Título | Ni Dios, Ni patron, Ni marido (Original) |
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Ano produção | 2010 |
Dirigido por | Laura Mañá |
Estreia |
2010
(
Brasil
)
Outras datas |
Duração | 113 minutos |
Classificação | |
Gênero | |
Países de Origem |
A história de 4 operárias que lançaram um jornal anarcofeminista.
Quando a polícia rosarina ameaça de morte Virgínia Bolten como represália a seu discurso anarquista, esta se emigra para Buenos Aires. Uma vez ali, busca refúgio na casa de Rogelio, um homem de espírito generoso e solidário que foi amigo de seu pai. Virgínia logo estabelece com Matilde, uma mulher também anarquista que leva a cabo sua militância em uma fábrica de fiação, propriedade de Genaro Volpone.
Este encontro se produz quando na fiação estoura um conflito pela demissão de uma das operárias. É nessa ocasião, a presença de Virgínia é decisiva para levar adiante o protesto. Ainda que as medidas de força não alcancem seus objetivos, como conseqüência da mesma se constitui um grupo que, junto a Virgínia, tentará tornar realidade um velho projeto desta: a edição de um periódico anarquista em que a voz da mulher ressoe com uma firmeza e contundência inédita para a época.
Depois de se salvar de vários revés, o periódico La Voz de la Mujer ganha as ruas, convertendo-se no primeiro na América Latina que englobou as idéias comunistas-anarquistas e feministas.
A fortaleza da personalidade de Bolten transcendeu os limites da cidade: ela encabeçou a primeira comemoração e marcha pelo 1º de Maio, em 1890.