Alessa Sumie

Em comparação ao filme do Superman anterior, O Homem de aço, como retratado na nova versão, é muito mais interessante e envolvente. Logo no começo, você já se depara com uma parte muito pouco retratada nas versões anteriores: O planeta de origem de Clark. É mostrado o planeta de onde ele veio, o porque ele veio e como o planeta foi destruído. Gostei muito disso. E, depois é mostrada todas as implicações que uma criança de outro planeta poderia passar. O homem de aço era ridicularizado, posto de lado e era motivo de chacota por muitos na escola. Algo totalmente contraditório com o que poderia se esperar de um futuro herói e salvador da terra, Que, aos 30 anos decide mostrar a humanidade os seus 'poderes' e assim, se sacrificar pela terra.
O ator, Henry Cavill, que finalmente conseguiu um papel depois de tantas tentativas de estrear na tela (Como, Batman, James Bond e o Superman anterior) conseguiu passar a personalidade serena e humilde da sua personagem. Só achei que poderia ter tido mais ação e menos surra nele, o superman apanha tanto, mas tanto que dá até dó. Não sabia que o par escolhido para esse filme tinha sido a Amy Adams, amei a escolha e prefiro mil vezes ela à anterior.

Há alguns títulos que simplesmente não precisam ser adaptados para outras línguas, ''Don Jon- Como Não perder essa mulher'' poderia ter permanecido apenas com o título original de Don Jon. Mas, ao assistir o filme, e entender a sua mensagem, coisas como crítica ao título são relevadas.
Jon, é viciado em pornografia. É charmoso, cuida do corpo e sempre consegue levar alguma acompanhante para a cama após uma noitada. Mesmo assim, acredita em sua filosofia de que ''Nenhuma relação sexual supera um bom pornô'' e continua a levar a sua rotina - algo muito bem retratado no filme - normalmente. Até que, uma noite encontra a sua mulher nota 10, Bárbara (Scarlett Johansson) e se submete a seus critérios para poder levá-la pra cama, começando então um relacionamento com ela.
Não vou mentir que, achei o filme apelativo em algumas cenas, onde cenas de filmes pornôs são mostradas. Achei um poco desnecessário. O ator/diretor Joseph Gordon-Levit se garantiu tanto na atuação como na direção de seu filme. Retratou bem a personalidade vazia e fútil da personagem e conseguiu fechar o filme com uma crítica pouca retratada no cinema: a influência que a pornografia possui nos relacionamentos físicos e emocionais dos viciados. E, também em relação aos confessionários, na religião. Onde faz parte da rotina de jon confessar todos os seus pecados do vício na pornografia e relações sexuais fora do casamento para o padre e, sempre recebe as mesmas ''punições'' para se lavar dos pecados. Por esses e outros motivos que Joseph conseguiu fazer uma sátira em uma comédia romântica que, é definitivamente diferente das outras.