Podia ter gostado menos se não tivesse achado tão divertido, porque os problemas são abundantes, o filme é projetado para ser amado até por defensores do capitalismo, ele defende: machismo ("esquerdomachismo"), patriarcado, família, casamento (monogamia), educação em casa e disciplina exacerbada (militarismo, esportes e caça). Alguns vão julgar o filme como ruim por ele não "doutrinar" do jeito certo, mas não iria por aí. Por exemplo, quando as crianças recorrem a argumentos e dizem coisas "rebuscadas" eu só acho engraçado, mas de fato, somente a habilidade de enxergar bem situações não devem levá-las muito longe (no mundo que vivemos, pelo menos). Mas é isso, o máximo que conseguíamos há 10 anos era trazer um socialismo "de grife" e agradar, depois foi a vez de Parasita, o que virá ainda?
Tecnicamente, eu prefiro Game of Thrones. A imagem aqui é muito wide (distante), nebulosa e sem nitidez (escura), isso deixa o realismo prejudicado, parece querer agradar mais quem gosta de animação (tem hora que você fica em dúvida se não é). Em GoT, você tem detalhes na cenografia e closes realistas dos atores.
O fato do Mazzeo não ser o único roteirista, e da série não ser totalmente centralizada no personagem dele e terem tantos outros atores competentes são pontos que tornam essa série suportável de assistir. Mas chega a ser bizarro o quanto esse protagonista dele é insuportável, irritante ao extremo, só deve causar identificação com os héteros 30+ sem criatividade que se sentem reféns de "obrigações" de casamento, tudo que ele causa é desarmonia no produto enquanto *série de 2024*, é anacrônico e ridículo coisas como imitações de Alexandre Frota e pessoas com 40+ reclamando sem parar de convenções que abraçaram nas escolhas da vida, incluindo amizades e parentes que resolveram manter contato. Ainda bem que o protagonismo é praticamente dividido com a Debora Lamm, que é maravilhosa.
Com certeza, vai ser um filme muito bem falado, sendo da A24 e com produtores famosos por trás (tipo Emma Stone), não teria como ser diferente, então tá, beleza, Torres, a gente já entendeu que você é excêntrico e inexpressivo, mas ficou claro com esse debut que sua visão de mundo é encantada (por mentiras estadunidenses) e limitada tal qual o protagonista! Mas para os limitados é isso, o protagonista é um imigrante, logo, o filme é "politicamente responsável". Não é, chega a ser assustador como alguns autores se confundem com suas criações e parece que nem tentam ir além do esperado. No fim, mal montado, ficou confusa a apresentação da mãe e transformar a Tilda Swinton na real protagonista (demorei a entender que o título é sobre ela) é um tiro no pé, gerou um desequilíbrio, e quando o Alejandro finalmente se destaca (por causa da "bondade" da americana!) não dá pra acreditar muito.
Não é possível que ele vai bater nas mesmas teclas, o primeiro episódio é basicamente uma continuação da "saída de armário" forçada dele, e que ele tenta vender como qualquer outra coisa, mas os conflitos são os mesmos: os machos e a mãe! É muita dor adolescente para uma pessoa com quase 40 anos que claramente não entendeu ainda como superar a co-dependência, e que acha que
Acho que existem alguns pontos que quebram a credibilidade do filme e ele só funciona suspendendo muito a descrença e na ausência de opinião profunda sobre educação (fora do perfil de estudante ou pai de um), porque muitos dos desdobramentos ocorrem por causa dos posicionamentos da protagonista e não porque "uma escola funciona assim", ou seja, parece feito para amedrontar a sociedade como um todo, mas em especial estudantes de pedagogia ou que fazem licenciatura. Aqueles alunos do jornal da escola são os futuros whistleblowers da civilização!
E para mim ficou claro que a funcionária era realmente a ladra, ela devia estar passando por algum tipo de dificuldade que o filme resolve não abordar, não consigo imaginar uma mãe que deixaria o filho na mesma escola depois de tal acontecido, então ela passa a instrumentalizar a inteligência do filho para causar perturbação, mas não entendi o que aquela dupla ou trio de garotas da turma fazia sempre se deslocando...
Gostei do primeiro episódio, mas a série vai se tornando muito protocolar e devagar ao ponto de você preferir sair da experiência para pesquisar sobre o ocorrido ou mesmo refletir, afinal, qual o sentido de contar esse fato histórico desse jeito? Não consegui evitar a sensação de que essa história está sendo contada por pessoas que não sabem contá-la ou que ficaram meio perdidas.
