Num apartamento em Lisboa, Marta fica entregue aos cuidados maternos da sua primeira filha que acabou de nascer, ao mesmo tempo que convalesce do parto. Nestes primeiros momentos são visitadas por familiares e amigos que ao serem envolvidos no espaço de intimidade da casa, narram histórias sobre o casamento, o nascimento dos filhos, os primeiros trabalhos, as expectativas e projetos futuros que têm. Nas diversas sequências, assistimos em Tempo Comum ao desenrolar do ciclo da vida narrado em diversas vozes, fragmentos que se misturam anacronicamente com o momento que Marta está vivendo. A par destas sequências, a vida conjugal e as rotinas da casa que se instalam serão o barômetro da evolução interior de Marta.