"A diferença entre passado, presente e futuro é somente uma persistente ilusão" Albert Einstein
Um prazer assistir. Enquanto Stranger Things é adolescente e uma homenagem aos filmes de aventura dos anos 80, Dark é adulto (mesmo com tantos adolescentes), sombrio, complexo e filosófico. Uma crítica de costumes de uma pequena cidade do interior alemão misturado com Teoria Geral da Relatividade, Cosmologia e Metafísica. Em alguns momentos você chega a ficar perdido sendo obrigado a voltar as cenas, mas de forma muito grata. Uma série pesada, desagradável em certos momentos, explorando muito bem as questões dos paradoxos temporais, dos universos múltiplos, dos buracos de minhoca e do "eternismo". A idéia da circularidade do tempo na física e do Eterno Retorno de Nietzsche já mostram a sofisticação do roteiro que é uma maravilhosa surpresa. Merece ser colocada como uma das melhores coisas que a Netflix já conseguiu apresentar.
Poderoso! Acredito ser o documentário definitivo sobre um dos mais recentes grandes conflitos da história, porém, desconhecido de muitos pela atitude de ser "jogado" no esquecimento pelos americanos. Imprescindível a todos que desejam conhecer a história do século 20.
As séries inglesas sempre conseguem surpreender. Um ótimo plot dando uma boa série de mistério policial. Lembrando que a idéia de um policial com problemas psicológicos (River deve ter algum tipo de esquizofrenia) é muito interessante e nem sempre tão bem explorada.
Revolucionária. A primeira grande série, antes mesmo de Breaking Bad, a mudar tudo no mundo das séries televisivas. Grandes atuações (Gandolfini inesquecível assim como sua mãe, Nancy Marchand, se sobrepõe mas todos são impecáveis), direção perfeita em um roteiro excelente que não causa grandes sobressaltos nos episódios (como é mesmo a vida daquela máfia real e seus peixinhos). Conduzida do início ao fim, com um ou outro pequeno desvio, à perfeição. Inesquecível e sempre revista porque merece...
Não há o que dizer. Assistindo pela terceira vez essa temporada, agora com meu filho, a série continua a ser para mim uma das melhores já feitas mesmo passados 12 anos de sua estréia. Para mim é ainda o maior fenômeno da cultura pop. Tudo é muito azeitado e encaixado, ou seja, perfeito. Desde o roteiro inovador, ágil e surpreendente ( gosto de comparar Walter White/Heisenberg com o Dr. Jeckill/ Mr. Hyde, de Robert Louis Stevenson) com personagens complexos e interessantes, mesmo nos coadjuvantes (para citar exemplos.: Saul Goodman, Mike, Hector Salamanca, Gus Fringe). As interpretações são em sua grande maioria perfeitas (Cranston é o destaque, mas Aaron Paul não fica atrás e o que falar de Bob Odenkirk). Para encurtar só vou dizer que a fotografia, a trilha sonora, tudo está no lugarzinho ideal. Inesquecível!
Assisti a série a 30 anos atrás e resolvi vê-la novamente com meu olhar de hoje. Ainda continua a ser clássica, roteiro perfeito com as idéias sempre bizarras de Lynch (A dança do anão ainda é uma das cenas marcantes do imaginário), interpretações eficazes (principalmente MacLachlan, memorável), uma perfeição do policial noir. Abriu todos os caminhos para o que viria depois. Mas envelheceu e não há como deixar de compará-la com o que está por aí hoje em dia. Por isso rebaixei minha nota de 5 para 4 estrelas. Até porque não é o ponto alto de Lynch.
Tudo é muito ruim. O roteiro já começa com uma premissa batida demais. E depois, se perde totalmente: é confuso, se perde, muitas vezes parece que foi escrito em uma mesa de botequim com todo mundo bêbado de cachaça. Os personagens são rasos: o Dr. Lucas é um chato, um dos piores personagens que já vi. E o vilão que parece saído de um daqueles filmes de espionagem sobre o leste europeu dos anos 60 (até o nome remete a isso), péssimo...E que é aquilo com senadores governando mais o país que o presidente. Não vou nem comentar as interpretações. Netflix devia ter vergonha de entregar algo assim para os assinantes.
Continua excelente. Não deixa a qualidade crítica e dramática em momento algum cair em relação a primeira temporada. Elizabeth Moss fantástica. Joseph Fiennes e Ann Dowd personificam o pesadelo de qualquer cidadão, perfeitos.
Excelente! Uma de minhas séries favoritas. Principalmente pelo temática tão atual da intolerância, xenofobia, misoginia, homofobia e tantos outras formas de preconceito que vivemos hoje, junto a questão dos fanatismos religiosos de todos os tipos em todas as religiões, tentando forçar não só seus preceitos, mas condenar aqueles que não os seguem. E o assustador mundo do totalitarismo, em um momento em que no mundo a extrema direita ressuscita de forma disfarçada. Como diz Bertolt Brecht: "A cadela do fascismo está sempre no cio".
Magnífica! Interpretações (Maggie Smith, Jim Carter, Hugh Bonneville e Brendan Coyle mais que perfeitos, mas o elenco todo é ótimo), roteiro, cenografia. Uma Inglaterra que se acaba, relações sociais e conflito de classes...se pudesse daria 10 estrelas.
O que dizer? Redonda do primeiro ao oitavo episódio, uma das melhores séries que já assisti com dois grandes atores se aproveitando muito bem dos excelentes personagens. Na verdade, tudo está ideal, interpretações, roteiro do Nic Pizzolatto. Um exemplar do Southern Gothic impressionante com o clima soturno e com um suspense que beira o horror. O sul profundo está ali muito forte nas paisagens rurais e pantanosas da Louisiana, atrasado, ignorante, impactado pela pobreza e pelo fanatismo religioso. Como todo gótico sulista a história versa sobre as premissas do gênero, porém, de uma forma muito bem estruturada (de novo, mostra como Pizzolatto sabe bem trabalhar uma história) com personagens excêntricos, religião supersticiosa e fanática, incesto, pedofilia, taras familiares e perversão, regado a alcoolismo e outras drogas. E com um toque de romance dostoyevskiano ateu e niilista com as digressões filosóficas de Rust Cohle. Se pudesse dar mais estrelas daria... inesquecível! Três vezes assistida e cada vez valeu mais a pena.
Uma excelente série sem dúvida e que me prendeu muito ao longo desses anos sempre com reviravoltas e surpresas. Pena que só pude dar 5 estrelas até a 7° temporada. A última temporada só ganha 3 estrelas devido aos 3 primeiros episódios. E se dependesse do episódio final esta última temporada ficaria com duas estrelas. A série sempre se caracterizou por não fazer concessões ao senso comum para conseguir audiência, mas errou na mão no episódio final. Poderia ter feito muito mais fora da normalidade, mas parece que o último episódio foi escrito tentando ser subversivo só para falhar miseravelmente. É difícil falar sem dar spoilers, por isso o que posso dizer: Os livros foram escritos tendo um embasamento histórico da Inglaterra de forma genérica e o que acontece no final da série até tem algo a ver... mas poderia se ter dado este final de uma forma bem mais emocionante e não do jeito morno que foi feito. Em resumo: faltou emoção no fecho final. Uma pena.
Fugitivos (1ª Temporada)
3.5 75Uma grata surpresa!
Dark (1ª Temporada)
4.4 1,6K"A diferença entre passado, presente e futuro é somente uma persistente ilusão" Albert Einstein
Um prazer assistir. Enquanto Stranger Things é adolescente e uma homenagem aos filmes de aventura dos anos 80, Dark é adulto (mesmo com tantos adolescentes), sombrio, complexo e filosófico. Uma crítica de costumes de uma pequena cidade do interior alemão misturado com Teoria Geral da Relatividade, Cosmologia e Metafísica.
Em alguns momentos você chega a ficar perdido sendo obrigado a voltar as cenas, mas de forma muito grata. Uma série pesada, desagradável em certos momentos, explorando muito bem as questões dos paradoxos temporais, dos universos múltiplos, dos buracos de minhoca e do "eternismo".
A idéia da circularidade do tempo na física e do Eterno Retorno de Nietzsche já mostram a sofisticação do roteiro que é uma maravilhosa surpresa. Merece ser colocada como uma das melhores coisas que a Netflix já conseguiu apresentar.
A Guerra do Vietnã
4.7 34Poderoso! Acredito ser o documentário definitivo sobre um dos mais recentes grandes conflitos da história, porém, desconhecido de muitos pela atitude de ser "jogado" no esquecimento pelos americanos. Imprescindível a todos que desejam conhecer a história do século 20.
River
4.3 88As séries inglesas sempre conseguem surpreender. Um ótimo plot dando uma boa série de mistério policial. Lembrando que a idéia de um policial com problemas psicológicos (River deve ter algum tipo de esquizofrenia) é muito interessante e nem sempre tão bem explorada.
Família Soprano (1ª Temporada)
4.5 258 Assista AgoraRevolucionária. A primeira grande série, antes mesmo de Breaking Bad, a mudar tudo no mundo das séries televisivas. Grandes atuações (Gandolfini inesquecível assim como sua mãe, Nancy Marchand, se sobrepõe mas todos são impecáveis), direção perfeita em um roteiro excelente que não causa grandes sobressaltos nos episódios (como é mesmo a vida daquela máfia real e seus peixinhos). Conduzida do início ao fim, com um ou outro pequeno desvio, à perfeição. Inesquecível e sempre revista porque merece...
Breaking Bad (1ª Temporada)
4.5 1,4K Assista AgoraNão há o que dizer. Assistindo pela terceira vez essa temporada, agora com meu filho, a série continua a ser para mim uma das melhores já feitas mesmo passados 12 anos de sua estréia. Para mim é ainda o maior fenômeno da cultura pop. Tudo é muito azeitado e encaixado, ou seja, perfeito. Desde o roteiro inovador, ágil e surpreendente ( gosto de comparar Walter White/Heisenberg com o Dr. Jeckill/ Mr. Hyde, de Robert Louis Stevenson) com personagens complexos e interessantes, mesmo nos coadjuvantes (para citar exemplos.: Saul Goodman, Mike, Hector Salamanca, Gus Fringe).
As interpretações são em sua grande maioria perfeitas (Cranston é o destaque, mas Aaron Paul não fica atrás e o que falar de Bob Odenkirk).
Para encurtar só vou dizer que a fotografia, a trilha sonora, tudo está no lugarzinho ideal.
Inesquecível!
Twin Peaks (1ª Temporada)
4.5 524Assisti a série a 30 anos atrás e resolvi vê-la novamente com meu olhar de hoje. Ainda continua a ser clássica, roteiro perfeito com as idéias sempre bizarras de Lynch (A dança do anão ainda é uma das cenas marcantes do imaginário), interpretações eficazes (principalmente MacLachlan, memorável), uma perfeição do policial noir. Abriu todos os caminhos para o que viria depois. Mas envelheceu e não há como deixar de compará-la com o que está por aí hoje em dia. Por isso rebaixei minha nota de 5 para 4 estrelas. Até porque não é o ponto alto de Lynch.
Apocalipse V (1ª Temporada)
2.7 77 Assista AgoraTudo é muito ruim. O roteiro já começa com uma premissa batida demais. E depois, se perde totalmente: é confuso, se perde, muitas vezes parece que foi escrito em uma mesa de botequim com todo mundo bêbado de cachaça. Os personagens são rasos: o Dr. Lucas é um chato, um dos piores personagens que já vi. E o vilão que parece saído de um daqueles filmes de espionagem sobre o leste europeu dos anos 60 (até o nome remete a isso), péssimo...E que é aquilo com senadores governando mais o país que o presidente. Não vou nem comentar as interpretações. Netflix devia ter vergonha de entregar algo assim para os assinantes.
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista AgoraContinua excelente. Não deixa a qualidade crítica e dramática em momento algum cair em relação a primeira temporada. Elizabeth Moss fantástica. Joseph Fiennes e Ann Dowd personificam o pesadelo de qualquer cidadão, perfeitos.
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5K Assista AgoraExcelente! Uma de minhas séries favoritas. Principalmente pelo temática tão atual da intolerância, xenofobia, misoginia, homofobia e tantos outras formas de preconceito que vivemos hoje, junto a questão dos fanatismos religiosos de todos os tipos em todas as religiões, tentando forçar não só seus preceitos, mas condenar aqueles que não os seguem. E o assustador mundo do totalitarismo, em um momento em que no mundo a extrema direita ressuscita de forma disfarçada. Como diz Bertolt Brecht: "A cadela do fascismo está sempre no cio".
Downton Abbey (1ª Temporada)
4.6 371 Assista AgoraMagnífica! Interpretações (Maggie Smith, Jim Carter, Hugh Bonneville e Brendan Coyle mais que perfeitos, mas o elenco todo é ótimo), roteiro, cenografia. Uma Inglaterra que se acaba, relações sociais e conflito de classes...se pudesse daria 10 estrelas.
La Casa de Papel (Parte 1)
4.2 1,3K Assista AgoraA definição para essa série cabe em uma única palavra: deliciosa! E com uma premissa anti sistema incrível. Adorei.
True Detective (1ª Temporada)
4.7 1,6K Assista AgoraO que dizer? Redonda do primeiro ao oitavo episódio, uma das melhores séries que já assisti com dois grandes atores se aproveitando muito bem dos excelentes personagens. Na verdade, tudo está ideal, interpretações, roteiro do Nic Pizzolatto. Um exemplar do Southern Gothic impressionante com o clima soturno e com um suspense que beira o horror. O sul profundo está ali muito forte nas paisagens rurais e pantanosas da Louisiana, atrasado, ignorante, impactado pela pobreza e pelo fanatismo religioso. Como todo gótico sulista a história versa sobre as premissas do gênero, porém, de uma forma muito bem estruturada (de novo, mostra como Pizzolatto sabe bem trabalhar uma história) com personagens excêntricos, religião supersticiosa e fanática, incesto, pedofilia, taras familiares e perversão, regado a alcoolismo e outras drogas.
E com um toque de romance dostoyevskiano ateu e niilista com as digressões filosóficas de Rust Cohle.
Se pudesse dar mais estrelas daria... inesquecível! Três vezes assistida e cada vez valeu mais a pena.
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista AgoraUma excelente série sem dúvida e que me prendeu muito ao longo desses anos sempre com reviravoltas e surpresas. Pena que só pude dar 5 estrelas até a 7° temporada. A última temporada só ganha 3 estrelas devido aos 3 primeiros episódios. E se dependesse do episódio final esta última temporada ficaria com duas estrelas. A série sempre se caracterizou por não fazer concessões ao senso comum para conseguir audiência, mas errou na mão no episódio final. Poderia ter feito muito mais fora da normalidade, mas parece que o último episódio foi escrito tentando ser subversivo só para falhar miseravelmente. É difícil falar sem dar spoilers, por isso o que posso dizer: Os livros foram escritos tendo um embasamento histórico da Inglaterra de forma genérica e o que acontece no final da série até tem algo a ver... mas poderia se ter dado este final de uma forma bem mais emocionante e não do jeito morno que foi feito. Em resumo: faltou emoção no fecho final. Uma pena.