinema e televisão. Dirigindo espetáculos premiados como Clara Crocodilo, com música de Arrigo Barnabé, atuando em novelas como Vale Tudo e As Noivas de Copa Cabana da Rede Globo, apresentando o programa Metrópolis da TV Cultura entre outros.

Dedicou-se aos estudos da transdisciplinaridade e linguagem simbólica que sintetizou no solo 12 Trabalhos de Hércules, premiado com a Bolsa Vitae de Artes em 1993 com pesquisa, direção coreografia e atuação.

Nos anos seguintes dedicou-se à produção de eventos e publicidade que possibilitavam convergir múltiplas expressões e linguagens artísticas, atuando no mundo corporativo junto a grandes empresas, no mesmo período formou-se futurista e em 1995 tornou-se membro da World Future Society. Poucos anos depois funda o Núcleo de Estudos do Futuro que é parte do United Nation Millennium Project

Com a experiência no mundo corporativo e em diferentes linguagens artísticas, associada a carreira de futurista, foi convidada para atuar, também, em governos e organizações sociais, como a Fundação Abrinq, Itaú Social, Fundação Banco do Brasil entre outros, trabalhando com diversos prêmios ligados ao terceiro setor.

Em 2002 ingressou no SEBRAE como assessora do presidente nacional, no intuito de apresentar a economia criativa como estratégia de desenvolvimento local sustentável em diversos Estados.

Em 2003, no estado de Alagoas, ajudou a criar o primeiro arranjo produtivo local ligado à cultura.

No Estado de Rio Grande do Norte realizou o Picadeiro Empreendedor que apresenta, com grande pioneirismo, o empreendedorismo do setor cultural como solução para o desenvolvimento socioeconômico o que resultou no convite, em 2004, para moderar parte da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento UNCTAD. Convenção na qual o sistema ONU decide incorporar a economia criativa como estratégia de desenvolvimento.

Em 2005 ela faz sua primeira viagem à china a convite da ONU tornando-se Conselheira Especial do United Nation Office for South South Cooperation que, juntamente com a CENUCED/UNCTAD orientaram outras agências do sistema ONU em torno do tema da economia criativa como estratégia de desenvolvimento, que leva Deheinzelin a acompanhar o tema em 4 continentes.

Com o eminente ganho de escala, Deheinzelin, toma contato com a grande demanda global por mudança de modelos de organização e desenvolvimento social e criou a iniciativa Crie Futuros, embasada nos estudos e pesquisas de Fred Polak e Riel Miller.

Em 2008 o Movimento Crie Futuros é premiado pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional e em 2009 o projeto expande-se para diversos países e hoje conta com uma wiki com um dos maiores acervos do mundo em futuros desejáveis construídos em mais de 80 eventos entre 2008 e 2012, em mais de 10 países. Destacando-se Denver, Guadalajara, Barcelona, China e Japão.

Em 2012 lança o livro Desejável Mundo Novo no qual começa a sistematizar conceitos e ferramentas para mudança de modelos de organização social a partir de novas economias.

Em 2012 após workshops na RIO+20, é convidada pela ONU e organizações não governamentais para assessorar e elaborar estratégias de desenvolvimento para Moçambique e Cabo Verde. Projetos que estrearam o tema da economia criativa e colaborativa na World Trade Organization.

Em 2015, sistematiza os conhecimentos e ferramentas que aplicou em 4 continentes, diversos países e diferentes setores o que hoje denomina Fluxonomia, um sistema de gestão de processos e organizações para as mudanças de modelos socioeconômicos do século XXI, baseado nas economias criativa, compartilhada, colaborativa e multimoedas.

Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.

Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.