Uma pequena maravilha que passou despercebida! Um filme de guerra com uma história de sobrevivência, acaba virando uma obra incrível sobre a banalidade da própria guerra. É a Emergência na Irlanda do Norte no final dos anns 60 início dos 70, uma guerra civil dentro do Reino Unido onde ninguém se entende mais e onde apenas o ódio move os lados nada mais, já que mesmo as motivações políticas se tornaram algo secundário. Temos a população católica contra a protestante, em um ódio mútuo de séculos, com os ingleses no meio tentando preservar a integridade do território, mas com os serviços de segurança jogando sujo para manter os ódios acesos. Temos a polícia protestante brutalizando a população católica e o IRA promovendo sua guerra de terror. Mesmo dentro do IRA está o ódio entre as facções tradicionais e os "Provos",os novos grupos mais exaltados. Nesse cadinho de loucura o soldado Hook se torna a caça de todos eles. Sufocante e um grande retrato de um período da história britânica e das guerra civil irlandesa. Mas também um retrato necessário da selvageria enlouquecida das guerras civis.
Um dos grandes filmes da era do policial noir. Botar perfeito, assim como o elenco de femmes fatales, porém, Hanks sempre foi um diretor irregular e não consegue imprimir o ritmo necessário. Mas ainda assim muito filme policiai de hoje babando de inveja.
Um dos grandes filmes de Lumet. Em 1976 poderia ter ganho o Oscar de melhor filme (concorreu com o gigantesco Taxi Driver, mas quem acabou levando foi 'Rocky, o Lutador'). É um filme ousado mesmo para a época ao criticar a sociedade americana e sua cultura televisiva, os programas sensacionalistas de auditório, em particular, mas toda a cultura enlatada das grandes emissoras da época, as grandes corporações, o sistema financeiro mundial, o próprio capitalismo (mas também o burlesco extremismo de esquerda americano, nos anos 70 já em pleno declínio). Algumas grandes interpretações, apesar do tom um pouco exagerado que Lumet costuma permitir. Faye Dunaway, em especial, está mais descontrolada que de costume, mais do que o personagem de Finch). Ficou bastante datado, mas é ainda um excelente filme. Destaque para o discurso de Arthur Jenssen (Ned Beatty) que sintetiza o mundo em que ainda hoje vivemos.
Perfeito. Um marco do cinema. Lembra muito o neorrealismo italiano (inclusive no viés social), porém, com um olhar muito mais intimista e lírico. A música de Ravi Shankar é um gigantesco diferencial. Um filme inesquecível.
Uma obra prima. O melhor filme do estilo minimalista de Bresson, mas não um filme simples. A história é contada à perfeição e para aqueles que o acham tedioso, lembremos que é um filme realista, como é dito logo no início, e a vida na prisão é tediosa, o tempo não passa. O tempo e o filme só se aceleram no final, quando a fuga se torna inexorável com a condenação à morte do tenente Fontaine e sua vida que se esgota. Tenso e angustiante. Não é para quem espera um "Fugindo do Inferno" (outra obra-prima). Tudo gira no silêncio da prisão e do personagem (que não pode revelar por barulhos o que está fazendo). Os únicos ruídos são aqueles que revelam o mundo lá fora e a presença dos alemães (que sequer têm rostos). Um prazer revê-lo depois de tantos anos. E o uso do Kyrie Eleison da "Grande Missa" de Mozart nos deixa extasiados.
Magnífico. Só pela cenas das batalhas de Borodino e de Austerlitz já entraria para a história do cinema. Mas é muito mais. Consegue captar muito bem o espírito da obra máxima de Tolstoi. Bondarchuk é um diretor injustamente esquecido.
Que faroeste! Como todo bom spaghetti western é bruto, seco. Infelizmente foi feito para se aproveitar do sucesso da trilogia do dólar de forma apressada e, por isso, com uma história fraca e que bebe, como '' Por um Punhado de Dólares '' na fonte de ''Yojimbo, o Guarda Costas''. Mas nao deixa de ser um clássico. Sempre bom de assistir, tanto que inspirou Tarantino e tantos outros filmes. Sempre um prazer revê-lo.
É uma peça de propaganda. Muito distante do maravilhoso "A Praça Tarhir" que é muito realista. Sem dúvida alguma é de louvar a reação do povo ucraniano ao governo autocrático apoiado pela Rússia que estava no poder à época, o que o documentário não fala é como a manifestação acabou em grande parte controlada por grupos ultranacionalistas de direita. Esses grupos sempre prosperaram na Ucrânia como reação antirussa (vejam o que fizeram na II Guerra ao lado dos nazistas sobre a alegação de estarem combatendo os comunistas e os judeus) e acabaram se apropriando do movimento estudantil inicial. Olha onde tudo foi parar hoje...um comediante de direita conservadora no poder na Ucrânia que se elegeu com o discurso anti-establishment (olha a semelhança com um certo país dos Minions) dominado por esses neonazistas e espremido entre um "czar russo" imperialista moderno e o capitalismo ocidental doido para botar suas garras sobre as riquezas ucranianas (na verdade já pôs, mas quer o bolo todo, sem o empresariado mafioso russo compartilhando o bolo). Vale como retrato do momento, mas com muitas devidas considerações.
