O tempo de duração é adequado, porque infelizmente os produtores ainda não perceberam que cinema é diferente de um episódio da série, de modo que há aqui excessos de personagens e um desequilíbrio no roteiro. Contudo, South Park continua afiado, embora sinta aqui uma preocupação de tentar dialogar com ambos os lados da polarização, e isso é muito bom, permeando críticas interessantes a ambos os lado.
O título brinca com o que talvez seja o filme mais conhecido de "Albert Brooks" como protagonista, "Defendig my life", traduzido no Brasil por "Um visto no céu", gravado com a icônica "Maryl Streep". Por isso, a tradução do subtítulo deste documentário no Brasil ficou muito aquém, "Rindo da vida" está longe de captar o que o filme se traduz. Confesso que não conhecia muito o ator, e o documentário basicamente é sua entrevista com o diretor Rob Reiner, etrecortado por muitas cenas pretéritas. Inicialmente, Albert Brooks ganhou destaque como um talentoso comediante de stand-up nos anos 1960 e 1970, e talvez por isso falar sobre ele tenha chamado tanta a atenção, já que há uma febre de stand-ups contemporaneamente. Brooks também é conhecido por sua carreira no cinema e na televisão, tendo dirigido e estrelado vários filmes de comédia que se destacam por seu humor inteligente, mas sinceramente, nada de genial ou revolucionário. Mesmo com depoimentos como de Spielberg e de outras figuraças de Hollywood, a sensação que fica é de um ode que não condiz com o produto. É extremamente irritante ver o documentário babar tanto o ovo do representado que se perdeu qualquer forma de naturalidade. Há depoimentos no encerramento do tipo "gostaria de ter a carreira dele", ou tratando-o como, no mínimo, gênio da comédia, inclusive comparando-o com Chaplin. OK, parece exagero, mas está tudo lá, registrado. Longe de desmerecer o homenageado, mas assim o documentário, infelizmente, perde muito sua credibilidade. É basicamente uma memória de seus trabalhos, o que faz com que tenhamos a sensação de mergulhar sobre o personagem, e não na pessoa de Albert Brooks. Logo, um documentário par ser visto como curiosidade desse grande artista, mas que absolutamente não trará nada de novo.
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South Park: Entrando no Panderverso
3.8 25O tempo de duração é adequado, porque infelizmente os produtores ainda não perceberam que cinema é diferente de um episódio da série, de modo que há aqui excessos de personagens e um desequilíbrio no roteiro. Contudo, South Park continua afiado, embora sinta aqui uma preocupação de tentar dialogar com ambos os lados da polarização, e isso é muito bom, permeando críticas interessantes a ambos os lado.
Albert Brooks: Rindo da Vida
3.1 2 Assista AgoraO título brinca com o que talvez seja o filme mais conhecido de "Albert Brooks" como protagonista, "Defendig my life", traduzido no Brasil por "Um visto no céu", gravado com a icônica "Maryl Streep". Por isso, a tradução do subtítulo deste documentário no Brasil ficou muito aquém, "Rindo da vida" está longe de captar o que o filme se traduz.
Confesso que não conhecia muito o ator, e o documentário basicamente é sua entrevista com o diretor Rob Reiner, etrecortado por muitas cenas pretéritas.
Inicialmente, Albert Brooks ganhou destaque como um talentoso comediante de stand-up nos anos 1960 e 1970, e talvez por isso falar sobre ele tenha chamado tanta a atenção, já que há uma febre de stand-ups contemporaneamente. Brooks também é conhecido por sua carreira no cinema e na televisão, tendo dirigido e estrelado vários filmes de comédia que se destacam por seu humor inteligente, mas sinceramente, nada de genial ou revolucionário.
Mesmo com depoimentos como de Spielberg e de outras figuraças de Hollywood, a sensação que fica é de um ode que não condiz com o produto. É extremamente irritante ver o documentário babar tanto o ovo do representado que se perdeu qualquer forma de naturalidade.
Há depoimentos no encerramento do tipo "gostaria de ter a carreira dele", ou tratando-o como, no mínimo, gênio da comédia, inclusive comparando-o com Chaplin. OK, parece exagero, mas está tudo lá, registrado.
Longe de desmerecer o homenageado, mas assim o documentário, infelizmente, perde muito sua credibilidade. É basicamente uma memória de seus trabalhos, o que faz com que tenhamos a sensação de mergulhar sobre o personagem, e não na pessoa de Albert Brooks. Logo, um documentário par ser visto como curiosidade desse grande artista, mas que absolutamente não trará nada de novo.