cinemacomcritica.com.br - Mesmo que desconsiderássemos o caráter reprovável da narrativa e tornássemos a atenção apenas à ação propriamente dita, nem isto se salva. Desde a cena inicial, uma sequência mal fotografada, montada e finalizada – os efeitos visuais da inundação parecem saídos de um período pré-Independence Day -, a sensação é a de estarmos assistindo a uma produção-B que apenas ganhou notoriedade por causa do pedigree do personagem-título, preso em um misto de novela mexicana (desculpem!), nos instantes ‘dramáticos’, e de show de horrores do clímax. Este, para piorar, é rápido e retalhado de modo a subtrair o suspense que poderia haver antes de alguém tropeçar na armadilha de Rambo. É como se o resultado (mexicanos malvados morrendo brutalmente) fosse mais importante do que a construção da cena por completo, e, a considerar a sensação de que alguns figurantes morreram mais de uma vez, a conclusão seria óbvia: a uma parte da sociedade norte-americana, todo mexicano é igual.
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