Akemi

O filme, em si, é parado, mas consegue prender o interesse de quem o assiste. Se divide em duas partes, o momento presente, mostrando Eva sendo maltratada pelos seus vizinhos e sentindo-se culpada, e flashbacks de sua vida, no qual mostram a infância e adolescência de seu filho Kevin.
Mostra o desenvolver de um psicopata, que aparentemente seria "mau" desde pequeno.
Kevin é frio, esperto, manipulador e, por fim, cruel (e lindo, mas não vem ao caso), e com isso consegue enganar todos a sua volta, até mesmo sua mãe mesmo mostrando a ela sua real personalidade. Contudo, tais características parecem ser herdadas de sua mãe, que mesmo esforçando-se para amá-lo, sente falta da vida que levava antes de começar sua família e agora se vê constantemente manipulada por seu próprio filho,

O pai e a irmã ignoram seus atos de crueldade,
Graças a sua manipulação, ninguém conseguira imaginar o desfecho da história, e acredito que se suas atitudes tivessem tido uma atenção especial poderiam procurar ajuda e evitar o final. Nas visitas a cadeia mostradas no momento presente de Eva, ela e seu filho se tratam como estranhos, o que mostra que tinham perdido (se um dia tiveram) todos os laços de mãe e filho.
Algo que admirei no filme foram sua fotografia e trilha sonora, com destaques nos tons de vermelho e músicas inquietantes denunciam o desfecho da história.