"La fille sur le pont" é um longa metragem que conta a história de uma mulher que quer morrer, que quer tirar a própria vida e que, para isso, resolve se atirar de uma ponte. Contudo, estando ela à beira de seu último gesto, surge um homem, um atirador de facas dizendo, ao contrário do que ela pensa, que ele não a quer salvar, mas sim lhe oferecer um emprego. Com o atirador de facas ela descobre que não quer acabar com sua vida, mas sim com um certo jeito de existir, com um certo modo que já não atravessava seu corpo de nenhuma intensidade. A cada faca atirada em sua direção, ela experimenta as intensidades da morte e do nascimento - nesse momento, vê-se que a morte não é uma oposição à vida, pois cada faca atirada é um fim e um começo. Só a não-vida pode ser uma oposição à vida. Nesse sentido, morrer é se abrir para o novo, morrer é o eterno retorno do novo - e quantas vezes já não morremos? Esse é um filme sobre uma mulher que volta a desejar, mas o desejo que aparece nela já não é o desejo de alguém que deseja (desejo personalizado), o desejo que aparece nela é o desejo do próprio acontecimento, da própria vida desejando em seu corpo a cada faca atirada. Um filme sobre encontros, mortes e nascimentos... um filme que imprime em cada plano um grande SIM à vida. Afirmando, a cada ato, apenas o que pode, o que é possível ser afirmado.
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A Mulher e o Atirador de Facas
4.1 57"La fille sur le pont" é um longa metragem que conta a história de uma mulher que quer morrer, que quer tirar a própria vida e que, para isso, resolve se atirar de uma ponte. Contudo, estando ela à beira de seu último gesto, surge um homem, um atirador de facas dizendo, ao contrário do que ela pensa, que ele não a quer salvar, mas sim lhe oferecer um emprego. Com o atirador de facas ela descobre que não quer acabar com sua vida, mas sim com um certo jeito de existir, com um certo modo que já não atravessava seu corpo de nenhuma intensidade. A cada faca atirada em sua direção, ela experimenta as intensidades da morte e do nascimento - nesse momento, vê-se que a morte não é uma oposição à vida, pois cada faca atirada é um fim e um começo. Só a não-vida pode ser uma oposição à vida. Nesse sentido, morrer é se abrir para o novo, morrer é o eterno retorno do novo - e quantas vezes já não morremos? Esse é um filme sobre uma mulher que volta a desejar, mas o desejo que aparece nela já não é o desejo de alguém que deseja (desejo personalizado), o desejo que aparece nela é o desejo do próprio acontecimento, da própria vida desejando em seu corpo a cada faca atirada. Um filme sobre encontros, mortes e nascimentos... um filme que imprime em cada plano um grande SIM à vida. Afirmando, a cada ato, apenas o que pode, o que é possível ser afirmado.