Os sonhos e as incertezas de dois jogadores da Série C do Campeonato Estadual do Rio, a divisão mais operária do futebol fluminense. Atrasos de salários; jogadores que não recebem, outros que pagam para jogar; promessas não cumpridas; jornadas duplas ou triplas para complementar a renda familiar; falta de estrutura; contratos curtos de trabalho; ausência de calendário anual. Essas são algumas das dificuldades e obstáculos na dura realidade do mercado de trabalho para atletas da base da pirâmide do futebol brasileiro.