último episódio salva a temporada. porque antes eu fiquei realmente sem saber o que aconteceu. saiu o pessoal do roteiro, da produção, da câmera gente? foi a pandemia? muito muito estranha, ainda mais pra última temporada de uma série de alto nível como tal.
a parte até em que a "criança" nasce é surpreendente, como passa rápido e vai por caminhos que não se pensa.
sabe o filme que vai por um lado e depois simplesmente vai por outro? excelente. marjorie realmente é uma das melhores atrizes do brasil. já a segunda parte tem pontos interessantes e marcantes mas no geral poderia ser muito mais curta, o que deixaria o filme muito mais unido. do mais, muito bom ver um filme nacional que caminhe nesse gênero.
mistura de emoções ao sair do cinema depois de quase dois anos sem entrar em uma sala. les olympiades foi uma escolha perfeita pra sair da sala meio perdida, meio encantada, meio dentro da tela ainda. muito bom!
é o segundo filme do Brisseau que eu começo achando que vou me entreter com as histórias que vão e voltam, como nos de Rohmer e dou de cara no chão. o desapontamento nesse aqui não é pelo filme, é pela vida mesmo.
acho fascinante como fotógrafos e fotógrafas tem um certo dom de fotografar pessoas desconhecidas na rua. como um dos comentaristas falou sobre encontrar a distância correta entre o longe demais e o perto demais, é um tipo de dom mesmo. gostei muito da obra da vivian maier mas a direção e a narração do maloof me incomoda um pouco não sei exatamente o porquê.
demorei pra assistir mas fui ver hoje com a cabeça achando que ia ser um filme tranquilo, pra distrair a cabeça, ver pessoas conversando, saindo, se relacionando como não tá dando pra fazer agora. mas acabei indo pra outro lugar. muito bom de toda forma.
Já tinha me deparado com a capa desse filme desde o ano passado e ela me tocava de alguma forma, mas acabei deixando passar. Alguns meses atrás ele tava no CineSesc e toda vez que olhava pra ele e pensava em assistir acabava desistindo. E então semanas atrás acabei me deparando com esse poster que tá aqui na descrição e fiquei procurando esse filme pra assistir e não encontrava nada além do Vimeo. Por sorte, hoje ele ficou disponível numa Mostra de Cinema Indígena e estranho, que da mesma forma que ficava olhando ele anteriormente fiquei postergando a hora de sentar e assistir até de noite.
Pensando sobre esses espaços, esses adiamentos em relação ao filme me fez condensar a ideia de como me sentia extremamente incomodada ao longo do filme, pelo dilema do protagonista no geral, pela violência e pela forma como a cidade representada no filme, assim como as pessoas que estão nela são ora ridículas ora egocêntricas. Começar o filme imerso na vida, nos problemas diários e nas questões também mais complexas dos Krahô da Pedra Branca e em determinado momento redirecionar o olhar em relação a essa cidade é extremamente incômodo, porque sou atravessada e afirmo com ou sem intenção essa forma de vida feia, ambiciosa e prepotente.
Se o que atingia o IIhjãc era algo que ele não conseguia fugir, apesar de tentar bastante, o que esse filme me atinge é a tentativa de fuga dos problemas em relação às questões indígenas no Brasil seja do genocídio passado ou da guerra sem fim que nunca deixou de ser travada como Krenak coloca. Esse filme é incômodo porque ele mexe nessa ferida que gosta de permanecer em silêncio.
Obs. A cena inicial é uma das coisas mais bonitas que vi no cinema.
Poucas vezes vi uma fotografia tão bonita. Tem umas questões estranhas mas como fã do Bowie acho que é um filme com ele como ponto principal e nessa questão é uma experiência maravilhosa.
Sinto um mal-estar em assistir filmes em que Portugal aparece enquanto personagem. Senti a mesma sensação ao ver Lisbon story do Wenders, um cineasta que particularmente admiro. Ambos os filmes tem belas fotografias, enredos que brincam com a utilização do filme dentro do filme e Lisboa com força enquanto personagem. É extremamente incômodo ver como muitos detalhes demonstram a persistência de um certo orgulho português nos seus tempos de grandes navegações e exploração colonial. Como, de um azulejo, objetos, louças, casas, se percebe mais ou menos verdadeiramente a vivacidade de um nacionalismo “conquistador” referente aos territórios considerados por eles desbravador e descobertos, como o Brasil. É estranho e corrói por dentro de certa maneira imaginar que institucionalmente e talvez popularmente até hoje Portugal não repense a sua história e suas ações para com as populações que explorou e genocidou. Pelo contrário, evoquem uma memória nostálgica de passado glorioso que não teve nada de heróico, mas criminoso. Com isso, não pretendo afirmar que toda a população portuguesa evoque essa memória, para pensar de forma mais complexa sobre o caso seria minimamente necessário ter um conhecimento maior do cinema português, o que não é o meu caso pelo menos no momento. O que coloco aqui é como foi talvez estranho sentir pessoalmente um torpor, um formigamento, uma dor ao ver filmes tão bonitos esteticamente e me perguntar o por que. E então compreender que detalhes nessa cidade marítima e muito bonita tem traços fortes de seu passado violento e que não parece se esforçar nem um pouco para se pensar.
A maior surpresa foi ver agora que foi um homem que dirigiu. Os movimentos de câmera traziam uma intimidade muito forte entre as personagens e uma relação aproximadora entre nós e elas, senti que algo assim só seria possível por uma presença feminina que orquestrasse tudo isso de forma tão natural. Gosto demais dessa fotografia que contempla o azul e rosa nesses lindos dias de sol. Foi um momento bom de ver esse filme considerando tanto tempo sem ver o mar.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (6ª Temporada)
4.1 204último episódio salva a temporada. porque antes eu fiquei realmente sem saber o que aconteceu. saiu o pessoal do roteiro, da produção, da câmera gente? foi a pandemia? muito muito estranha, ainda mais pra última temporada de uma série de alto nível como tal.
Criminal: França
3.6 17 Assista Agoraachei muito bem escrito. adoraria ver mais, pena que são só três episódios :((
As Boas Maneiras
3.5 648 Assista Agoraacho absurdo como
a parte até em que a "criança" nasce é surpreendente, como passa rápido e vai por caminhos que não se pensa.
Imóveis de Luxo em Família (1ª Temporada)
4.1 7muito legal! eu sou muito apaixonada pelo Louis mds! <3
Paris, 13° Distrito
3.8 32 Assista Agoramistura de emoções ao sair do cinema depois de quase dois anos sem entrar em uma sala. les olympiades foi uma escolha perfeita pra sair da sala meio perdida, meio encantada, meio dentro da tela ainda. muito bom!
Tom na Fazenda
3.7 368 Assista Agoraai gente é ruim demais, não dá. já tinha visto três do dolan e tinha gostado demais mas esse pelo amor de deus viu
A Vida Como Ela É
3.9 7é o segundo filme do Brisseau que eu começo achando que vou me entreter com as histórias que vão e voltam, como nos de Rohmer e dou de cara no chão. o desapontamento nesse aqui não é pelo filme, é pela vida mesmo.
Fleabag (2ª Temporada)
4.7 889 Assista Agoraesse padre quebrou meu coração deus abençoe
A Fotografia Oculta de Vivian Maier
4.4 106acho fascinante como fotógrafos e fotógrafas tem um certo dom de fotografar pessoas desconhecidas na rua. como um dos comentaristas falou sobre encontrar a distância correta entre o longe demais e o perto demais, é um tipo de dom mesmo. gostei muito da obra da vivian maier mas a direção e a narração do maloof me incomoda um pouco não sei exatamente o porquê.
Caterina
3.6 2queria muito continuar vendo essa história. providencia um longa ai sallitt!
Fourteen
3.3 9 Assista Agorademorei pra assistir mas fui ver hoje com a cabeça achando que ia ser um filme tranquilo, pra distrair a cabeça, ver pessoas conversando, saindo, se relacionando como não tá dando pra fazer agora. mas acabei indo pra outro lugar. muito bom de toda forma.
Felizes Juntos
4.2 261 Assista Agorauau!
Marselha
3.2 7 Assista Agoraimpressionada como um filme pode ter tanto potencial no início e se perder do meio pro final.
A coroação de uma rainha
1Onde encontrar?
Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos
4.1 26Já tinha me deparado com a capa desse filme desde o ano passado e ela me tocava de alguma forma, mas acabei deixando passar. Alguns meses atrás ele tava no CineSesc e toda vez que olhava pra ele e pensava em assistir acabava desistindo. E então semanas atrás acabei me deparando com esse poster que tá aqui na descrição e fiquei procurando esse filme pra assistir e não encontrava nada além do Vimeo. Por sorte, hoje ele ficou disponível numa Mostra de Cinema Indígena e estranho, que da mesma forma que ficava olhando ele anteriormente fiquei postergando a hora de sentar e assistir até de noite.