Um documento histórico impressionante. É história sendo contada enquanto acontece. Revela a perfeição o que foi a Revolução de Lotus no Egito e seus impactos e consequências. Imagens lindas e emocionantes, mas com um fundo de decepção, pois, as coisas mudam só para continuarem como sempre foram. Imperdível.
Esse é um daqueles filmes que entram para a lista dos imperdiveis. Um importante documento histórico e ecológico. É um documentário sobre a podridão do ser humano e de sua pior invenção: o capitalismo com sua busca desenfreada e inescrupulosa pelo lucro. Vale cada segundo que assisti.
Pretensioso, mas não consegue transmitir bem as premissas que são bem interessantes: a sociedade da estética, a manutenção do papel subalterno das mulheres no mercado de trabalho, o capitalismo transformando tudo apenas em mercadoria, a importância fo status social. A realização é fraca e não tem nada a ver com baixo orçamento, mas sim com um certo desleixo.
"A felicidade não é uma condição sustentável". Que ótimo desconhecido filme. Tudo perfeitinho...Parabéns a Netflix por colocar obras como essa no catálogo.
Lunchbox
4.0 134 Assista AgoraUma pequena e delicada peça sobre a solidão. Mesmo em um lugar onde o que não falta são pessoas como a Índia. Vale muito assistir e se deliciar.
A Freira
2.5 1,5K Assista AgoraO mais fraco da franquia. Apenas uma diversão passageira.
71: Esquecido em Belfast
3.5 98 Assista AgoraUma pequena maravilha que passou despercebida! Um filme de guerra com uma história de sobrevivência, acaba virando uma obra incrível sobre a banalidade da própria guerra. É a Emergência na Irlanda do Norte no final dos anns 60 início dos 70, uma guerra civil dentro do Reino Unido onde ninguém se entende mais e onde apenas o ódio move os lados nada mais, já que mesmo as motivações políticas se tornaram algo secundário. Temos a população católica contra a protestante, em um ódio mútuo de séculos, com os ingleses no meio tentando preservar a integridade do território, mas com os serviços de segurança jogando sujo para manter os ódios acesos. Temos a polícia protestante brutalizando a população católica e o IRA promovendo sua guerra de terror. Mesmo dentro do IRA está o ódio entre as facções tradicionais e os "Provos",os novos grupos mais exaltados. Nesse cadinho de loucura o soldado Hook se torna a caça de todos eles. Sufocante e um grande retrato de um período da história britânica e das guerra civil irlandesa. Mas também um retrato necessário da selvageria enlouquecida das guerras civis.
12 Homens e Uma Sentença
4.6 1,2K Assista AgoraQue filme! Foi o melhor de Lumet junto com "Um Dia de Cão". Impossível qualquer amante do cinema deixar de assistir.
Jean de Florette
4.4 51Filme magnífico. Um retrato perfeito da maldade, da cobiça e do egoísmo do ser humano. Atuações maravilhosas. Fotografia perfeita.
Crime em Budapeste
3.3 6 Assista AgoraNão é ruim. Só rotineiro.
À Beira do Abismo
3.8 106 Assista AgoraUm dos grandes filmes da era do policial noir. Botar perfeito, assim como o elenco de femmes fatales, porém, Hanks sempre foi um diretor irregular e não consegue imprimir o ritmo necessário. Mas ainda assim muito filme policiai de hoje babando de inveja.
Rede de Intrigas
4.2 360 Assista AgoraUm dos grandes filmes de Lumet. Em 1976 poderia ter ganho o Oscar de melhor filme (concorreu com o gigantesco Taxi Driver, mas quem acabou levando foi 'Rocky, o Lutador'). É um filme ousado mesmo para a época ao criticar a sociedade americana e sua cultura televisiva, os programas sensacionalistas de auditório, em particular, mas toda a cultura enlatada das grandes emissoras da época, as grandes corporações, o sistema financeiro mundial, o próprio capitalismo (mas também o burlesco extremismo de esquerda americano, nos anos 70 já em pleno declínio). Algumas grandes interpretações, apesar do tom um pouco exagerado que Lumet costuma permitir. Faye Dunaway, em especial, está mais descontrolada que de costume, mais do que o personagem de Finch). Ficou bastante datado, mas é ainda um excelente filme. Destaque para o discurso de Arthur Jenssen (Ned Beatty) que sintetiza o mundo em que ainda hoje vivemos.
A Canção da Estrada
4.4 71 Assista AgoraPerfeito. Um marco do cinema. Lembra muito o neorrealismo italiano (inclusive no viés social), porém, com um olhar muito mais intimista e lírico. A música de Ravi Shankar é um gigantesco diferencial. Um filme inesquecível.