De início, tem um pouco do humor de A Favorita, que eu particularmente adoro (apesar de não amar quase nada do Yorgos Lanthimos) e que é bem sutil, também deve reverberar em quem gosta e se identifica com personagens femininos (ou de mães) determinadas e até narcisistas e com perfil de filho(a) queer.
Quê? Oi? Não entendi nada. Eu fiquei os 20 minutos iniciais tentando entender qual era o "chamado" do filme ou se era só isso de dois adolescentes brancos cishéteros e padrões falando e fazendo besteira, só que de um modo alternativo (parado) e não como uma comédia de um estúdio gigante mostraria. Acho que os autores esquecem que parte do apelo de comédias como Superbad se dá pelo fato dos protagonistas não serem padrões. É claro que essa parte dos "perfis" não foi decisiva, mas a parte de nada parecer minimamente verossímil sim. Uma pena, já que eu amo filmes recentes que se passam nos anos 90 e achei o outro filme do diretor bem decente (esse preferi nem terminar). Até onde vi, um festival inevitável de clichês tentando ser algo mais, mas palmas para o elenco esforçado e que conseguiu transformar diálogos pavorosos em algo quase aceitável (já falavam cringe em 1991?)
Apesar de não funcionar 100%, eu gosto muito da Kristen Wiig e a Laura Dern está perfeita, e obviamente a Allison Janney sempre traz muita dignidade a qualquer série ou filme que participa.
Fã ou hater? Um texto duro com imagens tão monótonas que podiam ser substituídas por simples ilustrações, a sensação é de estar ouvindo um "audiobook audiovisual", mas com grande valor "psico-sociológico", histórico e político.
A partir do episódio 2, a Mira fica intragável, a série julga o comportamento dela de uma forma que fica praticamente impossível não se incomodar. De toda forma, é verossímil e o desespero da personagem é nítido, a gente tem filmes recentes em que as protagonistas são babacas ao extremo e a galera bate palma (A Pior Pessoa do Mundo / Vidas Passadas), e os autores quiseram seguir essa cartilha à risca (não dá nem para chamá-la de feminista ou woke, essas obras apenas expõem uma simples subversão dos papéis de gênero). Apesar de ter perdido um pouco a graça nesse "binarismo", querendo ou não, é justificável, porque ilustra bem a monogamia compulsória, nesse contexto, precisamos desses dois perfis delirantes pouco importando o pólo em que o homem ou a mulher está, a competitividade de "ansioso e evitativa", "vítima e abusiva/abusadora" etc. precisa existir para firmar essa conexão como qualquer coisa esquisita menos amor, como ligação traumática. Há também os "problemas maternos" do Jonathan, algo que fica claro no último episódio, que nos faz pensar na aptidão dele para lidar com suas crias ou "paixão por ser pai", e a disposição dele à monogamia serial aliada à falta de limites com a Mira (e com os casinhos dele) já mostrava que ele não queria uma saída para a monogamia e a infidelidade faz parte.
Caraca, uma das relações mais tóxicas que já vi representadas, um homem que quer se matar por causa de uma mulher, a "garota maníaca fada dos sonhos" sem responsabilidade afetiva que nem o diretor está convencido que ela ama o cara! O pior mesmo é que isso não é exatamente explorado, é tudo bem ele ser assim. Quer dizer então que ele era ciumento com ela, mas por que ela saía sem avisar para um
? Eles não trocam uma palavra por um ano, e voltam num cumprimento, meu deus, não é possível que ninguém viu o quanto isso é errado em vários níveis e ultrapassa todos os limites da verossimilhança.
como uma empresa que aplica sanções tão duras com certas coisas podia permitir tantos furos de segurança? Como permitiria um levante orquestrado de funcionários? Por que o cartão de um funcionário que morreu continuaria funcionando?
Tudo parece pouco substancial para criticar, ou dá para se pensar em respostas rapidamente. A única crítica que dá para se fazer com mais certeza é que a série podia entregar mais em bem menos tempo, mas deixa tudo para a season finale (naquele estilo Lost, em que se revela 10 coisas e surgem 1000 perguntas ao redor do que é revelado), o que seria encher linguiça em outras séries, aqui é uma expansão bem-vinda do universo e atmosfera, e aí talvez esteja o pior defeito, será que a série tem algum sustento sem essas revelações? Ficções científicas não costumam se aprofundar em certas questões iguais os dramas, talvez por isso eu não consegui pegar a profundidade ou me conectar profundamente com nenhum personagem, um protagonista viúvo que participa de um projeto para lidar com o luto, mas o que mais? E no caso da Helly, gostamos mais de como ela responde à realidade e gostamos do desenho dela no presente, mas o que mais ela é? Parece que as páginas do roteiro da série são tão brancas quanto o cenário dessa série, pelo menos nessa primeira temporada... Tirando o futurismo e ficção científica, existem séries mais incisivas de revolta socialista, como "Enlightened", da HBO.