Pensando sobre esses espaços, esses adiamentos em relação ao filme me fez condensar a ideia de como me sentia extremamente incomodada ao longo do filme, pelo dilema do protagonista no geral, pela violência e pela forma como a cidade representada no filme, assim como as pessoas que estão nela são ora ridículas ora egocêntricas. Começar o filme imerso na vida, nos problemas diários e nas questões também mais complexas dos Krahô da Pedra Branca e em determinado momento redirecionar o olhar em relação a essa cidade é extremamente incômodo, porque sou atravessada e afirmo com ou sem intenção essa forma de vida feia, ambiciosa e prepotente.
Se o que atingia o IIhjãc era algo que ele não conseguia fugir, apesar de tentar bastante, o que esse filme me atinge é a tentativa de fuga dos problemas em relação às questões indígenas no Brasil seja do genocídio passado ou da guerra sem fim que nunca deixou de ser travada como Krenak coloca. Esse filme é incômodo porque ele mexe nessa ferida que gosta de permanecer em silêncio.
Obs. A cena inicial é uma das coisas mais bonitas que vi no cinema.
O Homem Que Caiu Na Terra
3.3 132Poucas vezes vi uma fotografia tão bonita. Tem umas questões estranhas mas como fã do Bowie acho que é um filme com ele como ponto principal e nessa questão é uma experiência maravilhosa.
Ao Caminhar Entrevi Lampejos de Beleza
4.6 32quero muito ver! pelo que soube está no making off. Se alguém puder enviar um convite ficaria imensamente agradecida <3
Aleluia, o canto infinito do Tincoã
3.9 9ouvir seu Mateus Aleluia é por si só lindo.
Felicidade
3.5 12queria muito ver de novo se alguém souber onde por favor me avisa!
Baba Aziz - O Príncipe Que Contemplava Sua Alma
4.2 25fotografia estonteante e ensinamentos pra vida. descobri depois de assistir que era uma trilogia. correndo pra ver os dois anteriores!
A Cidade Branca
4.0 12Sinto um mal-estar em assistir filmes em que Portugal aparece enquanto personagem. Senti a mesma sensação ao ver Lisbon story do Wenders, um cineasta que particularmente admiro. Ambos os filmes tem belas fotografias, enredos que brincam com a utilização do filme dentro do filme e Lisboa com força enquanto personagem. É extremamente incômodo ver como muitos detalhes demonstram a persistência de um certo orgulho português nos seus tempos de grandes navegações e exploração colonial. Como, de um azulejo, objetos, louças, casas, se percebe mais ou menos verdadeiramente a vivacidade de um nacionalismo “conquistador” referente aos territórios considerados por eles desbravador e descobertos, como o Brasil. É estranho e corrói por dentro de certa maneira imaginar que institucionalmente e talvez popularmente até hoje Portugal não repense a sua história e suas ações para com as populações que explorou e genocidou. Pelo contrário, evoquem uma memória nostálgica de passado glorioso que não teve nada de heróico, mas criminoso. Com isso, não pretendo afirmar que toda a população portuguesa evoque essa memória, para pensar de forma mais complexa sobre o caso seria minimamente necessário ter um conhecimento maior do cinema português, o que não é o meu caso pelo menos no momento. O que coloco aqui é como foi talvez estranho sentir pessoalmente um torpor, um formigamento, uma dor ao ver filmes tão bonitos esteticamente e me perguntar o por que. E então compreender que detalhes nessa cidade marítima e muito bonita tem traços fortes de seu passado violento e que não parece se esforçar nem um pouco para se pensar.
Winona
3.8 10 Assista AgoraA maior surpresa foi ver agora que foi um homem que dirigiu. Os movimentos de câmera traziam uma intimidade muito forte entre as personagens e uma relação aproximadora entre nós e elas, senti que algo assim só seria possível por uma presença feminina que orquestrasse tudo isso de forma tão natural.
Gosto demais dessa fotografia que contempla o azul e rosa nesses lindos dias de sol.
Foi um momento bom de ver esse filme considerando tanto tempo sem ver o mar.
Fronteiras
3.9 2Direção: Apolline Traoré
Cacaso na Corda Bamba
4.6 2aaa cacaso!