Gabriella

O filme é leve, gostoso de ver e gera uma reflexão incrível.

No cenário atual isso é mais que comum, se aproximando mais de um tabu deixar de trabalhar pra cuidar da casa do que o contrário.
As famílias encontram-se atualmente regidas por mães que conquistaram considerável espaço no mercado do trabalho mas que, em contrapartida, não conseguem se desvencilhar da obrigatoriedade de serem responsáveis pelas tarefas de casa. Ou seja: acabam, por vezes, se dedicando "pela metade" aos filhos, quando a missão outrora atribuída unicamente a elas não encontra nenhum substituto que não seja um estranho contratado ou qualquer referência não-paterna, mesmo que familiar. O ideal da personagem, principalmente no contexto em que estava inserida, é sem dúvidas bastante interessante. Mas nos deixa alguns aspectos a serem pensados sobre seus efeitos práticos nos dias de hoje

Acho que nunca vou superar a genialidade torturante desse filme