Um Condenado à Morte Escapou
4.4 69Uma obra prima. O melhor filme do estilo minimalista de Bresson, mas não um filme simples. A história é contada à perfeição e para aqueles que o acham tedioso, lembremos que é um filme realista, como é dito logo no início, e a vida na prisão é tediosa, o tempo não passa. O tempo e o filme só se aceleram no final, quando a fuga se torna inexorável com a condenação à morte do tenente Fontaine e sua vida que se esgota. Tenso e angustiante. Não é para quem espera um "Fugindo do Inferno" (outra obra-prima). Tudo gira no silêncio da prisão e do personagem (que não pode revelar por barulhos o que está fazendo). Os únicos ruídos são aqueles que revelam o mundo lá fora e a presença dos alemães (que sequer têm rostos). Um prazer revê-lo depois de tantos anos. E o uso do Kyrie Eleison da "Grande Missa" de Mozart nos deixa extasiados.
Montanha II
3.9 14Ótimo filme de guerra. Vale a pena descobrir.
Guerra e Paz
4.4 34Magnífico. Só pela cenas das batalhas de Borodino e de Austerlitz já entraria para a história do cinema. Mas é muito mais. Consegue captar muito bem o espírito da obra máxima de Tolstoi. Bondarchuk é um diretor injustamente esquecido.
Seu Nome
4.5 1,4K Assista AgoraMagnífico!
Instinto Secreto
3.6 445 Assista AgoraAi que saudades de Hannibal Lecter, de Norman Bates...
Django
3.9 202 Assista AgoraQue faroeste! Como todo bom spaghetti western é bruto, seco. Infelizmente foi feito para se aproveitar do sucesso da trilogia do dólar de forma apressada e, por isso, com uma história fraca e que bebe, como '' Por um Punhado de Dólares '' na fonte de ''Yojimbo, o Guarda Costas''. Mas nao deixa de ser um clássico. Sempre bom de assistir, tanto que inspirou Tarantino e tantos outros filmes. Sempre um prazer revê-lo.
Winter on Fire: Ukraine's Fight for Freedom
4.3 184 Assista AgoraÉ uma peça de propaganda. Muito distante do maravilhoso "A Praça Tarhir" que é muito realista. Sem dúvida alguma é de louvar a reação do povo ucraniano ao governo autocrático apoiado pela Rússia que estava no poder à época, o que o documentário não fala é como a manifestação acabou em grande parte controlada por grupos ultranacionalistas de direita. Esses grupos sempre prosperaram na Ucrânia como reação antirussa (vejam o que fizeram na II Guerra ao lado dos nazistas sobre a alegação de estarem combatendo os comunistas e os judeus) e acabaram se apropriando do movimento estudantil inicial. Olha onde tudo foi parar hoje...um comediante de direita conservadora no poder na Ucrânia que se elegeu com o discurso anti-establishment (olha a semelhança com um certo país dos Minions) dominado por esses neonazistas e espremido entre um "czar russo" imperialista moderno e o capitalismo ocidental doido para botar suas garras sobre as riquezas ucranianas (na verdade já pôs, mas quer o bolo todo, sem o empresariado mafioso russo compartilhando o bolo). Vale como retrato do momento, mas com muitas devidas considerações.
A Praça Tahrir
4.4 90Um documento histórico impressionante. É história sendo contada enquanto acontece. Revela a perfeição o que foi a Revolução de Lotus no Egito e seus impactos e consequências. Imagens lindas e emocionantes, mas com um fundo de decepção, pois, as coisas mudam só para continuarem como sempre foram. Imperdível.
Virunga
4.5 71 Assista AgoraEsse é um daqueles filmes que entram para a lista dos imperdiveis. Um importante documento histórico e ecológico. É um documentário sobre a podridão do ser humano e de sua pior invenção: o capitalismo com sua busca desenfreada e inescrupulosa pelo lucro. Vale cada segundo que assisti.
Creep
3.1 505 Assista AgoraComo sempre digo...mais do mesmo. Vale algo pelo Duplass.
Advantageous
3.4 77 Assista AgoraPretensioso, mas não consegue transmitir bem as premissas que são bem interessantes: a sociedade da estética, a manutenção do papel subalterno das mulheres no mercado de trabalho, o capitalismo transformando tudo apenas em mercadoria, a importância fo status social. A realização é fraca e não tem nada a ver com baixo orçamento, mas sim com um certo desleixo.
A Lenda do Diamante
1.6 3 Assista AgoraJá vi filmes ruins em minha vida, mas esse fica difícil de superar...
Selvagens
3.4 743 Assista AgoraQue decepção, Oliver Stone...
O Templo
1.5 90Que porcaria é essa?
Pessoas, Lugares e Coisas
3.5 18 Assista Agora"A felicidade não é uma condição sustentável". Que ótimo desconhecido filme. Tudo perfeitinho...Parabéns a Netflix por colocar obras como essa no catálogo.