Em uma fazenda remota, aparentemente isolada do resto do mundo. O mobiliário anacrônico e as roupas sugerem algo do século XIX ou de algum lugar atual que parou no tempo. Seus dois personagens, a mãe e filha, repetem uma rotina espartana: a mãe lê sempre para a filha as cartas que o pai ausente envia. Nas cartas, o pai sempre se desculpa, reafirma seu amor pela filha e promete voltar em breve.
As cartas são sempre colocadas em uma pequena caixa no alto de um armário. Quando a mãe sai do quarto, a filha percebe que a ela deixou para trás a chave caída no chão. Curiosa, a menina pega a chave e abre a caixa das cartas regularmente enviadas pelo pai. Para descobrir que nada é o que parece. A natureza do mistério e suas ramificações serão difíceis de ser previstas.