Com uma estética próxima as antigas pinturas clássicas chinesas, é um prelúdio de uma das histórias de Zhuangzi, um filósofo taoísta que viveu no século IV a.C.
Em um lugar muito longe, no sul, quase no final do céu, havia um país perto do mar, onde as pessoas nasciam na primavera e morriam no outono. Registrado em seus livros históricos: "O gelo era a coisa mais preciosa do mundo". Mas depois de perguntar a todas as pessoas do local, ninguém sabia o que era o gelo. Então, um corajoso general decidiu ir procurar esse gelo.
“Não fale do oceano para o sapo que vive no poço. Não fale de gelo para insetos de verão que nunca viveram no inverno”; é um paradoxo que muitas vezes levou Zhuangzi ao relativismo ocidental. Segundo Bohua: e assim somos como seres humanos; sempre nos confrontando com um horizonte limitado.
Exibido no 25º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo.