A interpretação de Fraser para este personagem tá habilidosa e arrebatadora, porque ele consegue ter espontaneidade diante de algo tão excepcional quanto a obesidade ao nível do personagem Charlie. Mesmo o personagem não sendo esse poço de virtudes, sua vida trajetória de vida diz muito sobre parte do seu caráter, ele me fez chorar só com o olhar. É dramática a sua dor e aterrorizante a sua compulsão(a música é agonizante), mas é emocionante igualmente ver aquele homem lidar com tanta beleza dentro e ao redor dele, como a literatura, o conhecimento, a leitura a escrita, o desejo(as vezes escorregadio) de ser honesto com sua sexualidade, com sua filha, com sua ex, com sua melhor amiga, com seus alunos, e com sua condição a vista da sociedade, porque ser verdadeiro nesse mundo de atores sociais, de hipocrisia constante deve ser de fato um fardo bem pesado, mas não tão pesado quanto se esconder. Filmado praticamente em um único ambiente(é adaptado de uma peça), A Baleia não apresentou um roteiro perfeito ao meu ver, pelo contrário, até pouco inspirado diante do que tinha em mãos, mas se a intenção era comover no ponto central de que alguém desistiu de viver e passou a comer para superar ou se matar, porque sofreu, sofre e vê sofrer pessoas que vivem sob a mira do martelo julgador, por meio dos olhos dogmáticos da religião, da imposição de uma cultura, de um comportamento e da falsidade humana geral, levando pessoas até a destruição de suas vidas, de suas famílias, então o filme foi no mínimo muito bom, viu Aronofsky? O elenco tá demais de bom. Vale o ingresso e o Oscar para Brendan Fraser seria merecido.
Nota do Filmow é sempre uma bomba pra filmes bons e pura desconfiança pra filmes ruins, esse parâmetro aqui já nasceu furado a não ser por uns poucos cinéfilos. É um dos melhores filmes da DC e também de super heróis, muito bem desempenhado em roteiro, direção, críticas, efeitos visuais, é divertido sem ser escrachado e até a atuação de Dwayne Johnson tá na medida. Uma história que eu não conhecia, mas Shazam! Vida longa a Black ADAM.
Bom suspense e catarse final, mas tem claras inspirações em O Albergue, Raw, Ex Machina, V de Vingança e À Prova de Morte. Eu fritaria o casal e mandava embalar pra os consumidores com veneno de rato em vez de pimenta do reino.
É interessante que quando eu entrei para ver o filme eu estava um tanto apática e com meus alertas de ansiedade, não consegui me concentrar nos 15 primeiros minutos. Depois eu fui sendo engolida por identificação, não porque eu tenha uma história igual, mas porque eu tenho várias histórias com meu pai ou mesmo minha mãe na infância e que esbarram em uma ou outra passagem do filme, em um ou outro diálogo, em um ou outro dilema. É contemplativo, sem acontecimentos encadeados, só memórias de uma infância em que a pequena Shophie buscou talvez o momento maior e mais feliz com o pai para resgatar, momentos de amor e ainda assim é tão triste, nas sutilezas daquela relação e das questões pessoais de cada um deles isoladamente. Minhas lágrimas vieram na parte da dança ao embalo de Under Pressure, logo após uma cena de inevitável e desolador choro.
Os thrillers psicológicos acham que só colocar a atmosfera de suspense basta. Não mesmo. Se não plantam dúvidas amarrando um contexto bem arrumado e se não contam uma boa história, não adianta nem plot twist. Não é ruim, mas é aquele filme mais do mesmo que começa bom, eu diria até sinistro e tem alguns conflitos interessantes, mas no geral, as pistas plantadas explicitam onde eles querem que a gente vá(como uma pegadinha), mas quem já tá acostumado com isso, suspeita onde de fato tudo vai dar.
Sei que tem uma safra de filmes que adoram um além da imaginação, ou algo do tipo suspense psicológico e confusão de realidades, mas a forçação de barra pra alguns longas se tornarem melhores do que são me irrita. Não se preocupe, querida é basicamente você ficar vendo a Florence Pugh tentar dar o melhor de si numa resolução de mistério que nem pra fazer uma mini crítica social ou feminista foi eficaz.
O problemas hoje em dia não são os clichês, mas o que você faz com eles para não parecerem tão óbvios. Noites Brutais consegue isso. A atmosfera dúbia de alguns personagens é tão bem feita, no sentido de ficarmos minuto a minuto mudando de ideia sobre eles, de sabermos que tem algo de errado mas, não exatamente o que é, enfim, bem dirigido, tem cenas que amedrontam, que fazem rir, que faz ficar com raiva, que assustam e tudo isso bem compactado. Além de boas atuações. Mas, se quiser trama fechadinha com explicações demais, não vai rolar, até porque, acho que o filme não tem tanto assim a dizer.
Uma grande produção com Mulheres negras altivas e Viola emcabeçando. Sucesso. Quando fui assistir no cinema, tinha recebido uma notícia ruim da minha vida pessoal, pensei que não conseguiria me concentrar, mas mesmo assim, o filme me prendeu do começo ao fim. O roteiro não é surpreendente, mas a condução, a direção, tudo isso aliado a História de luta africana, com as dores, traições, escravidão, humilhações faz chorar. As cenas de lutas são habilidade pura e diálogos bem colocados em interpretações fodásticas. É isso, Viola, Lashana, Thuso e grande elenco. A Mulher Rei é força.
Eu não sei se Mei Mei é mais fofa sendo ela ou sendo Panda vermelho?Dúvida cruel. Filme excelente, conjunto atualizado de amizade adolescente, de girl power e mesmo sendo muito identificável no cotidiano nosso, é bem original também. Ri muito e isso não é fácil hoje em dia. Emocionar já é mais fácil, mas com quentinho no coração é muito melhor. A cultura, as tradições e a forma mística apresentada é tocante; roteiro, diálogos, tudo muito instigante. A Mei.
Uma experiência ótima e original numa história meio batida e com algumas previsibilidades. O Homem do Norte tem um roteiro simples, as vezes a gente fica pensando, mas é só essa a trama? Mas, por que vale tanto a pena? Porque é mais uma obra do excelente diretor Robert Eggers e eu adorei tanto A Bruxa, quanto O Farol, aqueles filmes em que você vai mergulhando na estranheza, ora apreciando aspectos teatralizados, ritualísticos, diálogos simples mas dentro de uma contextualização para pensar. Além de visualmente belo, sem perder a escuridão e a frieza, com excelentes tomadas da ambientação e intereção entre os personagens, as lutas e batalhas muito bem coreografadas. Aliás, os atores e atrizes veteranos estão ótimos, muito embora eu preferisse alguns rostos novos para este tipo de filme, principalmente no elenco feminino. É um filme com elementos do real e do místico, mas muitos não irão aproveitar, porque foge o covencional. Uma pena, porque é um filmão.
Eu sou uma pessoa que gosta de dar 10 para o cinema nacional, mas eu sou um tanto cricri com essa coisa de novelizar o cinema, sabe? Apesar de ser um tema importantíssimo e que muito me interessa, apesar de encarar a forma como uma sociedade distópica pode ser tão real em relação a sociedade RACISTA de hoje e de todos os tempos, não dá pra negar que tudo ficou meio sem profundidade, como numa novela. Pontos que amei: Capitu(ótima Taís) discursando com ponto de vista de dentro da comunidade negra(é negra e sofre racismo)e de fora(é médica e vai além da revolta, se esforça para ser equiparável a cultura do branco). Brancos não são white savior, mesmo quando tentam. Trilha sonora. André do Seu Jorge em todos os momentos, sejam discursivos, contemplativos, alívio cômico e sua relação com Antônio, aliás, Alfie(suspiros). Enfim, me lembrei muito do formato de uma série chamada Zona de Separação(novelizada, mas ótima por sinal) e acho que caberia uma série em Medidda Provisória. Lázaro tem potencial. Que direção.
No capítulo 7 eu já tava pedindo pelo Epílogo e isso é mau sinal pra mim, porque não me canso fácil e se isso ocorre, é porque o filme de fato pesa. E olha que eu gosto do gênero, mas sempre que vejo filmes noruegueses, isso mais ou menos ocorre. A personagem central é humanamente construída, não tô aqui para defendê-la e acho que essa não é a pretensão do filme, ela de fato age intempestivamente como qualquer humano, muita decisão baseada em frivolidades, principalmente em sua idade e diante de dilemas de insatisfações, talvez geradas na infância e na famíia, ou da própria personalidade, sei lá, mas o fato é que ela tem seus defeitos e qualidade e isso é batido no filme. Claro que me identifiquei em alguns pontos, romances que são lindos e promissores, mas não batem na mesma frequência, vida profissional confusa, conexão familiar problemática, válvulas de escape sexual, psicotrópicas e até de auto-punição para suprir alguma dor, carência, frustração, confusão, INSATISFAÇÃO, etc. Ego também. E até mesmo, pouca experiência com o amor, com amar e ser amada, com o medo disso tudo também. É um filme que tem muito a dizer se você consegue ir fundo, mas faltou envolver, além de uma pieguice aqui e outra acolá.
Pense num corno que afoga as mágoas em vez do ganso! O tesão dos psicopatas é mesmo surpreendente, mas esse filme é ruim que dói o chifre. Affleck meu fi, volta pro Batman.
Se tá procurando os momentos êxtases de filmes de heróis, com alívio cômico e história suave nem vá. BATMAN é para quem gosta de cinema de verdade ou para quem gosta muito do personagem. Pesado, drama, ação e tenso.
Virei as 10 posições na cadeira do cinema em 3 horas? Sim. Mas, me instigou, me levou a ficar atenta e feliz com o que apreciava. Escuro, mas extremamente bem estudado, e olha que sou chata para filmes escuros, contudo, nesse eu consegui enxergar tudo bem tranquilamente, porque os criadores souberam se utilizar das cores em contrastes e detalhamentos de luz.
Pattinson vestiu maravilhosamente bem não só a roupa, mas o conceito do Batman jovem, triste pra cacete, indiferente, mas ao mesmo tempo com emoção contida visível, esse cara é ótimo em atuar. Zoe na embriologia de uma Mulher Gato decidida, hábil, sofrida e ao mesmo tempo linda e sem maneirismos, promissora, ela brilha pra caramba. Pinguim do Farrell(irreconhecível) é tão real e asqueroso, tem cenas bem notáveis. O Charada é aquele vilão que se esconde em máscara, mas é revelador a cada aparição, porque ele é falastrão e deveras assustador com seus métodos e caracterização realista. Aliás, todos são muito realistas. Comissário Gordon tá personificado maravilhosamente bem no talento absurdo do Jeffrey Wright e o Alfred do Andy Serkis tá bem Ok no seu curto tempo de tela.
Enfim, não espere romance(muito embora as vezes pareça), não espere piadas, não espere fontes que te instiguem. The Batman tem uma ótima história, uma investigação de crimes eficaz, atuações afinadíssimas, o protagonistas é de fato O PROTAGONISTA, vilões pra lá de obscuros, inclusive a própria estrutura corrupta e violenta de Gotham é a maior vilania do filme, críticas sociais que são inerentes a própria história do Batman e que servem de transformação do Homem Morcego vingativo e justiceiro em alguém que tem esperanças na justiça ou até na mudança, nem que seja lá no fundinho da alma e por algum momento. É um filmaço.
Não vou ver, mas vim aqui só pra dizer, qual a necessidade de remake assim tão repentino? O filme coreano é ótimo, isso é uma afronta a inteligência humana, uma falta de criatividade.
A sátira desse filme não é só atual, é uma analogia em tempo real com a pandemia e todos os desastres políticos da américa e do Brasil. Há sim uma forma escrachada de mostrar o que tá acontecendo, sem ser muito minucioso, mas que funciona mesmo assim. O único ponto ruim é que não sabemos se rimos ou choramos, ou temos raiva, mas independente disso, bate a refletir. Não acho que queira transformar nada, seus alvos de chacota são tão ridículos que não entenderiam, apenas se quer compartilhar de uma forma jocosa e ridicularizada, o que já é extremamente ridículo na sociedade atual. Os isentões, quem sabe, os isentões, esses talvez sejam o passo a reflexão sobre o filme. Em todo caso, olhe para cima. Salve DiCaprio, Streep, Lawrence, Blanchett.
Até eu que defendo algumas das últimas obras de Shyamalan, mesmo sabendo que são de medianas pra fracas, não tenho como fazer isso aqui. Esse filme é péssimo, roteiro, enredo, atuações(aliás, tive vergonha alheia pelos atores talentosos que nem conseguiram se esforçar), diálogos e até a direção, nada salva. Nos primeiros minutos não dá pra ver a bomba ainda, porque a gente dá um desconto nas apresentações, mas depois que vão para a praia, nada, absolutamente nada lembra um filme feito por um adulto. Parece o rascunho da imaginação de um moleque de 10 anos, fantasiando algo que imagina ser magnífico, imagina mesmo que está filosofando sobre a brevidade da vida, quando na verdade, se seguem cenas que não dão medo, não dão tristeza, não fazem rir, nem muito menos refletir, apenas produzem o desconforto da raiva pela completa falta de conteúdo. Teve horas que eu pensei, será que é mesmo o indiano que tá por trás disso? Tá muito amador, my gosh. Mas, lembro que A Dama na Água é dele e creio sim que é mais um devaneio do diretor. Por este filme eu digo com certeza, a criatividade dele pifou. Total perda de TEMPO.
Ah, fraco demais esse filme, tão fraco quanto o grupo de homens caçados, tão inexpressivo quanto o(a) caçador(a) e tão longo pra tão pouca coisa que me tirou a paciência de chegar ao desfecho. Netflix com mais um filme feito nas coxas.
É um filme que diverte em alguns momentos com seu humor negro, mas sem nada de novo ou surpreendente. Uma ceninha ou outra tenta ser mais original, mas não basta para fazer do filme algo muito relevante, além de boas interpretações.
A mescla de suspense, ação e drama ideais a um bom filme de caçada ao azarado inocente. Ou seria o sortudo que ralou, se safou, se vingou e ainda salvou? O filme, muito embora tenha o exagero de apresentar um cerco criminoso contra um só homem comum, traz sim uma pegada realista e detalhista, não senti nada de tão inimaginável, nem mesmo no final, quando o cara estava movido a ódio, todo ferrado, mas disposto a resolver tudo, ainda que significasse morrer, como sua última cena deixou expressa no discurso e no olhar do protagonista. Enfim, um ótimo filme e John David Washington convence bem no seu desespero. Aliás, a Grécia tem um lindo cenário para todo o ocorrido em Beckett, desde sua geografia e paisagens até o ativismo político contra o sistema e a sujeirada que sabemos que isso implica no MUNDO.
Filme fraco, mas sob o aspecto natalino, cumpriu um pouco todos os clichês do gênero. Aqui, a temática muda a relação de casal hetero para um casal homossexual e isso acabou chamando mais atenção e prendendo o nosso interesse e curiosidade. Não consegui torcer pelo casal, por questões óbvias, é que não se trata ninguém, nem mesmo uma colega convidada pra sua casa daquele jeito, imagina uma namorada. As questões familiares tinham um claro desdém com a condição social e econômica da Abby, pois encaravam a moça como menor, ou seja, nem precisaram descobrir que era lésbica pra virar a cara. Então, tudo foi resolvido com uma facilidade, filha é obrigada a revelar segredo, família surta e depois aceita num passe de mágica, namorada perdoa fácil, crianças pestinhas se arrependem e não levam nem um puxão de orelha. Não vou dizer que não fiquei ligada, pois queria ver até onde dava, mas do meio do filme pra frente, eu já estava cansada. Tinha potencial, mas besteirolizou.
Tem uma turminha aí que se viciou em ver filmes com plot twist e não cansa de achar reviravolta onde não tem. Uau, isso não é um suspense, é um drama sem artifícios de pegar púbico. O filme Dúvida, que já citaram aí como exemplo, tem essa proposta da DÚVIDA, não aqui. Aliás, essas pessoas que enxergam dupla interpretação no filme, talvez estivessem do lado dos linchadores, caso fosse realidade.
A Caça é um filme reto, sem mistério, é um drama bem mais sobre o linchamento daqueles que ainda não passaram por um devido processo legal, ou seja, um acusado, do que sobre vítimas de pedofilia. Aliás, a pedofilia(transtorno mental que pode vir a fazer alguém abusar sexualmente de crianças) é um tema muito batido nestes tempos em que todo mundo que é desafeto de outrem, pode levar a pecha de pedófilo, inclusive com falsas provas plantadas, fake news, deturpação de fatos etc. Vemos isso acontecer comumente no meio dos grandes tubarões do poder. É uma estratégia clara de derrubar adversários, porque sabem que crimes que envolvem crianças, principalmente de abuso sexual, provocam grande comoção e revolta popular, manchando a pessoa para todo sempre, até depois de decretada a sua inocência. Isso é o que ocorreu no final do filme, ele é caçador de cervos, mas tornou-se a caça de quem não vai crer nunca que ele é inocente, mesmo com todas as provas. Sua honra ficará maculada para sempre e sua segurança também.
Filme maravilhoso, Mikkelsen é excelente como um homem comum que desde o início se revela íntegro; a menininha é bem convincente, até na confusão de seus sentimentos, aliás, isso sim ficou um tanto dúbio, se de fato ela já havia sofrido algum abuso por alguém ao redor, pois era muito nova pra saber falar de tantas coisas adultas e havia um tanto de raiva e confusão em suas expressões. Enfim, a dor e a hipocrisia, a destruição e a injustiça, o arrependimento e a reconstrução capenga. A cena da Igreja, nó na garganta. A cena do filho tentando redimir o pai, choro. A cena de um certo arrependimento e compaixão entre amigos na noite de Natal, choro. A cena do mercado, indignação. A cena da menina sendo imprensada pra repetir o que tinha ditos sobre o Lucas, remoída. E a cachorrinha, pelamordedeus, que covardia!
Eu fui as cegas, sem nem saber que Gunn estava dentro, mas não teve jeito de eu desvencilhar de Guardiões da Galáxia pela forma semelhante abordada. Aliás, já comparava os dois filmes desde o primeiro Esquadrão Suicida, não pela direção, óbvio, pois aquele foi bem fraco, mas pela junção de presidiários pra defender a pátria, ou a galáxia, enfim. Adorei esse segundo filme, esteticamente mais bonito, com personagens mais envolventes e engraçados, cenas de ação e carnificina na medida do estrambólico. Ahhhhh gentem, o que é aquela mãe do bolinha, o Tubarão, Nhac e a estrela zoiuda?! Criativo demais.
A Baleia
4.0 1,0K Assista AgoraA interpretação de Fraser para este personagem tá habilidosa e arrebatadora, porque ele consegue ter espontaneidade diante de algo tão excepcional quanto a obesidade ao nível do personagem Charlie. Mesmo o personagem não sendo esse poço de virtudes, sua vida trajetória de vida diz muito sobre parte do seu caráter, ele me fez chorar só com o olhar. É dramática a sua dor e aterrorizante a sua compulsão(a música é agonizante), mas é emocionante igualmente ver aquele homem lidar com tanta beleza dentro e ao redor dele, como a literatura, o conhecimento, a leitura a escrita, o desejo(as vezes escorregadio) de ser honesto com sua sexualidade, com sua filha, com sua ex, com sua melhor amiga, com seus alunos, e com sua condição a vista da sociedade, porque ser verdadeiro nesse mundo de atores sociais, de hipocrisia constante deve ser de fato um fardo bem pesado, mas não tão pesado quanto se esconder. Filmado praticamente em um único ambiente(é adaptado de uma peça), A Baleia não apresentou um roteiro perfeito ao meu ver, pelo contrário, até pouco inspirado diante do que tinha em mãos, mas se a intenção era comover no ponto central de que alguém desistiu de viver e passou a comer para superar ou se matar, porque sofreu, sofre e vê sofrer pessoas que vivem sob a mira do martelo julgador, por meio dos olhos dogmáticos da religião, da imposição de uma cultura, de um comportamento e da falsidade humana geral, levando pessoas até a destruição de suas vidas, de suas famílias, então o filme foi no mínimo muito bom, viu Aronofsky? O elenco tá demais de bom. Vale o ingresso e o Oscar para Brendan Fraser seria merecido.
Adão Negro
3.1 687 Assista AgoraNota do Filmow é sempre uma bomba pra filmes bons e pura desconfiança pra filmes ruins, esse parâmetro aqui já nasceu furado a não ser por uns poucos cinéfilos. É um dos melhores filmes da DC e também de super heróis, muito bem desempenhado em roteiro, direção, críticas, efeitos visuais, é divertido sem ser escrachado e até a atuação de Dwayne Johnson tá na medida. Uma história que eu não conhecia, mas Shazam! Vida longa a Black ADAM.
Fresh
3.5 525 Assista AgoraBom suspense e catarse final, mas tem claras inspirações em O Albergue, Raw, Ex Machina, V de Vingança e À Prova de Morte. Eu fritaria o casal e mandava embalar pra os consumidores com veneno de rato em vez de pimenta do reino.
Aftersun
4.1 711É interessante que quando eu entrei para ver o filme eu estava um tanto apática e com meus alertas de ansiedade, não consegui me concentrar nos 15 primeiros minutos. Depois eu fui sendo engolida por identificação, não porque eu tenha uma história igual, mas porque eu tenho várias histórias com meu pai ou mesmo minha mãe na infância e que esbarram em uma ou outra passagem do filme, em um ou outro diálogo, em um ou outro dilema. É contemplativo, sem acontecimentos encadeados, só memórias de uma infância em que a pequena Shophie buscou talvez o momento maior e mais feliz com o pai para resgatar, momentos de amor e ainda assim é tão triste, nas sutilezas daquela relação e das questões pessoais de cada um deles isoladamente. Minhas lágrimas vieram na parte da dança ao embalo de Under Pressure, logo após uma cena de inevitável e desolador choro.
O Paciente Perdido
2.6 65Os thrillers psicológicos acham que só colocar a atmosfera de suspense basta. Não mesmo. Se não plantam dúvidas amarrando um contexto bem arrumado e se não contam uma boa história, não adianta nem plot twist. Não é ruim, mas é aquele filme mais do mesmo que começa bom, eu diria até sinistro e tem alguns conflitos interessantes, mas no geral, as pistas plantadas explicitam onde eles querem que a gente vá(como uma pegadinha), mas quem já tá acostumado com isso, suspeita onde de fato tudo vai dar.
Não Se Preocupe, Querida
3.3 554 Assista AgoraSei que tem uma safra de filmes que adoram um além da imaginação, ou algo do tipo suspense psicológico e confusão de realidades, mas a forçação de barra pra alguns longas se tornarem melhores do que são me irrita. Não se preocupe, querida é basicamente você ficar vendo a Florence Pugh tentar dar o melhor de si numa resolução de mistério que nem pra fazer uma mini crítica social ou feminista foi eficaz.
Noites Brutais
3.4 1,0K Assista AgoraO problemas hoje em dia não são os clichês, mas o que você faz com eles para não parecerem tão óbvios. Noites Brutais consegue isso. A atmosfera dúbia de alguns personagens é tão bem feita, no sentido de ficarmos minuto a minuto mudando de ideia sobre eles, de sabermos que tem algo de errado mas, não exatamente o que é, enfim, bem dirigido, tem cenas que amedrontam, que fazem rir, que faz ficar com raiva, que assustam e tudo isso bem compactado. Além de boas atuações. Mas, se quiser trama fechadinha com explicações demais, não vai rolar, até porque, acho que o filme não tem tanto assim a dizer.
A Mulher Rei
4.1 489 Assista AgoraUma grande produção com Mulheres negras altivas e Viola emcabeçando. Sucesso. Quando fui assistir no cinema, tinha recebido uma notícia ruim da minha vida pessoal, pensei que não conseguiria me concentrar, mas mesmo assim, o filme me prendeu do começo ao fim. O roteiro não é surpreendente, mas a condução, a direção, tudo isso aliado a História de luta africana, com as dores, traições, escravidão, humilhações faz chorar. As cenas de lutas são habilidade pura e diálogos bem colocados em interpretações fodásticas. É isso, Viola, Lashana, Thuso e grande elenco. A Mulher Rei é força.
Red: Crescer é uma Fera
3.9 555 Assista AgoraEu não sei se Mei Mei é mais fofa sendo ela ou sendo Panda vermelho?Dúvida cruel. Filme excelente, conjunto atualizado de amizade adolescente, de girl power e mesmo sendo muito identificável no cotidiano nosso, é bem original também. Ri muito e isso não é fácil hoje em dia. Emocionar já é mais fácil, mas com quentinho no coração é muito melhor. A cultura, as tradições e a forma mística apresentada é tocante; roteiro, diálogos, tudo muito instigante. A Mei.
O Homem do Norte
3.7 953 Assista AgoraUma experiência ótima e original numa história meio batida e com algumas previsibilidades. O Homem do Norte tem um roteiro simples, as vezes a gente fica pensando, mas é só essa a trama? Mas, por que vale tanto a pena? Porque é mais uma obra do excelente diretor Robert Eggers e eu adorei tanto A Bruxa, quanto O Farol, aqueles filmes em que você vai mergulhando na estranheza, ora apreciando aspectos teatralizados, ritualísticos, diálogos simples mas dentro de uma contextualização para pensar. Além de visualmente belo, sem perder a escuridão e a frieza, com excelentes tomadas da ambientação e intereção entre os personagens, as lutas e batalhas muito bem coreografadas. Aliás, os atores e atrizes veteranos estão ótimos, muito embora eu preferisse alguns rostos novos para este tipo de filme, principalmente no elenco feminino. É um filme com elementos do real e do místico, mas muitos não irão aproveitar, porque foge o covencional. Uma pena, porque é um filmão.
Medida Provisória
3.6 432Eu sou uma pessoa que gosta de dar 10 para o cinema nacional, mas eu sou um tanto cricri com essa coisa de novelizar o cinema, sabe? Apesar de ser um tema importantíssimo e que muito me interessa, apesar de encarar a forma como uma sociedade distópica pode ser tão real em relação a sociedade RACISTA de hoje e de todos os tempos, não dá pra negar que tudo ficou meio sem profundidade, como numa novela. Pontos que amei: Capitu(ótima Taís) discursando com ponto de vista de dentro da comunidade negra(é negra e sofre racismo)e de fora(é médica e vai além da revolta, se esforça para ser equiparável a cultura do branco). Brancos não são white savior, mesmo quando tentam. Trilha sonora. André do Seu Jorge em todos os momentos, sejam discursivos, contemplativos, alívio cômico e sua relação com Antônio, aliás, Alfie(suspiros). Enfim, me lembrei muito do formato de uma série chamada Zona de Separação(novelizada, mas ótima por sinal) e acho que caberia uma série em Medidda Provisória. Lázaro tem potencial. Que direção.
A Pior Pessoa do Mundo
4.0 606 Assista AgoraNo capítulo 7 eu já tava pedindo pelo Epílogo e isso é mau sinal pra mim, porque não me canso fácil e se isso ocorre, é porque o filme de fato pesa. E olha que eu gosto do gênero, mas sempre que vejo filmes noruegueses, isso mais ou menos ocorre. A personagem central é humanamente construída, não tô aqui para defendê-la e acho que essa não é a pretensão do filme, ela de fato age intempestivamente como qualquer humano, muita decisão baseada em frivolidades, principalmente em sua idade e diante de dilemas de insatisfações, talvez geradas na infância e na famíia, ou da própria personalidade, sei lá, mas o fato é que ela tem seus defeitos e qualidade e isso é batido no filme. Claro que me identifiquei em alguns pontos, romances que são lindos e promissores, mas não batem na mesma frequência, vida profissional confusa, conexão familiar problemática, válvulas de escape sexual, psicotrópicas e até de auto-punição para suprir alguma dor, carência, frustração, confusão, INSATISFAÇÃO, etc. Ego também. E até mesmo, pouca experiência com o amor, com amar e ser amada, com o medo disso tudo também. É um filme que tem muito a dizer se você consegue ir fundo, mas faltou envolver, além de uma pieguice aqui e outra acolá.
Águas Profundas
2.5 365 Assista AgoraPense num corno que afoga as mágoas em vez do ganso! O tesão dos psicopatas é mesmo surpreendente, mas esse filme é ruim que dói o chifre. Affleck meu fi, volta pro Batman.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraSe tá procurando os momentos êxtases de filmes de heróis, com alívio cômico e história suave nem vá. BATMAN é para quem gosta de cinema de verdade ou para quem gosta muito do personagem. Pesado, drama, ação e tenso.
Virei as 10 posições na cadeira do cinema em 3 horas? Sim. Mas, me instigou, me levou a ficar atenta e feliz com o que apreciava. Escuro, mas extremamente bem estudado, e olha que sou chata para filmes escuros, contudo, nesse eu consegui enxergar tudo bem tranquilamente, porque os criadores souberam se utilizar das cores em contrastes e detalhamentos de luz.
Pattinson vestiu maravilhosamente bem não só a roupa, mas o conceito do Batman jovem, triste pra cacete, indiferente, mas ao mesmo tempo com emoção contida visível, esse cara é ótimo em atuar. Zoe na embriologia de uma Mulher Gato decidida, hábil, sofrida e ao mesmo tempo linda e sem maneirismos, promissora, ela brilha pra caramba. Pinguim do Farrell(irreconhecível) é tão real e asqueroso, tem cenas bem notáveis. O Charada é aquele vilão que se esconde em máscara, mas é revelador a cada aparição, porque ele é falastrão e deveras assustador com seus métodos e caracterização realista. Aliás, todos são muito realistas. Comissário Gordon tá personificado maravilhosamente bem no talento absurdo do Jeffrey Wright e o Alfred do Andy Serkis tá bem Ok no seu curto tempo de tela.
Enfim, não espere romance(muito embora as vezes pareça), não espere piadas, não espere fontes que te instiguem. The Batman tem uma ótima história, uma investigação de crimes eficaz, atuações afinadíssimas, o protagonistas é de fato O PROTAGONISTA, vilões pra lá de obscuros, inclusive a própria estrutura corrupta e violenta de Gotham é a maior vilania do filme, críticas sociais que são inerentes a própria história do Batman e que servem de transformação do Homem Morcego vingativo e justiceiro em alguém que tem esperanças na justiça ou até na mudança, nem que seja lá no fundinho da alma e por algum momento. É um filmaço.
Um Dia Difícil
2.7 59 Assista AgoraNão vou ver, mas vim aqui só pra dizer, qual a necessidade de remake assim tão repentino? O filme coreano é ótimo, isso é uma afronta a inteligência humana, uma falta de criatividade.
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraA sátira desse filme não é só atual, é uma analogia em tempo real com a pandemia e todos os desastres políticos da américa e do Brasil. Há sim uma forma escrachada de mostrar o que tá acontecendo, sem ser muito minucioso, mas que funciona mesmo assim. O único ponto ruim é que não sabemos se rimos ou choramos, ou temos raiva, mas independente disso, bate a refletir. Não acho que queira transformar nada, seus alvos de chacota são tão ridículos que não entenderiam, apenas se quer compartilhar de uma forma jocosa e ridicularizada, o que já é extremamente ridículo na sociedade atual. Os isentões, quem sabe, os isentões, esses talvez sejam o passo a reflexão sobre o filme. Em todo caso, olhe para cima. Salve DiCaprio, Streep, Lawrence, Blanchett.
Tempo
3.1 1,1K Assista AgoraAté eu que defendo algumas das últimas obras de Shyamalan, mesmo sabendo que são de medianas pra fracas, não tenho como fazer isso aqui. Esse filme é péssimo, roteiro, enredo, atuações(aliás, tive vergonha alheia pelos atores talentosos que nem conseguiram se esforçar), diálogos e até a direção, nada salva. Nos primeiros minutos não dá pra ver a bomba ainda, porque a gente dá um desconto nas apresentações, mas depois que vão para a praia, nada, absolutamente nada lembra um filme feito por um adulto. Parece o rascunho da imaginação de um moleque de 10 anos, fantasiando algo que imagina ser magnífico, imagina mesmo que está filosofando sobre a brevidade da vida, quando na verdade, se seguem cenas que não dão medo, não dão tristeza, não fazem rir, nem muito menos refletir, apenas produzem o desconforto da raiva pela completa falta de conteúdo. Teve horas que eu pensei, será que é mesmo o indiano que tá por trás disso? Tá muito amador, my gosh. Mas, lembro que A Dama na Água é dele e creio sim que é mais um devaneio do diretor. Por este filme eu digo com certeza, a criatividade dele pifou. Total perda de TEMPO.
Caça Invisível
2.1 163 Assista AgoraAh, fraco demais esse filme, tão fraco quanto o grupo de homens caçados, tão inexpressivo quanto o(a) caçador(a) e tão longo pra tão pouca coisa que me tirou a paciência de chegar ao desfecho. Netflix com mais um filme feito nas coxas.
Vilões
3.0 105 Assista AgoraÉ um filme que diverte em alguns momentos com seu humor negro, mas sem nada de novo ou surpreendente. Uma ceninha ou outra tenta ser mais original, mas não basta para fazer do filme algo muito relevante, além de boas interpretações.
Beckett
3.1 165 Assista AgoraA mescla de suspense, ação e drama ideais a um bom filme de caçada ao azarado inocente. Ou seria o sortudo que ralou, se safou, se vingou e ainda salvou? O filme, muito embora tenha o exagero de apresentar um cerco criminoso contra um só homem comum, traz sim uma pegada realista e detalhista, não senti nada de tão inimaginável, nem mesmo no final, quando o cara estava movido a ódio, todo ferrado, mas disposto a resolver tudo, ainda que significasse morrer, como sua última cena deixou expressa no discurso e no olhar do protagonista. Enfim, um ótimo filme e John David Washington convence bem no seu desespero. Aliás, a Grécia tem um lindo cenário para todo o ocorrido em Beckett, desde sua geografia e paisagens até o ativismo político contra o sistema e a sujeirada que sabemos que isso implica no MUNDO.
Alguém Avisa?
3.5 342 Assista AgoraFilme fraco, mas sob o aspecto natalino, cumpriu um pouco todos os clichês do gênero. Aqui, a temática muda a relação de casal hetero para um casal homossexual e isso acabou chamando mais atenção e prendendo o nosso interesse e curiosidade. Não consegui torcer pelo casal, por questões óbvias, é que não se trata ninguém, nem mesmo uma colega convidada pra sua casa daquele jeito, imagina uma namorada. As questões familiares tinham um claro desdém com a condição social e econômica da Abby, pois encaravam a moça como menor, ou seja, nem precisaram descobrir que era lésbica pra virar a cara. Então, tudo foi resolvido com uma facilidade, filha é obrigada a revelar segredo, família surta e depois aceita num passe de mágica, namorada perdoa fácil, crianças pestinhas se arrependem e não levam nem um puxão de orelha. Não vou dizer que não fiquei ligada, pois queria ver até onde dava, mas do meio do filme pra frente, eu já estava cansada. Tinha potencial, mas besteirolizou.
A Caça
4.2 2,0K Assista AgoraEu falo com SPOILER.
Tem uma turminha aí que se viciou em ver filmes com plot twist e não cansa de achar reviravolta onde não tem. Uau, isso não é um suspense, é um drama sem artifícios de pegar púbico. O filme Dúvida, que já citaram aí como exemplo, tem essa proposta da DÚVIDA, não aqui. Aliás, essas pessoas que enxergam dupla interpretação no filme, talvez estivessem do lado dos linchadores, caso fosse realidade.
A Caça é um filme reto, sem mistério, é um drama bem mais sobre o linchamento daqueles que ainda não passaram por um devido processo legal, ou seja, um acusado, do que sobre vítimas de pedofilia. Aliás, a pedofilia(transtorno mental que pode vir a fazer alguém abusar sexualmente de crianças) é um tema muito batido nestes tempos em que todo mundo que é desafeto de outrem, pode levar a pecha de pedófilo, inclusive com falsas provas plantadas, fake news, deturpação de fatos etc. Vemos isso acontecer comumente no meio dos grandes tubarões do poder. É uma estratégia clara de derrubar adversários, porque sabem que crimes que envolvem crianças, principalmente de abuso sexual, provocam grande comoção e revolta popular, manchando a pessoa para todo sempre, até depois de decretada a sua inocência. Isso é o que ocorreu no final do filme, ele é caçador de cervos, mas tornou-se a caça de quem não vai crer nunca que ele é inocente, mesmo com todas as provas. Sua honra ficará maculada para sempre e sua segurança também.
Filme maravilhoso, Mikkelsen é excelente como um homem comum que desde o início se revela íntegro; a menininha é bem convincente, até na confusão de seus sentimentos, aliás, isso sim ficou um tanto dúbio, se de fato ela já havia sofrido algum abuso por alguém ao redor, pois era muito nova pra saber falar de tantas coisas adultas e havia um tanto de raiva e confusão em suas expressões. Enfim, a dor e a hipocrisia, a destruição e a injustiça, o arrependimento e a reconstrução capenga. A cena da Igreja, nó na garganta. A cena do filho tentando redimir o pai, choro. A cena de um certo arrependimento e compaixão entre amigos na noite de Natal, choro. A cena do mercado, indignação. A cena da menina sendo imprensada pra repetir o que tinha ditos sobre o Lucas, remoída. E a cachorrinha, pelamordedeus, que covardia!
O Esquadrão Suicida
3.6 1,3K Assista AgoraEu fui as cegas, sem nem saber que Gunn estava dentro, mas não teve jeito de eu desvencilhar de Guardiões da Galáxia pela forma semelhante abordada. Aliás, já comparava os dois filmes desde o primeiro Esquadrão Suicida, não pela direção, óbvio, pois aquele foi bem fraco, mas pela junção de presidiários pra defender a pátria, ou a galáxia, enfim. Adorei esse segundo filme, esteticamente mais bonito, com personagens mais envolventes e engraçados, cenas de ação e carnificina na medida do estrambólico. Ahhhhh gentem, o que é aquela mãe do bolinha, o Tubarão, Nhac e a estrela zoiuda?! Criativo demais.
Os Intrusos
2.1 94 Assista AgoraA gente sente a inspiração em A Visita e em O Homem nas trevas e no final, não chega nem no cheiro de ambos. Ruim.