Dá muito tempo de tela para pessoas que defendem abuso físico e a família do criminoso, tinha oportunidade de fazer algo bem mais incisivo, mas aparentemente a Netflix ficou com medo por essa ainda ser uma prática existente nos EUA, para terem a desculpa de estarem convencendo e falando de forma branda. De toda forma, é complicado viver numa sociedade em que é naturalizado e que se torna concebível na cabeça de um pai ou uma mãe achar que precisa recorrer a um negócio desses, se alguém precisava ser responsabilizados eram eles também, mas claro, "os filhos são como são com zero influência de vocês!" E o hipócrita de marca maior com filhos piores do que os dos outros, e morreu acreditando que a culpa era deles e não porque era um safado que não cuidou deles direito.
Todos os princípios que um filme que tem co-produção da Globo Filmes tenta passar vão por água abaixo quando a gente sabe quem é Buchecha, né? O próprio filme é obrigado a vazar um pouco do verdadeiro (só ver a posição catequizadora dele diante da entrevista no Jô). E não era para ser sobre Claudinho e Buchecha? De repente, é um drama de reconciliação entre pai e filho (que é muito bem interpretada pelos atores envolvidos, mas) que não condiz com a realidade. Sem falar que o Claudinho, além de ser do mesmo jeito o tempo todo, serve apenas para ajudar o amigo em tudo e para trazer o pai de novo para a vida dele. O filme ainda emociona pela nostalgia, mas trouxeram os daddy issues e deram uma resolução pouco convincente, mesmo tudo sendo envolvente.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraPodia ter gostado menos se não tivesse achado tão divertido, porque os problemas são abundantes, o filme é projetado para ser amado até por defensores do capitalismo, ele defende: machismo ("esquerdomachismo"), patriarcado, família, casamento (monogamia), educação em casa e disciplina exacerbada (militarismo, esportes e caça). Alguns vão julgar o filme como ruim por ele não "doutrinar" do jeito certo, mas não iria por aí. Por exemplo, quando as crianças recorrem a argumentos e dizem coisas "rebuscadas" eu só acho engraçado, mas de fato, somente a habilidade de enxergar bem situações não devem levá-las muito longe (no mundo que vivemos, pelo menos). Mas é isso, o máximo que conseguíamos há 10 anos era trazer um socialismo "de grife" e agradar, depois foi a vez de Parasita, o que virá ainda?
A Casa do Dragão (1ª Temporada)
4.1 713 Assista AgoraTecnicamente, eu prefiro Game of Thrones. A imagem aqui é muito wide (distante), nebulosa e sem nitidez (escura), isso deixa o realismo prejudicado, parece querer agradar mais quem gosta de animação (tem hora que você fica em dúvida se não é). Em GoT, você tem detalhes na cenografia e closes realistas dos atores.
Cilada (7ª Temporada)
3.4 3O fato do Mazzeo não ser o único roteirista, e da série não ser totalmente centralizada no personagem dele e terem tantos outros atores competentes são pontos que tornam essa série suportável de assistir. Mas chega a ser bizarro o quanto esse protagonista dele é insuportável, irritante ao extremo, só deve causar identificação com os héteros 30+ sem criatividade que se sentem reféns de "obrigações" de casamento, tudo que ele causa é desarmonia no produto enquanto *série de 2024*, é anacrônico e ridículo coisas como imitações de Alexandre Frota e pessoas com 40+ reclamando sem parar de convenções que abraçaram nas escolhas da vida, incluindo amizades e parentes que resolveram manter contato. Ainda bem que o protagonismo é praticamente dividido com a Debora Lamm, que é maravilhosa.
Big Brother Brasil (5ª Temporada)
3.2 47Morro com eles inserindo Mouth's Cradle da Björk nos VTs
Problemista
3.4 5Com certeza, vai ser um filme muito bem falado, sendo da A24 e com produtores famosos por trás (tipo Emma Stone), não teria como ser diferente, então tá, beleza, Torres, a gente já entendeu que você é excêntrico e inexpressivo, mas ficou claro com esse debut que sua visão de mundo é encantada (por mentiras estadunidenses) e limitada tal qual o protagonista! Mas para os limitados é isso, o protagonista é um imigrante, logo, o filme é "politicamente responsável". Não é, chega a ser assustador como alguns autores se confundem com suas criações e parece que nem tentam ir além do esperado. No fim, mal montado, ficou confusa a apresentação da mãe e transformar a Tilda Swinton na real protagonista (demorei a entender que o título é sobre ela) é um tiro no pé, gerou um desequilíbrio, e quando o Alejandro finalmente se destaca (por causa da "bondade" da americana!) não dá pra acreditar muito.
