Mal escrito pra diabo, o filme não entende sua própria personagem (a esquizofrenia dos looks que a Carey Mulligan desfila é só um dos problemas) e não entende seu próprio tom. Uma paleta de cores pastel e umas músicas pop chiclete até tentam disfarçar que esse filmeco na verdade se leva a sério em demasia. Se ao menos fosse o filme de vingança feminista sangrento e divertido que esse pôster perfeito prometia...
Todos nós já vimos aquela cena de comédia romântica onde, em uma festa, num bar, num karaokê, a personagem central é tragada para o centro das atenções e dança, canta, tira a roupa, perde a vergonha na cara, e no processo contagia a todos a sua volta (inclusive a nós, espectadores). Vem à mente De Repente 30, O Casamento do Meu Melhor Amigo, Nunca Fui Beijada, I Feel Pretty, a lista continua... Nesse Happiest Season, em determinado momento a personagem central está no bar assistindo a um show de drag queens. Quando as rugirls descem do palco e se aproximam das nossas personagens, já imaginamos um desses momentos: Kristen Stewart e Audrey Plaza (justo ela, doidinha!), doidas de pedra, no palco, nos divertindo. Mas o que acontece é que elas no máximo cantam um trechinho da música no microfone, sentadinhas mesmo. Pra mim essa cena resume a oportunidade perdida do filme: falta a ele perder o controle, ser mais histérico; falta a vergonha alheia característica das narrativas "conhecendo o pai da noiva". Justo num filme onde as aparências são tão importantes, fiquei esperando o humor gritante que poderia vir desse desmascaramento da pose social familiar natalina. É fofo, mas tímido demais. Quando as personagens perdem a pose na frente da família toda, já nos últimos minutos, já é tarde. Mas não deixa de ser gostoso de assistir.
Filme diferente dos demais dirigidos pela Sofia Coppola, talvez mais simples, com causas e consequências mais evidentes. Impressiona pela concisão narrativa (o roteiro, redondinho), pela mise en scène precisa e pelo carisma dos atores.
Pessoal falando que só vale pelo começo e pelo final, mas não é bem assim... Tem toda uma relação do psicopata com uma senhora de idade que rende ótimas cenas super tensas. No geral, me impressionou muito o cuidado que o filme tem com os tempos, os ritmos, as pausas. Climão chique!
os personagens cantam frivolidades e banalidades, tentam se apresentar mas não parecem dizer muito. então jennifer hudson canta memory, e o contraste da extrema emotividade dessa canção com a superficialidade das outras é que gera a comoção. nesse sentido, não precisa de explicação: a gata escolhida só pode ser ela. filme estranho, misterioso, imperfeito e, apesar do que se diz no senso comum da internet, bastante bonito. vai virar cult com o tempo.
nós meros mortais que não lemos o livro ficamos no aguardo do mínimo que seja pra podermos nos conectar com esse povo. ainda nada. ou ficar bebeno vodka e teno pesadelo é o suficiente pra fazer 1 personagem complexo/interessante? tô de coração aberto, mas tá mei difícil.
Bela Vingança
3.8 1,3K Assista AgoraMal escrito pra diabo, o filme não entende sua própria personagem (a esquizofrenia dos looks que a Carey Mulligan desfila é só um dos problemas) e não entende seu próprio tom. Uma paleta de cores pastel e umas músicas pop chiclete até tentam disfarçar que esse filmeco na verdade se leva a sério em demasia. Se ao menos fosse o filme de vingança feminista sangrento e divertido que esse pôster perfeito prometia...
Alguém Avisa?
3.5 342 Assista AgoraTodos nós já vimos aquela cena de comédia romântica onde, em uma festa, num bar, num karaokê, a personagem central é tragada para o centro das atenções e dança, canta, tira a roupa, perde a vergonha na cara, e no processo contagia a todos a sua volta (inclusive a nós, espectadores). Vem à mente De Repente 30, O Casamento do Meu Melhor Amigo, Nunca Fui Beijada, I Feel Pretty, a lista continua... Nesse Happiest Season, em determinado momento a personagem central está no bar assistindo a um show de drag queens. Quando as rugirls descem do palco e se aproximam das nossas personagens, já imaginamos um desses momentos: Kristen Stewart e Audrey Plaza (justo ela, doidinha!), doidas de pedra, no palco, nos divertindo. Mas o que acontece é que elas no máximo cantam um trechinho da música no microfone, sentadinhas mesmo. Pra mim essa cena resume a oportunidade perdida do filme: falta a ele perder o controle, ser mais histérico; falta a vergonha alheia característica das narrativas "conhecendo o pai da noiva". Justo num filme onde as aparências são tão importantes, fiquei esperando o humor gritante que poderia vir desse desmascaramento da pose social familiar natalina. É fofo, mas tímido demais. Quando as personagens perdem a pose na frente da família toda, já nos últimos minutos, já é tarde. Mas não deixa de ser gostoso de assistir.
On the Rocks
3.3 120Filme diferente dos demais dirigidos pela Sofia Coppola, talvez mais simples, com causas e consequências mais evidentes. Impressiona pela concisão narrativa (o roteiro, redondinho), pela mise en scène precisa e pelo carisma dos atores.
Terror em Amityville
3.3 290 Assista AgoraJames Brolin é um daddy, mas esse “clássico” setentista é ruim pra diabo
Noite do Terror
3.5 219Halloween tapetinho de Black Christmas
Mensageiro da Morte
3.1 73Filme bem assustador!
Pessoal falando que só vale pelo começo e pelo final, mas não é bem assim... Tem toda uma relação do psicopata com uma senhora de idade que rende ótimas cenas super tensas. No geral, me impressionou muito o cuidado que o filme tem com os tempos, os ritmos, as pausas. Climão chique!
Killing Eve - Dupla Obsessão (3ª Temporada)
3.8 169 Assista Agoramais perdidos que os personagens só os roteiristas
Westworld (3ª Temporada)
3.6 322abandonei com gosto. tem cara de série CHIQUE mas o texto é sofrido e os personagens sem carisma. (saudades season 1, a única realmente boazona)
Cats
1.7 375 Assista Agoraos personagens cantam frivolidades e banalidades, tentam se apresentar mas não parecem dizer muito. então jennifer hudson canta memory, e o contraste da extrema emotividade dessa canção com a superficialidade das outras é que gera a comoção. nesse sentido, não precisa de explicação: a gata escolhida só pode ser ela. filme estranho, misterioso, imperfeito e, apesar do que se diz no senso comum da internet, bastante bonito. vai virar cult com o tempo.
Pássaro do Oriente
3.1 180um filme em busca de um tom e uma atriz sofrendo pra entender o que está fazendo mesmo?
Anjo Meu
3.3 92se leva a sério o tempo todo e o final é aquela chacota, parece outro filme
The Perfection
3.3 720 Assista Agoraesse fez força pra ser ruim hein
Objetos Cortantes
4.3 835 Assista Agorano ep 4.
nós meros mortais que não lemos o livro ficamos no aguardo do mínimo que seja pra podermos nos conectar com esse povo. ainda nada. ou ficar bebeno vodka e teno pesadelo é o suficiente pra fazer 1 personagem complexo/interessante? tô de coração aberto, mas tá mei difícil.