cinemacomcritica.com.br - Quando a crítica condena a escalação de um diretor do sexo masculino para comandar uma produção muito importante ao sexo feminino, parte do público parece não entender como, em alguns casos, o gênero de quem está detrás das câmeras importa (o mesmo raciocínio também pode ser estendido à etnia ou orientação sexual). Não quero afirmar, com isto, que homens não tenham empatia para dirigir produções acerca do que é ser mulher, mas somente estressar o óbvio: mulheres entendem mais sobre o que
mulheres enfrentam no cotidiano. “O Escândalo” é um bom exemplo disto, diante da incapacidade de seu diretor, Jay Roach, em compreender o aspecto paradigmático e educativo dos fatos que culminaram na demissão de um dos homens mais poderosos da Fox News, o asqueroso predador sexual Roger Ailes. Pelo contrário, em vez de conferir a relevância e dramaticidade que a história exigiria para honrar suas heroínas e vítimas, Jay acredita que uma abordagem ao estilo “A Grande Aposta” ou “A Lavanderia” ...
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