O Centro Cultural Banco do Brasil abre novamente suas redes sociais para o universo do cineasta Federico Fellini. Agora com edição do Curso Fellini, ministrado por Filipe Furtado. A ação online é gratuita e integra a mostra "Fellini, Il Maestro", que teve sua programação interrompida em decorrência da pandemia do Covid-19.
O curso destaca a trajetória de vida e obra do diretor Federico Fellini com duração de três dias e aulas de 1h30 de duração.
O crítico Filipe Furtado irá abordar o cinema de Fellini, seus períodos históricos, e tentará tirá-lo do impressionismo e do peso do termo “felliniano” e colocá-lo num contexto mais amplo da sociedade e cinema italianos. O curso acontece nos dias 11, 12 e 13 de maio, às 19h.
O curso será veiculado através da plataforma Zoom. O acesso é livre (capacidade máxima 100 participantes) através de link que será disponibilizado nas redes sociais do CCBB-SP:
https://www.facebook.com/ccbbsp/
https://www.instagram.com/ccbbsp/
O curso apresenta a obra de Federico Fellini, que mais do que qualquer outro cineasta de sua geração representou a ideia do autor de cinema como astro e de um ideal de cinema escrito em primeira pessoa. Foi também um dos primeiros responsáveis por enxergamos a fantasia e imaginação como formas essenciais de enxergar o mundo. O curso deseja proporcionar um passeio crítico pela sua obra começando na infância em Rimini reproduzida autobiograficamente nos seus filmes e seus anos como roteirista para cineastas importantes como Roberto Rosselini e Pietro Germi até o os filmes finais recebidos com menos atenção nos anos 80.
Enfase será prestada a relação inicial com o neorrealismo e as maneiras como ele marcou sua obra posterior, a figura de Fellini como um cronista da sociedade italiana, os anos como superestrela nas décadas de 60 e 70, seu significado e influência, o impressionismo de um cinema pessoal, o casamento com Giuletta Masina e a relação do cineasta com a indústria de cinema italiana ao longo das quatro décadas em que esteve ativo.
O objetivo final é tentar tirar Fellini do impressionismo e do peso do termo “felliniano” e colocalo num contexto mais amplo da sociedade e cinema italianos.
Imagem: Federico Fellini / Reprodução