Jerrod Carmichael Reality Show
4.0 1Não é possível que ele vai bater nas mesmas teclas, o primeiro episódio é basicamente uma continuação da "saída de armário" forçada dele, e que ele tenta vender como qualquer outra coisa, mas os conflitos são os mesmos: os machos e a mãe! É muita dor adolescente para uma pessoa com quase 40 anos que claramente não entendeu ainda como superar a co-dependência, e que acha que
chupar um dedão
A Sala dos Professores
3.9 141 Assista AgoraAcho que existem alguns pontos que quebram a credibilidade do filme e ele só funciona suspendendo muito a descrença e na ausência de opinião profunda sobre educação (fora do perfil de estudante ou pai de um), porque muitos dos desdobramentos ocorrem por causa dos posicionamentos da protagonista e não porque "uma escola funciona assim", ou seja, parece feito para amedrontar a sociedade como um todo, mas em especial estudantes de pedagogia ou que fazem licenciatura. Aqueles alunos do jornal da escola são os futuros whistleblowers da civilização!
E para mim ficou claro que a funcionária era realmente a ladra, ela devia estar passando por algum tipo de dificuldade que o filme resolve não abordar, não consigo imaginar uma mãe que deixaria o filho na mesma escola depois de tal acontecido, então ela passa a instrumentalizar a inteligência do filho para causar perturbação, mas não entendi o que aquela dupla ou trio de garotas da turma fazia sempre se deslocando...
Último Ato (1ª Temporada)
3.8 3 Assista AgoraGostei do primeiro episódio, mas a série vai se tornando muito protocolar e devagar ao ponto de você preferir sair da experiência para pesquisar sobre o ocorrido ou mesmo refletir, afinal, qual o sentido de contar esse fato histórico desse jeito? Não consegui evitar a sensação de que essa história está sendo contada por pessoas que não sabem contá-la ou que ficaram meio perdidas.
Mary & George
3.7 11De início, tem um pouco do humor de A Favorita, que eu particularmente adoro (apesar de não amar quase nada do Yorgos Lanthimos) e que é bem sutil, também deve reverberar em quem gosta e se identifica com personagens femininos (ou de mães) determinadas e até narcisistas e com perfil de filho(a) queer.
Bebê Rena
4.0 528 Assista AgoraPoucas vezes vi algo tão autêntico e relevante com o selo "original Netflix", perfeita dentro do humanamente possível.
The American Society of Magical Negroes
2.3 4Não fica claro o tipo de humor do filme, parece uma comédia tímida quando podia ser bem mais expansiva, mas muito bom mesmo assim!
Snack Shack
3.7 3Quê? Oi? Não entendi nada. Eu fiquei os 20 minutos iniciais tentando entender qual era o "chamado" do filme ou se era só isso de dois adolescentes brancos cishéteros e padrões falando e fazendo besteira, só que de um modo alternativo (parado) e não como uma comédia de um estúdio gigante mostraria. Acho que os autores esquecem que parte do apelo de comédias como Superbad se dá pelo fato dos protagonistas não serem padrões. É claro que essa parte dos "perfis" não foi decisiva, mas a parte de nada parecer minimamente verossímil sim. Uma pena, já que eu amo filmes recentes que se passam nos anos 90 e achei o outro filme do diretor bem decente (esse preferi nem terminar). Até onde vi, um festival inevitável de clichês tentando ser algo mais, mas palmas para o elenco esforçado e que conseguiu transformar diálogos pavorosos em algo quase aceitável (já falavam cringe em 1991?)
Palm Royale (1ª Temporada)
3.6 14 Assista AgoraApesar de não funcionar 100%, eu gosto muito da Kristen Wiig e a Laura Dern está perfeita, e obviamente a Allison Janney sempre traz muita dignidade a qualquer série ou filme que participa.
Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo
1.8 37 Assista AgoraNão fizeram exibição teste? Inacreditável terem dado sinal verde pra essa bomba.
It Is Not the Brazilian Homosexuals Who Are Perverse, But …
0.5 1Horrível, horroroso, me fez mal.
Não é o Homossexual que é Perverso, mas a Situação …
4.1 46Fã ou hater? Um texto duro com imagens tão monótonas que podiam ser substituídas por simples ilustrações, a sensação é de estar ouvindo um "audiobook audiovisual", mas com grande valor "psico-sociológico", histórico e político.
Cenas de um Casamento
4.3 198 Assista AgoraA partir do episódio 2, a Mira fica intragável, a série julga o comportamento dela de uma forma que fica praticamente impossível não se incomodar. De toda forma, é verossímil e o desespero da personagem é nítido, a gente tem filmes recentes em que as protagonistas são babacas ao extremo e a galera bate palma (A Pior Pessoa do Mundo / Vidas Passadas), e os autores quiseram seguir essa cartilha à risca (não dá nem para chamá-la de feminista ou woke, essas obras apenas expõem uma simples subversão dos papéis de gênero). Apesar de ter perdido um pouco a graça nesse "binarismo", querendo ou não, é justificável, porque ilustra bem a monogamia compulsória, nesse contexto, precisamos desses dois perfis delirantes pouco importando o pólo em que o homem ou a mulher está, a competitividade de "ansioso e evitativa", "vítima e abusiva/abusadora" etc. precisa existir para firmar essa conexão como qualquer coisa esquisita menos amor, como ligação traumática. Há também os "problemas maternos" do Jonathan, algo que fica claro no último episódio, que nos faz pensar na aptidão dele para lidar com suas crias ou "paixão por ser pai", e a disposição dele à monogamia serial aliada à falta de limites com a Mira (e com os casinhos dele) já mostrava que ele não queria uma saída para a monogamia e a infidelidade faz parte.
Não Tem Volta
2.2 22Caraca, uma das relações mais tóxicas que já vi representadas, um homem que quer se matar por causa de uma mulher, a "garota maníaca fada dos sonhos" sem responsabilidade afetiva que nem o diretor está convencido que ela ama o cara! O pior mesmo é que isso não é exatamente explorado, é tudo bem ele ser assim. Quer dizer então que ele era ciumento com ela, mas por que ela saía sem avisar para um
trabalho secreto
Todos Nós Desconhecidos
3.8 190 Assista AgoraAs gays brancas atacam novamente. Filme insuportável.
A Sociedade da Neve
4.2 724 Assista AgoraComo se conectar emocionalmente a um filme superficial, mainstream e netflixzado? Google pesquisar.
Ruptura (1ª Temporada)
4.5 751 Assista AgoraRuptura não é nem de longe uma série ruim, ainda que possa se criticar a plausibilidade, por exemplo,
como uma empresa que aplica sanções tão duras com certas coisas podia permitir tantos furos de segurança? Como permitiria um levante orquestrado de funcionários? Por que o cartão de um funcionário que morreu continuaria funcionando?
Acampamento Infernal: Pesadelo Adolescente
2.7 8 Assista AgoraDá muito tempo de tela para pessoas que defendem abuso físico e a família do criminoso, tinha oportunidade de fazer algo bem mais incisivo, mas aparentemente a Netflix ficou com medo por essa ainda ser uma prática existente nos EUA, para terem a desculpa de estarem convencendo e falando de forma branda. De toda forma, é complicado viver numa sociedade em que é naturalizado e que se torna concebível na cabeça de um pai ou uma mãe achar que precisa recorrer a um negócio desses, se alguém precisava ser responsabilizados eram eles também, mas claro, "os filhos são como são com zero influência de vocês!" E o hipócrita de marca maior com filhos piores do que os dos outros, e morreu acreditando que a culpa era deles e não porque era um safado que não cuidou deles direito.
Nosso Sonho
3.8 182Todos os princípios que um filme que tem co-produção da Globo Filmes tenta passar vão por água abaixo quando a gente sabe quem é Buchecha, né? O próprio filme é obrigado a vazar um pouco do verdadeiro (só ver a posição catequizadora dele diante da entrevista no Jô). E não era para ser sobre Claudinho e Buchecha? De repente, é um drama de reconciliação entre pai e filho (que é muito bem interpretada pelos atores envolvidos, mas) que não condiz com a realidade. Sem falar que o Claudinho, além de ser do mesmo jeito o tempo todo, serve apenas para ajudar o amigo em tudo e para trazer o pai de novo para a vida dele. O filme ainda emociona pela nostalgia, mas trouxeram os daddy issues e deram uma resolução pouco convincente, mesmo tudo sendo envolvente.
Agora Vai!
2.6 1A parte da Evelyn Castro foi engraçada.