Júlio, de dezanove anos, desloca-se da província para Lisboa, tentando a sorte e procurando ganhar a vida como sapateiro. Mal chega, um acaso leva-o a conhecer Ilda, uma jovem da sua idade, empregada doméstica numa casa ali ao pé da oficina. O jovem provinciano sente-se num ambiente estranho e hostil. A cidade inquieta-o. Sucedem-se várias coisas que o perturbam. Começa a desconfiar da Ilda, que acaba com o namoro.
O filme inaugura o Cinema Novo (ou Novo Cinema) Português, em 1963, com belíssimas contribuições do músico Carlos Paredes e sua guitarra.